Guardiola responde a especulações: “Como técnico, meu tempo no Barcelona acabou”
O Barcelona viveu uma semana de fervura na sua política. Pep Guardiola de volta se for eleito. O técnico, atualmente no Manchester City, fez questão de ser claro que o seu tempo no clube catalão acabou. Ele tem contrato com o clube inglês até o final desta temporada.
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“Como técnico do Barcelona, o meu tempo acabou”, disse Guardiola, depois da vitória do Manchester City sobre o Sheffield United. “Eu vivi o meu período lá. Ronald Koeman está lá, eu o respeito. Ele é um grande amigo meu. Isso pertence a outras pessoas”, continuou o catalão. “Eu estou aqui, estou incrivelmente feliz aqui, eu ainda tenho desejo de fazer isso bem”.
Koeman e Guardiola foram companheiros como jogadores no Barcelona, quando conquistaram inclusive o primeiro título de Champions League do clube, em 1991/92. É a primeira passagem do treinador neerlandês como técnico do clube, depois de sua passagem como jogador de 1989 a 1995. Guardiola, que é formado na base do Barcelona, jogou pelo clube em 1990 a 2001.
Como técnico, Guardiola ficou no Barcelona de 2008 a 2012, quando deixou o clube com 14 troféus conquistados. Dois deles foram Champions League, nas temporadas 2008/09 e 2010/11. O treinador teve um ano sabático, mas isso durou poucos meses.
Em janeiro de 2013, ele foi anunciado como próximo técnico do Bayern de Munique e assumiu logo depois da tríplice coroa do clube com Jupp Heynckes. Conseguiu muitos títulos pelos bávaros, com três Bundesligas e duas Copas da Alemanha. Não ter ido além das semifinais na Champions League foi motivo de crítica, porém. Em 2016, foi para o Manchester City, onde está até hoje, e conquistou duas ligas, três Copas da Liga, uma Copa da Inglaterra e apenas quartas de final da Champions League, novamente algo pelo qual o treinador é criticado.
Com seu contrato chegando ao fim em junho de 2021, final da atual temporada, as especulações sobre o seu futuro aumentam. Ainda mais porque é a primeira vez que ele inicia uma quinta temporada pelo mesmo clube, algo que não aconteceu nem no Barcelona, onde ele ficou por quatro anos.