França

Neymar sobre Tuchel: “Quando você tem carinho pelo treinador, dá a vida dentro de campo”

Depois de uma temporada em que administrar a felicidade de Neymar foi uma das suas prioridades, Unai Emery trocou o Paris Saint-Germain pelo Arsenal, dizendo que o líder do clube parisiense era, na verdade, o jogador brasileiro. E ele parece satisfeito com o novo treinador da equipe, o alemão Thomas Tuchel. Ou pelo menos foi isso que ele afirmou em entrevista ao Canal+.

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“Uma amizade, mas, ao mesmo tempo, temos um respeito muito grande um pelo outro. Respeito como grande treinador, mas, quando temos que conversar, nós conversamos. Desde a primeira vez que conversamos, eu peguei um carinho muito grande por ele. Quando você tem um carinho muito grande pelo treinador, você dá a vida dentro de campo. Por ele, farei o possível para torná-lo vencedor”, afirmou.

A entrevista foi conduzida por um entrevistador que falava português, com perguntas de amigos de Neymar. Uma delas foi do companheiro de equipe Marquinhos, que o questionou sobre os objetivos da temporada: “Os mesmos que os seus. Ganhar, especialmente a Champions League”. E como faz para ganhar a Champions League?

“É o sonho de qualquer jogador. É complicado, mas temos jogadores de qualidade para sonhar alto. Estamos em um caminho bom. Temos um grande jogo pela frente (o Manchester United nas oitavas de final). Uma partida para quem gosta de futebol. É difícil falar o que falta. Você tem que crescer no momento certo da competição, que é agora, nas fases finais. Tem que estar preparado, unido, bem fisicamente para atacar e para defender, que é o mais importante. Acho que estamos defendendo bem. Nos dois jogos mais importantes do ano, contra Liverpool e Estrela Vermelha, conseguimos defender muito bem”, analisou.

Outro que enviou uma mensagem foi Pelé, e o entrevistado lembrou que o Rei do Futebol já criticou as suas simulações. “Foram interessantes essas críticas. A partir do momento que você não ganha, as críticas começam a ir para o lado negativo. Sofri muita falta na Copa do Mundo. A maioria foi falta. Não simulei em momento nenhum. Eu apenas sofri a falta. A marcação foi dura porque tinha que ser dura. Se me deixarem sozinho, vou fazer acontecer algo para minha equipe. Recebi uma crítica que eu não concordo, mas respeito. Falam porque é o Neymar. Tudo com o Neymar é muito alto. Todas as notícias vão ser maiores, sendo negativas ou positivas, e eu tenho que saber lidar com essa situação”, afirmou.

Assista à entrevista completa:

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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