Ministro do Esporte da Itália descarta público nesta temporada e visa abertura parcial para setembro
Apesar de os clubes da Serie A, depois de uma reunião com a liga, expressarem seu desejo de receber jogos com público limitado antes do fim da atual temporada, a abertura parcial dos estádios na Itália deverá ficar mesmo para a campanha 2020/21. Em sabatina no senado nesta quinta-feira (16), o ministro do Esporte do país, Vincenzo Spadafora, apresentou seu compromisso de contar com público nas arquibancadas a partir de setembro, na nova temporada.
[foo_related_posts]“A emergência sanitária nos forçou a bloquear tudo, e então, gradativamente, conseguimos começar novamente. Nosso cuidado nos permitiu retomar, por fim competindo novamente. Hoje, em frente ao ministro da Saúde e ao Comitê Técnico Científico (CTS), devemos continuar nessa linha de prudência que nos permitir reabrir as atividades esportivas e, se for o caso, nos prepararmos para ter todas as condições para reabrir os estádios em setembro”, defendeu Spadafora.
O ministro descarta que seja possível, de maneira segura, permitir mais de dez mil pessoas nos estádios, mas dá a entender que acredita que um número menor seria, sim, seguro, ainda que seja necessário estudar como seria a gestão do fluxo de uma multidão de alguns milhares em um só local.
“É verdade que haverá condições para permitir que um número limitado de torcedores entre nos estádios, mas o perigo seria permitir dez mil ou 12 mil espectadores entrando no mesmo lugar. Seria necessário entender como controlar este fluxo. No momento, estamos a pouco mais de duas semanas do fim do campeonato, e seria difícil organizar isso junto com a Federação Italiana e as ligas (a tempo desta temporada).”
Spadafora conclui, então, que é seu compromisso por em prática este plano para setembro de 2020.
Desde o último fim de semana, a França passou a permitir público de até cinco mil pessoas nos estádios, e o primeiro jogo nessas condições foi o amistoso entre Le Havre e PSG, que terminou em goleada por 9 a 0 para os parisienses. A liberação parcial deverá valer para o início da Ligue 1, em agosto, e até lá o limite poderá ser até mesmo aumentado.
