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Modificado, Liverpool conta com gol de Elliott de fora da área e um bom primeiro tempo para avançar na FA Cup

Os Reds venceram o Wolverhampton por 1 a 0 no estádio Molineux, pelo replay da terceira rodada da Copa da Inglaterra

A exigência física está na lista de problemas do Liverpool nesta temporada, e não foi surpresa ver que Jürgen Klopp escalou uma equipe titular bastante modificada para enfrentar o Wolverhampton nesta terça-feira, pelo replay da terceira rodada da Copa da Inglaterra. Os Reds conseguiram ser um time mais coeso no primeiro tempo, antes de sofrerem um pouco mais no segundo, quando a falta de pontaria crônica dos Lobos impediu um novo empate. Um gol de Harvey Elliott de fora da área garantiu a vitória por 1 a 0 e o vice-campeão inglês na próxima fase, contra o Brighton, fora de casa.

O Liverpool tentará uma pequena revanche contra o Brighton, depois do que Klopp descreveu como o “pior jogo que ele já viu” no último fim de semana, quando seu time foi derrotado por 3 a 0 no Amex Stadium. Isso depois de ter apenas empatado por 2 a 2 com o Wolverhampton em Anfield, provavelmente o resultado que o técnico menos desejava porque o forçou a disputar mais uma partida em um calendário já apertado por causa da Copa do Mundo.

Klopp lidou com isso rodando o seu time titular. Kelleher foi titular debaixo das traves, após Alisson falhar em Anfield contra os Lobos, atrás de uma defesa com James Milner na lateral direita e Tsimikas na esquerda. O garoto Stefan Bajcetic começou no meio, com Thiago, um dos poucos titulares, e Naby Keita. Harvey Elliott e Fábio Carvalho flanquearam Cody Gakpo.

Talvez pelas pernas mais frescas, ou por ter mais juventude na linha ofensiva, o Liverpool conseguiu pressionar bem coletivamente no primeiro tempo, forçar erros e não sofreu tanto na defesa quanto vem acontecendo. Foi uma etapa mais parecida com o futebol que apresentou na temporada passada, embora longe de avassaladora. Gerou o único gol da partida, com Elliott pegando José Sá adiantado com um chute de canhota de fora da área.

Julen Lopetegui reclamou de um toque no cotovelo de Gomez no início da jogada, que foi checado pelo assistente de vídeo e não gerou um pedido de revisão no monitor. Em busca de seu primeiro gol pelo Liverpool, Gakpo mandou por cima do travessão, e Traoré teve uma das poucas escapadas do Wolverhampton, pela direita, antes de mandar para fora, depois de receber um lançamento nas costas de Tsimikas.

Essas escapadas ficaram mais frequentes no segundo tempo, mas pesou a falta de pontaria do pior ataque da Premier League – 12 gols em 19 jogos. O Liverpool ficou mais acuado, mal teve contra-ataques e finalizou apenas duas vezes, para fora. A jogada mais perigosa saiu aos 45 minutos, com um chute cruzado de Curtis Jones. Nem a entrada de Mohamed Salah mudou muito o panorama.

Para a sua sorte, as alterações de Lopetegui também não surtiram tanto efeito. Ele lançou Semedo, Matheus Nunes, Daniel Podence, Matheus Cunha e Diego Costa. Um cruzamento de Traoré para Jiménez, na boca do gol, gerou bastante perigo, mas o mexicano não cabeceou direito e Gomez conseguiu desviar. Matheus Cunha fez Kelleher trabalhar com uma testada fraca, mas poucas chances claras foram criadas, e o Liverpool sobreviveu.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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