Holanda

Depois de sete rodadas sem vencer, o Ajax enfim respira com uma goleada de belos tentos

Sob as ordens do interino Heitinga, o Ajax ainda tomou o empate no primeiro tempo, mas terminou com goleada

O Ajax igualou na última semana sua pior série sem vitórias na história da Eredivisie, mas não a superou. Depois de chegarem à sétima rodada sem ganhar, em sequência que resultou na demissão do técnico Alfred Schreuder, os Ajacieden se reencontraram com os triunfos neste domingo. E foi logo com goleada. Fora de casa, os Godenzonen atropelaram o Excelsior por 4 a 1. Enquanto não decide seu novo treinador, o time será dirigido interinamente por Johnny Heitinga.

Depois de massacrar o Volendam e não passar do 1 a 1 na quinta-feira, o Ajax também teve seu susto neste domingo. Dusan Tadic abriu o placar de pênalti, mas Redouan El Yaakoubi empatou para o Excelsior na sequência do primeiro tempo. No entanto, pouco antes do intervalo, Davy Klaassen retomou a vantagem para os alvirrubros graças a uma assistência de letra de Tadic. Foi quando a atmosfera se abrandou. Já no segundo tempo, os garotos apareceram com mostras de talento. Mohamed Kudus anotou o terceiro num ótimo lance individual e Devyne Rensch fechou a conta com o mais bonito da partida, num chutaço na gaveta.

A rodada favoreceu o Ajax. A equipe chegou aos 37 pontos, na quarta colocação. O líder Feyenoord ficou com 42 pontos, ao empatar por 1 a 1 com o Twente – que caiu para a quinta posição, um ponto atrás dos Ajacieden. Já o segundo colocado, AZ, também tropeçou ao empatar por 5 a 5 com o Utrecht e soma 40 pontos. A única outra equipe do pelotão inicial a ganhar no final de semana foi o PSV, na terceira posição, com 38 pontos. Os Boeren anotaram 2 a 0 contra o Go Ahead Eagles.

https://www.youtube.com/watch?v=1kGhcuTUnFU

 

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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