Uma coleção de motivos para escolher por quem torcer nas semifinais da Conference League
Apresentamos os destaques das semifinais da Conference, que terão West Ham x AZ e Fiorentina x Basel
A Conference League não demorou a cair no gosto popular. A competição foi criada para aumentar a diversidade nas competições europeias e cumpre à risca o prometido. Países diferentes ganham a chance de buscar um novo troféu, enquanto clubes tradicionais também se valem do destaque. E as semifinais da segunda edição travam uma batalha neste sentido. Se por um lado West Ham e Fiorentina possuem mais visibilidade pelo peso de suas camisas e pelos países de origem, do outro AZ e Basel também possuem histórias honrosas e fazem bons papéis para suas ligas secundárias. Serão grandes confrontos para se escolher quem vai à decisão. E não dá para tratar ingleses e italianos como favoritos diante de holandeses e suíços, num torneio aberto a quebrar prognósticos. Abaixo, preparamos um mini-guia das semifinais.
West Ham
Por que ganhar a Conference seria legal?
Quando o West Ham voltou a frequentar as copas europeias na década passada, passou vergonha. Foram duas eliminações contra o Astra Giurgiu nas preliminares da Liga Europa, e isso depois de ficar no fio da navalha contra Birkirkara e Domzale. Todavia, os Hammers têm uma história continental a honrar, de quem fez bonito em suas primeiras aventuras além das fronteiras, com o título da Recopa em 1965 e o vice em 1976. Até pelo poderio cada vez maior da Premier League, com um time de investimento mais robusto, deu para emplacar uma semifinal na Liga Europa passada. E a Conference oferece um caminho ainda mais aberto desta vez. Os londrinos não torceram o nariz para a oportunidade, como tantos ingleses já fizeram. Não dispensam uma chance rara de almejar uma taça, especialmente numa temporada na qual por muito tempo pareceram ameaçados pelo risco de rebaixamento. Com a permanência na elite encaminhada a essa altura, o elenco forte à disposição pode focar numa glória digna da história do clube.
Grande momento da campanha
O mais legal do West Ham nessa campanha da Conference é como o time nunca relegou a Conference a segundo plano. Tudo bem que o elenco ainda mais recheado nesta temporada permitiu conciliar as diferentes frentes de disputa, mesmo que as coisas na Premier League não viessem bem. Mas não foi o risco de rebaixamento ou as rotações da equipe que fizeram parecer que os Hammers estavam dispensando o torneio europeu. Resultado: uma caminhada de nove vitórias e um empate nos dez compromissos até o momento. A fase de grupos teve vitórias contra outros campeões continentais do passado, como FCSB (o rebatizado Steaua Bucareste) e Anderlecht. Já o resultado de maior peso aconteceu contra o Gent. O empate por 1 a 1 na ida das quartas de final veio a duras penas e a equipe também tomou calor até emplacar os 4 a 1 do Estádio Olímpico de Londres. Foi uma prova de força antes de uma sequência dura na Premier League recentemente, mas com resultados que valeram a fuga do Z-3.
Quem pode fazer a diferença
Michail Antonio não tem feito sua melhor temporada na Premier League, mas não se nega a importância histórica do centroavante no ciclo recente do West Ham. E ele corresponde bem nas empreitadas continentais. O jamaicano já tinha sido importante na jornada até as semifinais da Liga Europa. Agora, na Conference, teve atuações importantes especialmente nos mata-matas. Anotou os dois gols nos 2 a 0 sobre o AEK Larnaca na ida das oitavas e comandou os 4 a 1 sobre o Gent nas quartas, com mais dois gols. É um dos caras que merecem esse sucesso. De qualquer forma, o elenco dos Hammers é forte o suficiente para pensar em taça. Jogadores como Declan Rice, Jarrod Bowen, Nayef Aguerd e Tomás Soucek dão projeção aos londrinos. Isso sem falar em Lucas Paquetá, com brilhos pontuais neste início na Inglaterra, mas também fundamental na passagem às semifinais da Conference.
O professor que mira a taça
É curioso perceber que há exatos dez anos David Moyes era anunciado como novo treinador do Manchester United. O escocês vinha de um trabalho longo e positivo à frente do Everton, que o credenciou como substituto de Sir Alex Ferguson. O resultado daquela aposta todos sabem, frustrante a diferentes partes, mesmo que só um aperitivo do que a década seguinte se mostraria aos Red Devils. Demorou para que Moyes reerguesse seu moral, e sem nunca repetir aquele grau de expectativa. Mesmo assim, dá para dizer que, aos 60 anos, ele pode se orgulhar do que fez com o West Ham nesta segunda passagem. O técnico vinha de um trabalho não mais que razoável pela Real Sociedad, um péssimo pelo Sunderland e uma primeira estadia claudicante com os Hammers. Existiam sinceras dúvidas se manteria o status dos londrinos na primeira divisão. No fim das contas, deu um salto na tabela e recolocou o clube nas copas europeias, com boas campanhas consecutivas que justificassem a escolha. Tem a chance de seu maior feito, no que seria uma bela redenção.
Uma história nas copas “lado b” da Europa
O maior time da história do West Ham é o da década de 1960, sem dúvidas. Os londrinos se orgulham do passado copeiro e foi lá que nasceu a fama. Os astros que conquistaram a Copa da Inglaterra em 1964 conseguiram depois faturar a Recopa Europeia de 1965, e isso antes que os protagonistas tivessem parte importante com a seleção na Copa do Mundo de 1966. A epopeia continental serviu como um belo teste aos futuros mundialistas. Os Hammers superaram em sua campanha Gent, Sparta Praga, Lausanne e Zaragoza, antes da final vencida em Wembley contra o Munique 1860, diante de quase 98 mil pessoas. Bobby Moore ergueu a taça, no timaço de Ron Greenwood no qual ainda despontaram Martin Peters e Geoff Hurst – todos imortalizados até em estátua pelo clube. É esse elo com o passado que o West Ham quer resgatar.
AZ
Por que ganhar a Conference seria legal?
Faz um bom tempo que o futebol holandês não leva uma competição europeia. A última vez foi há mais de 20 anos, com o Feyenoord campeão na Copa da Uefa de 2002. Mais recentemente, os representantes da Eredivisie conseguem ser mais competitivos, vide as finais perdidas por Ajax e Feyenoord. E se tal subida de produção rendeu inclusive uma melhora no Ranking da Uefa, com mais vagas na Champions, o título seria a coroação do processo. O AZ tem a chance no que seria também um prêmio particular a tudo o que o clube faz de correto. As campanhas recentes na liga nacional são boas e, não fosse a pandemia interromper a temporada 2019/20, talvez rendessem inclusive um troféu. Os alvirrubros possuem acertos constantes, mesmo sem contar com nomes badalados. Seria o estouro definitivo de um elenco recheado de bons talentos jovens.
Grande momento da campanha
O AZ não está invicto na Conference League, mas conseguiu ter resultados bem grandes nos mata-matas. Em termos de emoção, as quartas de final impressionaram mais. Depois da derrota por 2 a 0 na ida contra o Anderlecht, os anfitriões amassaram os visitantes em Alkmaar para devolver os 2 a 0 e conquistar a classificação nos pênaltis. Contudo, bem mais valorosas foram as oitavas de final. O AZ ganhou os dois jogos da Lazio, ambos por 2 a 1, o primeiro até fora de casa. Todos os méritos da equipe estiveram evidentes naquelas partidas, sem a justificativa de que os laziali mereciam mais. Pelo contrário, foi um passo de maturidade dos alvirrubros, por mais que a briga pelo título na Eredivisie começasse a escapar.
Quem pode fazer a diferença
Muitos jogadores do AZ aproveitam a vitrine na Conference. E muitos jovens, que podem almejar novos destinos num futuro próximo. Uma figura de impacto na campanha é o centroavante Vangelis Pavlidis. O grego de 24 anos anotou cinco gols em cinco aparições no torneio. Mesmo se lesionando depois, deu impulso à virada contra o Anderlecht nas quartas. É um jogador que combina presença de área e capacidade de decisão. Mas os elogios não podem ficar só nele, diante de tanta gente que brilha – como os laterais Milos Kerkez e Yukinari Sugawara, o meio-campista Tiijani Reijnders ou o ponta Jens Odgaard. Jesper Karlsson foi outro que arrebentou no torneio continental até aqui, mas sofreu uma lesão muscular. Uma dose de experiência vem no gol, com Mat Ryan, herói nas quartas pelos pênaltis defendidos.
O professor que mira a taça
Pascal Jansen possui uma carreira de treinador que se estende há 30 anos, mas sem muitos holofotes. Trabalhou como auxiliar em vários clubes e também nas categorias de base, até ganhar um pouco mais de relevância por seu processo com os garotos do PSV. Depois de cinco anos em Eindhoven, ele se mudou a Alkmaar como assistente. Acompanhou John van den Brom e depois virou o braço direito de Arne Slot. Isso até que, com a demissão do companheiro que hoje brilha no Feyenoord, ele mesmo fosse promovido ao posto principal. As virtudes são grandes, com o sarrafo alto mantido e uma importante renovação de destaques no elenco. Aos 50 anos, nem dá para dizer que é um treinador da “nova geração”, mas o salto recente pode endossá-lo entre outros colegas mais renomados na Holanda. Curiosamente, nasceu em Londres e poderá viver momentos especiais na cidade.
Uma história nas copas “lado b” da Europa
O AZ possui uma longínqua e pouco lembrada final europeia em sua história, ao perder a decisão da Copa da Uefa de 1980/81. Os alvirrubros aproveitaram o caminho relativamente aberto naquela campanha, numa jornada em que encararam Red Boys Differdange, Levski Sofia, Radnicki Nis, Lokeren e Sochaux. Já a decisão aconteceu contra um incensado Ipswich Town de Sir Bobby Robson, que registrou seu maior feito naqueles anos dourados ao levar o troféu. Mesmo assim, o AZ tinha bons jogadores. Nomes como Jan Peters, Eddy Treijtel, John Metgod, Hugo Hovenkamp e Peter Arntz disputaram competições internacionais pela seleção, enquanto o artilheiro Kees Kist faturou até a Chuteira de Ouro. O dinamarquês Kristen Nygaard e o austríaco Kurt Welzl também eram figuras importantes de suas seleções. A equipe dirigida pelo alemão Georg Kessler ainda conquistou a Eredivisie e a Copa da Holanda em 1980/81, com o bicampeonato da copa na temporada seguinte.
Fiorentina
Por que ganhar a Conference seria legal?
A Fiorentina possui uma galeria de títulos respeitável, mas por vezes aquém da tradição do clube. A Viola, no âmbito doméstico, conquistou duas vezes a Serie A e outras seis vezes a Copa da Itália. Já nas competições continentais, o único troféu é o da edição inaugural da Recopa em 1960/61, com três vices – um na Champions, um na Recopa e um na Copa da Uefa. Levar a Conference seria um reencontro com a própria história, num momento especial no qual os violetas também jogam a decisão da Copa da Itália. Também seria uma glória para os italianos como um todo, especialmente com tamanho impacto dos times do país nos torneios da Uefa. Além disso, seriam capazes de preservar a hegemonia inicial da Conference após o título da Roma.
Grande momento da campanha
É curioso notar como a Fiorentina começou mal a Conference League, com somente um ponto nas duas primeiras rodadas da fase de grupos, e colocou em risco até a classificação. A recuperação foi plena desde então, em especial pela forma como o time passou nos 16-avos de final. O Braga era um dos adversários mais duros possíveis, em boa temporada e com experiência continental. Acabaram empacotados pelos 4 a 0 em Portugal, antes que a Viola repetisse o triunfo com os 3 a 2 em Florença. A partir de então, o céu se abriu com goleadas fora de casa também diante de Sivasspor nas oitavas e Lech Poznan nas quartas. Somente a volta contra os poloneses que não deixou boa impressão, com os violetas muito relaxados e sob riscos na derrota por 3 a 2. A missão, de qualquer forma, havia sido encaminhada antes.
Quem pode fazer a diferença
Arthur Cabral e Luka Jovic fazem campanhas destrutivas na Conference, cada um com seis gols, enquanto outros tantos nomes do setor ofensivo contribuíram às goleadas – como Christian Kouamé, Jonathan Ikoné, Nico González, Riccardo Saponara e Giacomo Bonaventura. Mesmo assim, quando se fala sobre a referência técnica da Viola, a menção precisa se concentrar em Cristiano Biraghi. O lateral esquerdo é o capitão da equipe e faz uma temporada digna de sua importância, especialmente no torneio continental. Bate muito bem na bola e garante assistências com constância. É um jogador para reger a equipe, mesmo que atue numa posição pouco usual para isso. Mas corresponde quase sempre. Também não dá para deixar passar batido um sistema defensivo que conta com um gigante chamado Sofyan Amrabat na proteção, em alta após a Copa do Mundo inesquecível.
O professor que mira a taça
Vincenzo Italiano é um dos treinadores mais legais de se acompanhar no Calcio durante as últimas temporadas. Sua trajetória é recente e quase sempre limitada às divisões de acesso. Apesar disso, conseguiu uma ascensão meteórica, sobretudo ao levar o Spezia à Serie A e conseguir a manutenção em sua primeira temporada, com um estilo de jogo bastante corajoso para um time pequeno. A Fiorentina conseguiu fisgar o comandante e não se arrepende. A primeira temporada teve um salto na tabela que a Viola não vinha conseguindo, mesmo com um investimento mais alto em jogadores nos últimos anos. Já a segunda, se ofereceu custosas oscilações iniciais na Serie A, vale o sucesso na Conference League e a excelente sequência dos últimos meses. Tudo bem que os florentinos estão um nível acima dos concorrentes, mas também provaram sua força.
Uma história nas copas “lado b” da Europa
De todos os times da Fiorentina que já foram finalistas em torneios continentais, o mais relevante é o da Champions de 1956/57, que havia acabado de conquistar o Scudetto e tinha Julinho Botelho como grande craque. Há um carinho especial também pela equipe vice da Copa da Uefa de 1989/90, em meio à tumultuada saída de Roberto Baggio para a Juventus que ficou com a taça. Mesmo assim, o time que deu um troféu para a Viola é o da Recopa Europeia de 1960/61, capaz de levar a primeira edição da extinta competição. A Fiorentina era treinada pelo mágico magiar Nándor Hidegkuti e contava com ótimos nomes – a exemplo de Enrico Albertosi, Kurt Hamrin e Dino da Costa. A campanha seria curta, mas com imposições diante de Luzern e Dinamo Zagreb, antes da final vencida contra o Rangers, com direito a triunfo até em Ibrox. A mesma base ainda seria finalista em 1961/62, mas viu o título escapar na decisão contra o Atlético de Madrid.
Basel
Por que ganhar a Conference seria legal?
A Conference League é uma competição que, sobretudo, preza pela pluralidade. São várias as bandeirinhas que se destacam no torneio. Entretanto, com a diferença financeira, é natural que as ligas mais potentes acabem dominando a fase final com seus poucos representantes. Mesmo assim, ainda há espaço para histórias diferentes, e o Campeonato Suíço desfruta do sucesso de seu representante. É curioso como o Basel nem faz uma temporada tão boa em seu país, num momento em que a antiga hegemonia que sustentava fica cada vez mais para trás. Em compensação, é um clube que corresponde constantemente com bons papéis além das fronteiras e merece reconhecimento por isso. Por fim, um ilustre motivo: não seria legal ver o recém-aposentado Roger Federer, torcedor mais famoso, celebrando mais um troféu? É por ele também que os Rot-Blau atuam.
Grande momento da campanha
O Basel não chamou tanta atenção na fase de grupos da Conference, ao passar na segunda colocação. Ganhou mais destaque nos 16-avos de final, ao eliminar o favorito Trabzonspor, ainda envolto pela comoção causada após o terremoto na Turquia. O Slovan Bratislava, adversário na fase de grupos, seria superado com aperto nos pênaltis das oitavas. Isso até que o maior desafio viesse contra o Nice, nas quartas. O empate por 2 a 2 na Basileia ofereceu um jogo maluco. O mesmo ocorreria nos 2 a 1 da França, arrancados na prorrogação pelos visitantes. O empate suado surgiu aos 41 do segundo tempo e, na primeira etapa extra, o Basel encaminhou sua passagem mais uma vez contra um adversário melhor cotado. Reverter os prognósticos não tem sido um problema para os suíços.
Quem pode fazer a diferença
O melhor jogador do Basel nesta Conference é o meia Zeki Amdouni. O jovem de 22 anos apresenta seu talento, com ótimas atuações sobretudo nos mata-matas. Todos os cinco gols que marcou no torneio foram na fase decisiva, brilhante em partidas de peso. Não à toa, emprestado pelo Lausanne, o suíço já teve sua compra em definitivo alinhada – e pode trazer lucro aos Rot-Blau, diante da pechincha feita por €4 milhões. A espinha dorsal do Basel tem pouca idade, ainda com outros bons valores como Andi Zeqiri, Dan Ndoye, Darian Males e Riccardo Calafiori. Já os medalhões à disposição são Marwin Hitz, Michael Lang, Taulant Xhaka e Fabian Frei – este, uma bandeira pela longa história dentro do St. Jakob-Park, mesmo com uma passagem pela Bundesliga durante a última década.
O professor que mira a taça
Heiko Vogel retornou ao Basel na atual temporada. O treinador de 47 anos possui uma longa história em trabalhos de formação, sobretudo no Bayern de Munique. Também fez parte de tempos brilhantes do Basel no início da década passada. Trabalhou como assistente de Thorsten Fink de 2009 a 2011, antes de assumir a equipe em outubro de 2011. Ficou até dezembro de 2012, com destaque à vitória sobre o Manchester United na fase de grupos da Champions e à classificação para os mata-matas, apesar dos 7 a 0 engolidos contra o Bayern. Depois disso, o técnico voltou à Baviera para dirigir a base do Bayern nos tempos de Pep Guardiola e rodou por clubes de menor projeção, como o Sturm Graz e a filial do Borussia Mönchengladbach. Voltou ao Basel em janeiro e experimenta outra epopeia continental.
Uma história nas copas “lado b” da Europa
O Basel teve seu período dourado nas copas europeias durante a década passada. Os Rot-Blau disputaram os mata-matas continentais em oito oportunidades de 2011 a 2020. É verdade que a fase de grupos da Champions oferecia um atalho tantas vezes à Liga Europa. Mesmo assim, o melhor desempenho, na caminhada até as semifinais da LE de 2012/13, foi dentro da própria competição. Os suíços passaram na fase de grupos por Sporting, Genk e Videoton. Já nos mata-matas, muitas classificações de peso. Começaram desbancando o Dnipro, antes de triunfarem diante do Zenit. Já o maior feito aconteceu nas quartas, com dois empates diante do Tottenham, antes da comemoração nos pênaltis. Só não deu para encarar o Chelsea, que vinha do troféu da Champions na temporada anterior e ganhou os dois embates nas semifinais. Aquele time do Basel tinha Yann Sommer no gol e Mohamed Salah no ataque, além de outros jovens como Aleksandar Dragovic, Fabian Schär, Fabian Frei, Valentin Stocker, Mohamed Elneny e Marcelo Díaz. Marco Streller era a referência no ataque, com Murat Yakin de técnico. E isso porque Granit Xhaka e Xherdan Shaqiri tinham saído na temporada anterior.