Ainda dá tempo? Avassalador, Tottenham goleia e aparece no retrovisor do Chelsea

O Tottenham reluta em permitir que o título do Campeonato Inglês seja definido com antecedência. O Chelsea vê-se ligeiramente pressionado na liderança, graças à fase avassaladora da equipe treinada por Mauricio Pochettino. Neste sábado, os Spurs venceram 12ª partida seguida em White Hart Lane pela Premier League – 4 a 0 sobre o Bournemouth – e diminuíram a diferença para o primeiro colocado para apenas quatro pontos, com um jogo a mais que os Blues. Mas este desafio para os homens de Antonio Conte é o Manchester United, fora de casa.
LEIA MAIS: Vitória categórica do Palace mostra como o poço do Arsenal ainda pode ser fundo
Atuar como visitante em Old Trafford já foi mais difícil. Os Diabos Vermelhos têm a pior campanha em seus domínios desde 1974, quando foram rebaixados, mas pelo menos um empate seria plausível – o United está invicto há 21 rodadas pela liga inglesa. Um tropeço do Chelsea deixaria o Tottenham a duas rodadas de distância, a seis jogos do fim. Uma tarefa ainda muito complicada, mas possível. Ainda mais porque os Spurs estão voando.
O Tottenham marcou 37 gols nesses 12 jogos em casa e sofreu apenas seis. Nas últimas 17 rodadas da Premier League, em White Hart Lane ou fora dele, tem dois empates, uma derrota e 14 vitórias. O problema para os Spurs é que o Chelsea também demonstra muita regularidade. Nesse mesmo período, com a 17ª partida sendo disputada no domingo, contra o United, os Blues colecionaram dois empates, duas derrotas e 12 triunfos.
A goleada sobre o Bournemouth foi construída com facilidade. Aos 19 minutos, o Tottenham já vencia por 2 a 0, gols de Dembélé e Son. Kane ampliou no começo do segundo tempo e Janssen fechou o placar, nos acréscimos.
Ainda é prematuro dizer que temos uma briga de verdade pelo título da Premier League. No máximo, foi aberta uma possibilidade, graças a mais uma ótima temporada do Tottenham de Pochettino. Por outro lado, os Spurs estão muito próximos de terminarem a Premier League à frente do Arsenal pela primeira vez desde 1995: têm 17 pontos de vantagem para o maior rival, que pode fazer apenas mais 24 até o fim do campeonato.