Muita intensidade, poucas chances e um jogo que Chelsea e Manchester City ficaram devendo

O jogo era o grande atrativo do fim de semana na Inglaterra, mas ficou devendo futebol. Chelsea e Manchester City ficaram em um empate por 1 a 1 no estádio Stamford Bridge, em Londres, no confronto do líder contra o vice-líder da Premier League. Apesar de muita intensidade, o jogo ficou devendo em futebol. Nenhuma das grandes estrelas da partida conseguiu brilhar. Em um jogo que os jogadores ofensivos não se destacaram, quem mais mereceu destaque foram os volantes Matic, do Chelsea, e Fernandinho, do Manchester City. Mas o empate, porém, foi melhor para o Chelsea, que mantém a vantagem na ponta.
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Mesmo jogando em casa, o Chelsea sentiu um problema sério: as ausências de Fàbregas no meio-campo e Diego Costa no ataque. Os dois são as principais armas ofensivas do time e José Mourinho. Sem o meio-campista espanhol, quem entrou no time foi Ramires, que tem uma característica bem diferente. Ao contrário da manter a posse de bola, Ramires é um jogador de carregar e correr com ela. Com isso, o time da casa teve dificuldade de ficar com a posse da bola e viu o Manchester City ficar com ela. No ataque, Remy foi titular, e não Drogba, como esperado.
O Manchester City era melhor, especialmente pelo lado direito. Aos 32 minutos, Agüero teve uma grande chance, mas mandou para fora em chute cruzado. O jogo tinha intensidade, era muito físico, mas sem muitas chances de gol. Agüero não estava no seu melhor. Até que o Chelsea abriu o placar. Willian roubou a bola no campo de ataque, tocou para Ivanovic, que cruzou para Hazard. O belga cruzou de primeira para Remy, no meio da área, marcar 1 a 0, aos 41 minutos. Quatro minutos depois, veio o empate. Jogada pela direita de Navas, que cruzou, Courtois saiu muito mal do gol e a bola sobrou para Agüero, que finalizou. David Silva desviou para marcar e empatar.
Sem Yayá Touré, na Copa Africana de Nações com a seleção da Costa do Marfim, o meio-campo do Manchester City perde em força ofensiva. Fernandinho é mais liberado, mas não tem a mesma qualidade do africano. Fernando Reges, que marca mais do que joga, também não tem essa força. Então, o time do treinador Manuel Pellegrini conseguia boa posse de bola, sem ser tão incisivo. Para melhorar isso, Pellegrino colocou Lampard em campo aos 31 minutos do segundo tempo. Não adiantou. O time continuava sofrendo por ali e Lampard não conseguiu melhorar o passe do time.
Tanto Chelsea quanto Manchester City fizeram alterações pela vitória. Só que as posturas dos dois times não eram condizentes. Ambos pareceram satisfeitos com o empate. O Chelsea, mesmo líder, não conseguiu se impor e tentar uma pressão no final. O City, mesmo com Dzeko em campo, também não. No fim, a diferença fica mesmo em cinco pontos.
GOLS
Remy:
David Silva