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Guardiola explica por que não fez nenhuma substituição: “Eu vi que o time estava bem”

Segundo a Opta, foi a primeira vez que um clube não fez substituições em uma partida de Champions desde outubro de 2018

Pep Guardiola chegou a pensar em colocar Phil Foden no empate por 1 a 1 com o RB Leipzig pelo jogo de ida das oitavas de final da Champions League, mas achou que sua equipe estava bem e decidiu continuar com os 11 que estavam em campo. Segundo dados da Opta, foi a primeira vez desde o Manchester United contra a Juventus em outubro de 2018 que um time não faz substituições em uma partida da competição.

Com um elenco curto e sem Kevin de Bruyne e Aymeric Laporte, doentes, não havia muita opção para Guardiola. Foden era realmente a principal, junto com Julián Álvarez. Guardiola também poderia lançar garotos – o lateral Rico Lewis, o atacante Cole Palmer e o recém-chegado Maximo Perrone – ou dar alguns minutos a Kalvin Phillips, contratado para ser o volante reserva, mas que não tem recebido muito espaço.

No fim, não fez nada. “Eu vi o time bem. Especialmente no meio-campo. Pensei sobre Phil, mas, no fim, decidi continuar com o que eu tinha, especialmente na defesa. Bernardo (Silva) estava nos dando muito controle no meio e precisávamos disso”, disse Guardiola, à BT Sports.

No geral, o técnico catalão ficou satisfeito com o seu Manchester City, apesar de um começo de segundo tempo complicado, que ele atribui mais às qualidades do RB Leipzig. “Antes de eles marcarem, tiveram de 20 a 25 minutos que foram excelentes. Normalmente, há um conceito no futebol que, se você joga assim (bem) no primeiro tempo, as pessoas falam sobre quão mal você jogou no segundo. Por que não podemos pensar que o Leipzig é bom? Eles não perderam muitos jogos, ganharam do Real Madrid. Contra o Bayern, o Bayern foi melhor, mas, no segundo tempo, o Leipzig foi muito melhor”, explicou.

“Minhas expectativas não são altas. Minha expectativa não era voar para Leipzig e ganhar fácil. Nem por um segundo eu pensei nisso. O jogo que vamos jogar precisa de controle. São duas partidas, 180 minutos. Claro que vamos aprender com o que vi, podemos fazer melhor, podemos ajustar algo na construção porque eles são um time muito bom”, disse.

“É a Champions League. Grandes clubes estão na Liga Europa neste momento. É uma competição muito exigente. Antes era bem fácil, agora, hoje, todos os times de todas as ligas são realmente fortes. Bons times, bons treinadores. Tenho muito respeito pelo Leipzig e quando eles fazem coisas boas é porque eles são bons”, encerrou.

Depois de ver o Arsenal retomar a liderança do Campeonato Inglês aproveitando o empate do Manchester City com o Nottingham Forest no fim de semana, o time de Guardiola volta a campo neste sábado para enfrentar o Bournemouth, fora de casa.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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