Premier League

Conte: “Tenho mais talento como treinador do que tinha como jogador”

Ninguém reclamaria de uma carreira de jogador como a de Antonio Conte: 13 anos na Juventus, capitão, cinco títulos italianos, uma Champions League, Copa do Mundo e Eurocopa no currículo.  E olha que ele não era o mais talentoso dos italianos. Não era grosso, mas também não era craque. Compensava com muita paixão e dedicação, mais ou menos como atua junto com seus comandados a partir do banco de reservas, agora que veste terno e desenha na prancheta.  O técnico do Chelsea afirmou que leva mais jeito para esta segunda etapa da sua vida do que para a de jogador.

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Como treinador, Conte foi tricampeão italiano com a Juventus, comandou a seleção da Itália e venceu a Premier League pelo Chelsea. “Se você me visse como jogador, eu sempre mostrei muita paixão”, afirmou. “Meu talento como jogador era médio, mas eu tinha coração e vontade de vencer para superar minhas limitações. Eu transferi a minha paixão para a carreira de treinador, mas tenho mais talento como técnico do que tinha como jogador”.

Prestes a completar 48 anos, na próxima segunda-feira, Conte faz um balanço positivo da sua carreira com a bola nos pés. “Eu sabia que seria difícil me tornar um grande jogador, mas joguei 20 anos em um bom nível. Ser capitão e vencer tanto pela Juventus, jogar por 20 anos, jogar Copa do Mundo e Eurocopa… acho que foi uma boa carreira, não? Eu era um bom jogador”, avaliou.

A paixão pelo jogo é expressa por Antonio Conte vibrando, correndo e, muitas vezes, xingando na linha lateral do gramado, um desgaste além do que se pode imaginar para o treinador. “Durante o jogo, eu tento ficar junto com meus jogadores nas situações positivas e negativas. Quando termina o jogo, estou destruído. Eu perco de dois a três quilos por partida”, encerrou.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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