55 mil lugares, inauguração em 2017: é a nova casa da Roma
A Roma já sabe para onde se mudará em quatro. Nesta segunda, o clube anunciou os planos para seu futuro estádio. Ele será construído no bairro de Tor di Valle, região sudoeste da capital italiana, no local onde está um hipódromo. A arena terá 55 mil lugares e tem inauguração prevista para 2017.
Ainda não há um esboço do estádio, mas já se sabe que será financiado pela iniciativa privada, terá restaurantes, shopping e conjunto comercial e que seu projeto estará a cargo de Dan Meis. O arquiteto norte-americano se notabilizou por trabalhar em diversas arenas esportivas nos Estados Unidos, como Staples Center (Los Angeles), Safeco Field (Seattle), Miller Park (Milwaukee) e Paul Brown (Cincinnati).
A instalação será a parte principal de vários projetos futuros para o clube. Além do estádio próprio, a Roma também deve construir um novo centro de treinamento. Para Francesco Totti, capitão do clube, “é um sonho de todos os torcedores há muito tempo”.
Mas o comentário mais significativo do anúncio veio ed Gianni Alemanno, prefeito de Roma. “Os nossos estádios são os mais velhos e menos modernos. Está é uma oportunidade única, econômica e culturalmente, para chegar ao nível de outros países europeus”, disse.
Sim, o futebol italiano se ressente demais da defasagem conceitual de seus estádios. Quase todos são públicos, e acabam tendo exploração econômica muito baixa pelos clubes. Além disso, a capacidade de realizar investimentos de modernização é mais limitada.
A Juventus adotou um novo modelo há duas temporadas e deu um salto na relação com seus torcedores e no faturamento. A Roma, dirigida pelo americano James Pallotta, quer ir pelo mesmo caminho.