Daniel Alves apresentou suas credenciais ao PSG: gol, assistência e mais um troféu

Daniel Alves é um dos maiores campeões da história. Havia levantado 34 troféus na carreira, marca que entre os jogadores em atividade é apenas igualada pelo também brasileiro Maxwell, e precisou de apenas um jogo oficial com a camisa do Paris Saint-Germain para levantar o 35º, embora de menor importância. E não foi apenas o espírito vencedor que ele passou para os companheiros na vitória por 2 a 1 sobre o Monaco, na Supercopa da França. O lateral direito de 34 anos marcou o gol de empate e deu assistência para o da virada, completando sua atuação decisiva.
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O Monaco, atual campeão francês, apresentou algumas caras novas. Tielemans fez uma boa partida no meio-campo, ao lado de Fabinho, e Kongolo fechou a lateral esquerda. Touré ocupou a lateral direita, com Sidibé adiantado ao meio-campo para a posição que era de Bernardo Silva. O resto do time foi o mesmo que encantou na última temporada: Subasic no gol, Jemerson e Glik na defesa, Lemar na meia esquerda e Mbappé e Falcao García no ataque.
O desenho da partida era bem claro. O Paris Saint-Germain dominou a bola, cercou o adversário e buscou espaços. Quando o Monaco a recuperava, buscava ataques agudos e diretos. Subasic barrou Daniel Alves, na primeira grande chance do jogo, e Cavani não conseguiu pegar o rebote. Aos 30 minutos, um exemplo destas investidas rápidas da equipe de Leonardo Jardim terminou em gol. Fabinho recuperou, Tielemans lançou de primeira, e Sidibé tocou por cima do goleiro.
A partida voltou do intervalo com a mesma dinâmica, e Daniel Alves colocou a bola debaixo do braço para decidir. Cobrou falta com força, aos 5 minutos, e empatou. Em seguida, recebeu de Meunier, que ocupou a lateral, com o brasileiro escalado pela direita do ataque, e cruzou para Rabiot concretizar a virada. Torcedores parisienses, este é Daniel Alves: vencedor e decisivo.
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