A Fiorentina prestou um tributo digno da grandeza de Astori nos cinco anos sem o capitão
A Fiorentina fez uma série de homenagens a Davide Astori no sábado, enquanto Chiellini dedicou seu gol ao ex-companheiro de zaga na seleção
O final de semana seria de lembranças na Itália. Neste sábado, completaram-se cinco anos do falecimento de Davide Astori. E algumas homenagens bastante simbólicas aconteceram em memória do ex-zagueiro. Na partida entre Fiorentina e Milan, pela Serie A, o jogo seria paralisado para que todos aplaudissem o antigo capitão. A vitória da Viola por 2 a 1 tornaria a ocasião ainda mais significativa. Já nos Estados Unidos, um gesto bonito foi protagonizado por Giorgio Chiellini, que não se esqueceu de seu antigo companheiro de zaga na seleção após anotar um gol.
A memória de Astori permanece bastante forte em Florença. O jogador havia criado uma enorme identificação com a Fiorentina e possuía uma ótima relação com os torcedores, quando faleceu de maneira repentina, por um problema cardíaco. As homenagens são costumeiras nas arquibancadas do Artemio Franchi. E esse carinho se expressou de maneira mais forte no duelo contra o Milan.
As primeiras ações aconteceram durante a entrada dos times em campo, quando o telão exibiu imagens de Astori e um enorme bandeirão foi estendido nas arquibancadas. Muitos torcedores choraram. Depois disso, a bola parou de rolar aos 13 minutos, referência à camisa usada pelo beque, para que todos aplaudissem Astori. Nas arquibancadas, muitas pessoas exibiam bandeiras e cartazes em tributo ao jogador. Também em campo os jogadores e as comissões técnicas aplaudiam. Já o nome Davide era gritado em uníssono.
Nos Estados Unidos, o tributo foi protagonizado por Chiellini. O zagueiro anotou seu primeiro gol na Major League Soccer, com a camisa do Los Angeles FC. Foi o primeiro tento na vitória por 3 a 2 sobre o Portland Timbers. O veterano bateu continência em referência a Astori e depois apontou aos céus, antes de ser abraçado pelos companheiros.
“A comemoração é para um antigo companheiro que faleceu há cinco anos. Pensei nele nesta manhã. Não sei se é um sinal, destino ou qualquer coisa, mas queria comemorar para ele, ele está sempre na minha cabeça. Algumas vezes penso por que isso aconteceu, mas não há uma razão. Neste momento, eu penso como tenho sorte e tento aproveitar a vida e viver o melhor possível, porque não há certeza sobre o futuro”, afirmou Chiellini, depois da partida, com os olhos marejados.