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Juventus jogou com Cuadrado, Dybala, Mandzukic e Higuaín e fez funcionar

Jogar com dois centroavantes e quatro jogadores essencialmente ofensivos é possível? A Juventus conseguiu. Colocou em campo seus três principais atacantes: Paulo Dybala, Mario Mandzukic e Gonzalo Higuaín. E ainda jogou com Juan Cuadrado por um dos lados. Parece uma formação extremamente ofensiva, que poderia dar muito espaço para os adversários. Não foi o que aconteceu. O que se viu em campo foi muita dedicação dos jogadores e um esquema que funcionou, com Higuaín e Mandzukic se esforçando muito. O placar acabou ajudando: 2 a 0, com dois gols dos atacantes.

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O esquema, no papel, era o 4-2-3-1. Cuadrado jogou pelo lado direito da linha de três jogadores atrás do atacante, com Dybala pelo meio e Mandzukic pela esquerda. Na prática, Higuaín, o jogador mais avançado, recuava marcando, inclusive pelo lado do campo. Por vezes, ele voltava ajudando Cuadrado pelo lado direito.

Sem a bola, a Juventus marcava forte, com todos os 11 jogadores. Ninguém ficava só olhando. Foi comum ver durante o primeiro tempo os 11 jogadores voltarem até o campo de defesa quando a Lazio atacava. Algumas vezes, todos os jogadores estavam atrás da linha da bola.

O que facilitou tudo isso foi o início do jogo. Os 17 primeiros minutos definiram o jogo. Logo a cinco minutos, Dybala completou com um bonito chute a boa jogada trabalhada pela Juve. Aos 17, Higuaín completou cruzamento de Cuadrado e marcou 2 a 0.

Daí em diante, claro, a proposta se tornou mais fácil de ser realizada. Mas é importante ver como os jogadores se esforçaram no gramado para fazer com que o esquema funcionasse. Não teve jogador olhando o adversário jogar quando o time tinha sem a bola. Todos marcando, mesmo sem pressão alta. Um ponto importante para o sucesso do esquema, que talvez não se repita em todos os jogos, mas fica como uma opção interessante para o técnico Massimiliano Allegri.

 

Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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