Liga Europa

Liverpool demorou para matar o jogo, mas não teve problemas para vencer a Union Saint-Gilloise

O segundo gol, marcado por Diogo Jota, saiu apenas nos acréscimos do segundo tempo, mas os belgas não foram muito perigosos

Ao mesmo tempo em que foi frustrado pelo goleiro da Union Saint-Gilloise, Anthony Morris, o Liverpool contou com uma falha dele para abrir o placar no final do primeiro tempo e demorou bastante para matar a partida. Diogo Jota, porém, marcou nos acréscimos e garantiu a vitória por 2 a 0 em Anfield, a segunda dos Reds em duas partidas pela Liga Europa. Fazendo o que tem que fazer para encaminhar o primeiro lugar o mais rápido possível, no grupo que tem o Toulouse em segundo lugar, com quatro pontos, e os belgas em terceiro, com apenas um. O LASK Linz, zerado, é o lanterna.

Anthony Moris brilha – e falha

Jürgen Klopp usou o seu elenco. Houve rotação principalmente na defesa, com Kostas Tsimikas e o garoto Jarell Quansah, além do retorno de Alexander-Arnold como titular após perder quatro jogos por lesão. Ele havia entrado no final da derrota para o Tottenham no fim de semana. E no meio-campo, com Wataru Endo, Ryan Gravenberch e Harvey Elliott. Kevin Mac Allister começou jogando para a Union Saint-Gilloise, mas o encontro com o seu irmão Alexis ficou para o segundo tempo, quando o campeão do mundo entrou no lugar de Endo.

Com Salah na linha de ataque, ao lado de Darwin Núñez e Diogo Jota, o Liverpool atropelou os belgas nos primeiros 20 minutos. O egípcio teve a primeira chance. Saiu nas costas da defesa e tentou bater forte por baixo. Anthony Moris saiu do gol e executou a primeira de uma série de defesas importantes. Como na bomba de fora da área de Gravenberch, embora tenha deixado rebote para Darwin Núñez, impedido, colocar a bola nas redes. O gol foi anulado.

Núñez arriscou de média distância também e perdeu uma chance claríssima, aos 17. Elliott puxou o contra-ataque pelo meio e abriu na direita para Salah. O cruzamento rasteiro encontrou o uruguaio no meio da área, mas o desvio foi para fora. A Union Saint-Gilloise conseguiu atacar um pouco após a blitz inicial, mas os donos da casa ainda eram perigosos. Jota pediu pênalti, que realmente não existiu, e Núñez emendou um lançamento no canto mais próximo. Outra boa defesa de Moris.

O goleiro da seleção de Luxemburgo foi um dos principais responsáveis pelo placar não ter sido mais elástico, mas falhou no gol do Liverpool. Alisson foi esperto para sair rápido com Alexander-Arnold pela esquerda. Núñez recebeu no bico esquerdo da grande área e devolveu para o lateral inglês, que bateu rasteiro de fora da área. Não foi uma finalização difícil. Moris, porém, deixou rebote, e Gravenberch, completamente livre, mandou para dentro.

Liverpool demora para matar o jogo

Klopp retornou do intervalo com mais três titulares: Mac Allister, Curtis Jones e Luis Díaz. Não quis dar sopa ao azar. O plano era bom, mas não funcionou porque o Liverpool não conseguiu matar a partida. E nem criou tantas chances assim. Não correu muitos riscos porque a Union Saint-Gilloise não conseguiu ser perigosa. E Moris foi novamente fundamental, com defesas importantes em uma cabeçada de Diogo Jota na segunda trave e outra batida de fora de Gravenberch.

A chance mais aguda foi em um lançamento de Konaté para Luis Díaz, que ganhou da marcação e bateu colocado, no pé da trave. O rebote parou na marcação, mas o colombiano estava impedido no início da jogada de qualquer maneira. A Union Saint-Gilloise tentava pressionar pelo empate, apostando mais em bolas jogadas na área e algum vacilo da defesa vermelha que nunca aconteceu. Aos 47 minutos, Díaz puxou um contra-ataque, escorregou, mas a bola sobrou para Jota, que invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado para fechar o placar.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
Botão Voltar ao topo