Flamengo se deu mal no chaveamento do Mundial? Se seguir jogando assim, não necessariamente
Rubro-negros deixam a primeira fase do Mundial em primeiro lugar do grupo e invictos
DIRETO DOS ESTADOS UNIDOS – Mesmo com o empate com o Los Angeles FC (1 a 1), nesta terça-feira, em Orlando, dá para afirmar que o Flamengo foi consistente nos três jogos que fez na primeira fase da Copa do Mundo de Clubes, o Mundial da Fifa.
Mas, apesar dos bons resultados, o Flamengo teoricamente, não teve sorte no chaveamento. O Rubro-Negro vai enfrentar o Bayer de Munique nas oitavas de final do torneio.
A situação do clube carioca é inversa à do Palmeiras, por exemplo. O time do técnico Abel Ferreira foi muito irregular na fase de grupos. Mas vai enfrentar o Botafogo na próxima fase. Um rival que, por difícil que seja, ao menos é muito bem conhecido.
Futebol bem organizado
Era de se imaginar que a partida contra o LAFC ficasse um nível abaixo dos outros dois compromissos. O time, afinal, vinha de uma virada histórica sobre o Chelsea (3 a 1), e com a vaga assegurada. Mesma assim, quando decidiu intensificar o ritmo, o Flamengo sobrou em campo.
Contra o Bayer, é de se imaginar que os níveis de aplicação tática e concentração da equipe serão maiores. E é com base nisso que o torcedor do Flamengo pode alimentar esperanças.
Contra Esperance e os Azuis de Londres, o time do técnico Filipe Luís mostrou-se muito organizado e sólido do ponto de vista emocional.
Em especial contra o Chelsea, a equipe manteve-se bem ajustada e tranquila quanto à manutenção de seu modo de jogar. E virou o jogo com naturalidade.
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Bolas na trave, time misto e foco reduzido
Garantido nas oitavas, Filipe Luís poupou jogadores contra a equipe norte-americana, em relação ao seu time ideal.
Na defesa, Wesley, Léo Pereira e Ayrton Lucas saíram para as entradas de Varela, Léo Ortiz e Alex Sandro. A dupla de volantes foi Evertton Araújo e Allan, em vez de Pulgar e Jorginho. E, na frente, Pedro e Cebolinha começaram nas vagas de Plata e Gerson.
O resultado foi um time que acertou menos do que a média usual da equipe, em um efeito natural da falta de entrosamento. Mesmo assim, os cariocas não deram respiro ao time da Califórnia.
Só na trave, foram cinco bolas. No fim do jogo, as estatísticas apontaram 19 chutes e 67% de posse de bola para a equipe carioca Se, como no boxe, houvesse vitória por pontos no futebol, o Flamengo deixaria o campo com três pontos.
Mas, como o esporte em Orlando era futebol, o time entrará na fase eliminatória da Copa com um empate no bolso.
