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Bom jogo, péssimo placar: West Ham e City ficam no 0 a 0

O Manchester City teve a chance de se emparelhar ao Manchester United no topo da Premier League e não aproveitou. Os Citizens fizeram jogo aberto contra o West Ham e, apesar das 22 finalizações, não saíram do 0 a 0 em Upton Park. Os atuais campeões ingleses seguem na terceira colocação, com 22 pontos, um de distância do Chelsea e dois do United. Já os Hammers dão seguimento à campanha consistente no retorno à elite e aprecem em oitavo.

Apesar da falta de gols, o primeiro tempo contou com uma partida bastante movimentada em Londres. Roberto Mancini apostou em uma formação titular com Edin Dzeko, Carlos Tevez e Mario Balotelli conduzindo o ataque, mas foi ameaçado nos primeiros minutos. Kevin Nolan chegou a balançar as redes aos quatro minutos, mas o gol foi anulado por impedimento. Pouco depois, seria a vez de Yossi Benayoun carimbar o travessão de Joe Hart.

Exceção a um chute de Samir Nasri espalmado por Jussi Jaaskelainen, o City só passou a criar mais oportunidades a partir dos 30 minutos. Os visitantes conseguiam se impor no campo ofensivo, mas tinham problemas para romper a defesa dos Hammers. Somente pouco antes do intervalo é que a equipe se aproximou mais da meta adversária, especialmente em bolas paradas.

O ritmo da partida permaneceu intenso para a etapa complementar, embora pendesse totalmente para o Man City. Tevez era o jogador mais ativo no ataque dos visitantes, perdendo bons lances e criando outros para os companheiros desperdiçarem. Aos 23, o argentino deixou Gareth Barry na cara do gol e o meio-campista errou o alvo.

Buscando o resultado, Mancini trocou Balotelli por Sergio Agüero e o atacante ajudou a dar mais dinâmica para o setor ofensivo. Apesar disso, a falta de pontaria dos Citizens perdurou até o final, impedindo a escalada na tabela.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.

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