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Diabaté quis roubar a cena, mas Dybala não deixou: vitória da Juve

Até agora, a Juventus lamenta o quanto Cristiano Ronaldo a perturbou no meio de semana, tornando, no mínimo, bem difícil alcançar a vaga nas semifinais da Liga dos Campeões. Neste sábado, abrindo a 31ª rodada do Campeonato Italiano, a Juve novamente teve um personagem que lhe deu bastante trabalho: o atacante Cheick Diabaté, autor de dois gols que fizeram o Benevento sonhar em impor mais um tropeço à líder da Serie A. Aí entraram os destaques: Paulo Dybala já marcara dois gols, Gonzalo Higuaín e Douglas Costa vieram a campo, e por fim o time se aliviou com a vitória por 4 a 2, fora de casa, mantendo alguma tranquilidade na primeira posição.

Do jeito que a partida começou, parecia que a Juventus teria um jogo tranquilo no estádio Ciro Vigorito. Símbolo disso foi o belíssimo gol com que Dybala abriu o placar, aos 18 minutos. Após bonita jogada individual de Alex Sandro, Juan Cuadrado deu a bola ao argentino, que arriscou de esquerda. Chute colocado e preciso, bola no alvo, sem chances para o goleiro Christian Puggioni, deixando a Juve na frente.

O que não quer dizer que o Benevento fraquejou. Aos 22 minutos, Sandro arriscou da entrada da área, e Wojciech Szczesny defendeu. Dois minutos depois, porém, o lanterna da Serie A comemorou: Filip Djuricic chutou da entrada da área, e Szczesny rebateu. A sobra ficou com Guilherme, na área, e este cruzou para Cheick Diabaté finalizar na pequena área e fazer 1 a 1.

A Juve seguiu tentando. Aos 33, Cuadrado dominou livre na área, mas chutou torto, para fora. Aos 36, após disputar a bola com Bacary Sagna, Mario Mandzukic até fez o gol, mas ele foi anulado, por toque de mão do croata. Porém, nos longos seis minutos de acréscimo, mais um momento controverso rendeu o segundo gol dos visitantes de Turim. Aos 48, Miralem Pjanic dominou a bola na área, fez um primeiro drible, e caiu na área após contato com Berat Djimsiti. O juiz Fabrizio Pasqua decidiu olhar o monitor de vídeo. Três minutos depois, decidiu: pênalti. E Dybala bateu para o 2 a 1.

Tranquilidade? Que nada: Diabaté reapareceu para atormentar a defesa bianconera. Aos sete minutos do segundo tempo, empatou o jogo: após escanteio de Nicolas Viola, o atacante subiu sozinho e cabeceou no contrapé de Szczesny. Com a situação difícil, mais um titular entrou no time juventino: Gonzalo Higuaín. Mas quem se consolidou como o destaque foi justamente quem já vinha ocupando tal papel na Juve: Dybala. Aos 29, Higuaín foi derrubado na área por Viola, Fabrizio Pasqua marcou o pênalti, e o camisa 10 fez seu terceiro gol. E aos 37 minutos, o belo gol de Douglas Costa – driblando dois, trazendo a bola da direita para o meio e completando com chute no ângulo direito de Puggioni – decretou que o protagonismo de Diabaté fora só um susto a perturbar a vitória da Juventus.

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