Premier League

De volta à realidade da Premier League, Chelsea tenta não cavar mais o fundo do poço

Bem nas copas, o Chelsea precisa se ligar na realidade da Premier League e, pela primeira vez nesta edição, vencer três jogos seguidos

A realidade bate à porta do Chelsea neste sábado (12) e a Premier League dá as caras ao time após dois jogos fora da competição, um pela Copa da Inglaterra e depois outro pela Copa da Liga Inglesa. Bem nos torneios de mata-mata, os Blues penam para voltar a serem relevantes em um campeonato no qual outrora já foram dominantes e que, pela segunda temporada consecutiva, parece que ficarão estagnados no meio da tabela, sem classificação a nenhuma competição continental.

O adversário deste sábado também é de Londres, mas seria exagero falarmos em clássico. Acontece que o Fulham está louco para fungar no cangote do Chelsea e a partida de hoje pode diminuir de quatro para um ponto a distância entre os dois times londrinos na tabela de classificação do Campeonato Inglês, o que acabaria sendo uma cavada a mais no buraco em que os Blues estão metidos quando o assunto é Premier League. Por outro lado, em caso de vitória, serão três triunfos seguidos pela primeira vez neste torneio na atual temporada e, quem sabe, um horizonte um pouco mais azul para os comandados do treinador argentino Maurício Pochettino.

Três vitórias seguidas pela primeira vez e um respiro na tabela: os alvos do Chelsea

Pareceria loucura alguns anos atrás falar que em pleno janeiro, já com metade da temporada passada, o Chelsea não venceu três partidas seguidas na Premier League uma vez sequer. Mas é a mais pura realidade, que pode ser finalmente quebrada na partida diante do Fulham. Os comandados de Pochettino estão no que podemos chamar de boa fase — ainda mais diante do cenário como um todo — e vêm de vitórias seguidas diante de Luton Town e Crystal Palace. Dois times da parte de baixo da tabela, é claro, mas neste momento não é isso que importa.

Classificado na Copa da Inglaterra e disputando as semifinais em jogos de ida e volta contra o Middlesbroug, o Chelsea precisa escalar a tabela da Premier League. A depender dos resultados de Brighton, Manchester United e Newcastle, uma vitória azul diante do Fulham pode significar um importante salto da décima para a sétima colocação. Assim, uma vaga para a Liga Europa, ao menos, deixaria de ser um sonho tão distante para os Blues. Mas o Fulham, apesar de não ser nada como um bicho papão, está longe de ser um adversário fácil de ser batido.

Ainda mais porque o Chelsea conta com uma legião de jogadores lesionados e ainda não se sabe quais podem ou não estar de volta na partida diante do Fulham. Não a toa, os Blues devem ir para o mercado ainda e janeiro e, por exemplo, o nome de Paulo Dybala, da Roma, foi cogitado na última semana. Extremamente desfalcado, o Chelsea tem de estar atento sempre diante de um adversário que mesmo quando perde costuma ser chato de se jogar contra, mas que nos últimos jogos bateu um dos quase-líderes e se classificou na FA Cup.

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O Fulham mostrou contra o Arsenal que não é bobo: o Chelsea que abra o olho

Assim como Chelsea, o Fulham também é um dos semifinalistas da Copa da Liga Inglesa, estando envolvido na semifinal, em ida e volta, contra o poderoso Liverpool. Mas essa competição à parte, o que mais motiva os Cottagers é a última vitória na sua última partida disputada pela Premier League, diante do Arsenal, de virada por 2 a 1, em 31 de dezembro do ano passado.

No fechar das cortinas de 2023, uma improvável vitória contra um time que está na zona de classificação para a Champions League foi um motivador e tanto para o Fulham, que no último final de semana também avançou na Copa da Inglaterra, na qual venceu o Rotherham. As duas vitórias seguidas empolgaram, mas principalmente deram a letra de que, se esperar um adversário inocente, o Chelsea pode se dar mal — e isso significaria mais um passo rumo ao fundo de um poço que parece não ter fim.

 

Foto de Felipe Novis

Felipe NovisRedator

Felipe Novis nasceu em São Paulo (SP) e cursa jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Antes de escrever para a Trivela, passou pela Gazeta Esportiva.
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