Champions League

As pouco lembradas finais europeias entre Chelsea x Real Madrid: a Recopa de 1971 e a Supercopa de 1998

O Real Madrid possui uma freguesia contra o Chelsea, derrotado em duas finais continentais - além das semifinais da Champions passada

Texto publicado originalmente em abril de 2021 e atualizado

Até a temporada passada, Chelsea e Real Madrid nunca tinham se enfrentado neste século por competições europeias. Mesmo com o investimento massivo nos Blues e o crescimento do clube a partir de 2003, o duelo era inédito desde o início da “Era Roman Abramovich”. E, depois da histórica classificação dos ingleses nas semifinais em 2020/21, o repeteco vem menos de um ano depois. A oportunidade relembra também outras ocasiões mais antigas, igualmente nobres, que valeram taças. Os londrinos foram campeões além das fronteiras pela primeira vez em 1971, na Recopa, em cima dos merengues. Já em 1998, os dois se encararam na Supercopa, novamente com os ingleses ignorando a tradição dos espanhóis para levar a taça.

Recopa de 1971

O Chelsea comemora a Recopa de 1971 (Foto: Imago / One Football)

O Real Madrid viveu um momento de entressafra no início dos anos 1970. Afinal, para um clube que, de 1954 a 1969, conquistou ou La Liga ou a Champions em toda santa temporada (quando não faturou as duas juntas) passar em branco nas duas competições era uma tragédia. A temporada de 1969/70 interrompeu tal série, com a sexta colocação no Espanhol, a pior do clube em quase duas décadas, e a queda nas oitavas da Copa dos Campeões diante do Standard de Liège. O saldo só não foi pior porque os madridistas levaram a então chamada Copa do Generalíssimo, em decisão contra o Valencia. Assim, não correram o risco de uma inédita ausência nas copas europeias, assegurando-se na Recopa pela primeira vez.

O Chelsea, por outro lado, não vivia de tantas bonanças. Os Blues até fizeram história com a inédita conquista do Campeonato Inglês em 1954/55, mas perderam a chance de serem os primeiros representantes ingleses na edição inaugural da Champions em 1955/56. Na época, a soberba do país em achar os torneios domésticos mais importantes que os internacionais preponderou pela enésima vez e, sob pressão da Football League, os londrinos se ausentaram da nova competição. Voltariam a ser um time de meio de tabela nos anos seguintes, incluindo até mesmo uma passagem breve pela segunda divisão. As principais campanhas durante a década de 1960 vieram nas copas nacionais. O Chelsea levou a Copa da Liga em 1965 e foi vice da Copa da Inglaterra em 1967, até faturar a competição mais antiga do país em 1970. Aquele troféu na FA Cup, enfim, credenciou a equipe à sua primeira participação num torneio da Uefa. Já o clube tinha, ainda assim, figurado na Taça das Cidades com Feiras – precursora da Copa da Uefa, mas que ainda não era organizada pela entidade continental.

Aquele renascimento do Chelsea garantia uma equipe de nomes históricos em Stamford Bridge. Dave Sexton iniciava sua trajetória como treinador e, depois de um período como assistente no Arsenal, seria convidado pelos Blues para se tornar substituto de Tommy Docherty. Apesar da parca experiência, o novo técnico faturaria suas primeiras taças em pouco tempo. Promoveu não apenas uma mudança de rumos ao time, que vinha de derrotas acachapantes, mas também uma renovação de ares nos vestiários diante das disputas internas. Bem mais sereno que Docherty, Sexton manteve a estrutura da equipe, adicionando novas peças que se provariam vitais à redenção dos londrinos.

A defesa do Chelsea começava com a segurança de Peter Bonetti, considerado um dos melhores goleiros da história do clube e reserva de Gordon Banks na seleção campeã do mundo em 1966. A linha de zaga apostava em alguns pratas da casa e tinha a liderança de Ron Harris, beque que logo cedo tinha recebido a braçadeira de capitão. Ao seu lado aparecia David Webb, contratação pontual e cirúrgica de Sexton ao setor. O meio-campo desfrutava da parceria entre John Hollins e Alan Hudson, duas bandeiras dos Blues, além de Charlie Cooke na ligação. Mais à frente, Peter Osgood figura entre os maiores artilheiros dos Blues e, se tem uma estátua em Stamford Bridge, não é à toa. Keith Weller e Peter Houseman eram outras duas figuras de relevo do clube naquele ataque. O atacante Ian Hutchinson e o lateral Eddie McCreadie eram outros destaques, mas que se ausentaram da reta final do torneio, lesionados.

Chelsea e Real entram em campo

O Real Madrid, mesmo em queda se comparado aos sucessos anteriores, continuava treinado pelo comandante que sustentou a hegemonia nos anos 1960. Miguel Múñoz era capitão do clube e começou vivendo a era vitoriosa na Champions em campo. Virou treinador após a saída de Manuel Fleitas Solich, a tempo de dirigir o time na histórica decisão continental de 1960. E ficou para estabelecer uma nova dinastia em La Liga, assim como para reconquistar o torneio continental em 1966. Era um homem da casa, que conhecia muito bem os corredores no Bernabéu, assim como tinha um olhar especial aos pratas da casa merengues.

Naqueles tempos, o Real Madrid se baseava em jogadores locais. A defesa contava com a virilidade de Goyo Benito, um dos maiores símbolos merengues da época, protegido por Ignacio Zoco, campeão da Euro 1964 como um dos protagonistas da seleção. O meio-campo tinha também Pirri, trazido do Granada, mas que envergou a camisa branca por uma década e meia. Outras figurinhas carimbadas do clube estavam por ali, como Ramón Grosso e Manuel Velázquez. Mas os principais talentos ficavam mais à frente, pelos lados. Na ponta direita, Amancio Amaro é talvez o mais habilidoso de sua geração entre os espanhóis. Tinha um exemplo e tanto do outro lado, com o capitão Paco Gento. Onipresente em quase todos os títulos importantes do Real, o veterano de 37 anos se aposentou naquela final.

Em sua caminhada até a decisão, o Chelsea fez sua primeira parada na Grécia, ao eliminar o Aris com direito a uma goleada por 5 a 1 em Londres. Nas oitavas, o sarrafo aumentou contra o CSKA Sofia, base da forte seleção búlgara. Os Blues ganharam tanto ida quanto volta, ambas por 1 a 0. A eliminação quase aconteceu nas quartas, depois que o Club Brugge fez 2 a 0 na Bélgica, mas os londrinos conseguiram a reviravolta em Stamford Bridge com a goleada por 4 a 0 selada apenas na prorrogação. Já na semifinal, o Chelsea fez um duelo doméstico contra o Manchester City, campeão da Recopa no ano anterior. Foram duas vitórias por 1 a 0 dos Blues, que encerraram os sonhos de um bicampeonato em Maine Road, num confronto no qual os celestes foram prejudicados pelas muitas lesões.

O Real Madrid começou com a vida mais tranquila naquela Recopa, despachando o Hibernians, de Malta. Nas oitavas, foi necessário reverter a derrota na ida contra o Wacker Innsbruck. E não que o Cardiff tenha facilitado na ida, também ganhando o primeiro duelo por 1 a 0, antes da reviravolta com os 2 a 0 no Bernabéu. Já na semifinal, os merengues foram desafiados pelo PSV Eindhoven, que tinha alguns nomes importantes ao clube, mas não vivia a mesma projeção internacional dos principais rivais na Eredivisie. Depois do 0 a 0 fora, o Real se garantiu com os 2 a 0 dentro do Bernabéu, alcançando sua nona final continental – a primeira da Recopa.

A decisão aconteceu no Estádio Karaiskakis, em Pireu, com uma multidão de torcedores ingleses e espanhóis viajando para o momento histórico. Enquanto o Real Madrid tentava a inédita conquista na Recopa, em busca do primeiro troféu continental em cinco anos, o Chelsea perseguia um novo feito ao clube – além da quarta Recopa aos representantes ingleses num intervalo de apenas oito temporadas. A tradição podia fazer o favoritismo pender aos madrilenos, mas os londrinos se provaram mais copeiros naquele momento.

A festa do Chelsea

A final, em teoria, deveria ter sido resolvida em 19 de maio de 1971. No entanto, em tempos nos quais os pênaltis ainda não tinham sido formalizados pela Uefa para a decisão, o empate por 1 a 1 forçou um jogo extra na Grécia. O Chelsea saiu em vantagem aos 11 do segundo tempo. Osgood deu um lindo giro na área e mandou o chute no canto da meta do goleiro José Luis Borja. Era uma redenção e tanto ao artilheiro, que naquela temporada tinha pegado um gancho de oito semanas por envolvimento com apostas. Além disso, sua mera presença na partida era um feito, com uma lesão no joelho que o obrigou a tomar infiltrações para estar em campo. Já do lado do Real Madrid, Pirri sofreu uma fratura no braço durante uma disputa na área e seguiu em campo no sacrifício.

Os Blues tinham a taça nas mãos até os 45 do segundo tempo, quando as medalhas já eram expostas ao lado do campo. Foi exatamente neste instante que o Real Madrid conseguiu o dramático empate. Zoco apareceu na área e, punindo uma falha do zagueiro John Dempsey, o madridista estufou as redes de Bonetti. A igualdade prevaleceu também nos 30 minutos de prorrogação, forçando o novo encontro dois dias depois. De qualquer maneira, havia uma sensação de que a sobrevida acabou sendo um golpe de sorte ao Chelsea, considerando a quantidade de milagres operados por Bonetti na prorrogação. Recuperando-se recentemente de uma pneumonia, o arqueiro se tornou vital.

Como muitos torcedores já haviam comprado a passagem de volta, o Estádio Karaiskakis não contou com o mesmo público em 21 de maio de 1971. Mesmo assim, parte da torcida do Chelsea permaneceu na Grécia, dando sua prova de amor ao time. Muitos dormiram nas praias, enquanto outros conseguiram hospedagens gratuitas nos hotéis e até mesmo nos bares gregos. Os próprios jogadores distribuíram ingressos aos quais tinham direito para os torcedores e fizeram uma vaquinha para ajudá-los. Os Blues, no entanto, precisaram passar por uma modificação decisiva em seu meio-campo: John Hollins se machucou e atuou como comentarista na transmissão da BBC, dando lugar a Tommy Baldwin na equipe. Ao menos a saída do jogador não atrapalhou tanto assim os planos do time, que retribuiu a devoção da torcida com a vitória por 2 a 1.

Dave Sexton deu uma inesperada folga aos seus jogadores na véspera do reencontro, o que gerava desconfianças depois de alguns destaques aproveitarem o bar do hotel. Mesmo assim, o Chelsea entrou em campo com tudo e encaminhou o resultado no primeiro tempo. Os ingleses criavam as melhores oportunidades, embora também tenham escapado de um pênalti não marcado sobre Amancio. Redimindo-se do erro que permitiu o empate no duelo anterior, Dempsey pegou na veia a sobra de um escanteio, abrindo o placar para os Blues aos 33. Seis minutos depois, Osgood provou seu poder de decisão novamente, ao arriscar da entrada da área e mandar a bola no cantinho. O artilheiro tinha sido justamente um dos que desfrutaram as praias em Atenas, antes de brilhar em campo.

O Real Madrid cresceu no segundo tempo, mas demorou a descontar. O gol saiu apenas aos 30 minutos, com o paraguaio Sebastián Fleitas acertando o canto de Bonetti. Gento saiu do banco para os 15 minutos finais, naquele que seria o seu último compromisso como atleta profissional. Porém, a pressão dos merengues não deu resultado. Bonetti acabou se consagrando como um dos heróis da noite, ao fazer defesas decisivas contra Zoco e Amancio. O Chelsea ainda perderia o terceiro no fim, o que não faria tanta falta. Apesar dos sustos, a emoção garantia ainda mais valor ao troféu continental. Na volta a Londres, num sábado, uma multidão aguardava para festejar os campeões desde o aeroporto.

Aquela geração do Chelsea ainda foi vice-campeã da Copa da Liga, mas não repetiu mais o sucesso. Dave Sexton não durou tanto em Stamford Bridge e o clube seria rebaixado em 1975. A taça europeia permaneceu por mais de uma década como conquista solitária dos Blues, em tempos de crise. Somente nos anos 1990 é que os londrinos voltariam a desfrutar de feitos com tanto peso. E mesmo que o brilho tenha sido fugaz, muitos dos heróis em Pireu permanecem com um lugar especial na galeria de ídolos em Stamford Bridge – Osgood, Bonetti, John Hollins e Ron Harris puxam a fila.

O Real Madrid, por sua vez, nunca conseguiria conquistar a Recopa. Os merengues também amargaram o vice contra o Aberdeen de Sir Alex Ferguson em 1983, no único troféu continental que falta em sua galeria. E que o clube tenha voltado a dominar o Campeonato Espanhol nos anos 1970, com um futebol mais duro, levou um tempo até que a torcida no Bernabéu pudesse comemorar novamente uma conquista europeia. Foi somente na Copa da Uefa, com o bicampeonato em 1985 e 1986. Que a derrota para o Chelsea não seja das mais lembradas, acaba entre as mais amargas dos madridistas.

Supercopa de 1998

O Chelsea campeão em 1998

A temporada de 1997/98 está entre as mais importantes tanto no Santiago Bernabéu quanto em Stamford Bridge. Naquele momento, o Real Madrid rompia sua longa fila de 32 anos sem conquistar a Champions, na célebre final em que Predrag Mijatovic garantiu a vitória sobre a Juventus. A partir de então, os merengues iniciariam sua “dinastia moderna” no torneio continental, com sete títulos em 20 anos. Já o Chelsea não tinha a grana de Abramovich jorrando, mas vivia seu renascimento como uma força na Premier League, primeiramente como um time copeiro. Campeão da Copa da Inglaterra na temporada anterior, depois de 27 anos de jejum, emendaria também a Recopa, repetindo a caminhada feita nos anos 1970.

Não que a temporada tenha sido exatamente tranquila ao Chelsea. Na época, os Blues estavam acostumados a apostar em treinadores que ainda gastavam a bola dentro de campo. E, em fevereiro de 1998, Ruud Gullit acabou demitido por uma disputa com a diretoria comandada pelo controverso presidente Ken Bates – em decisão que seria bastante contestada na época. Para o seu lugar, a solução caseira foi promover uma peça do ataque à casamata, o artilheiro Gianluca Vialli. Os londrinos continuaram rendendo bem, a ponto de conquistarem a Recopa Europeia. Durante a campanha, o Chelsea superou Slovan Bratislava, Tromso, Real Betis e Vicenza. Já a decisão foi vencida em cima do Stuttgart, com gol decisivo de Gianfranco Zola no antigo Estádio Rasunda.

O curioso é que o próprio Real Madrid também vinha de uma mudança no comando depois de faturar a Champions. Jupp Heynckes tinha sido o responsável pelo feito, mas a fogueira de vaidades na Espanha já ardia forte. Por conta dos insucessos nas competições domésticas, com a quarta colocação em La Liga, o alemão terminou demitido mesmo com a Orelhuda em mãos. Naquela caminhada, o Real superou o ascendente Bayer Leverkusen e o campeão vigente Borussia Dortmund, até a vitória na decisão contra a Juventus, que emendava sua terceira final continental consecutiva. Para o lugar de Heynckes, os madridistas acertaram a chegada de Guus Hiddink, que já tinha trabalhado no Valencia e vinha respaldado pelo ótimo percurso na seleção holandesa rumo às semifinais da Copa de 1998.

Dentro de campo, o Real Madrid preservava a base que conquistou a Champions. Os merengues contavam com o veterano Bodo Illgner no gol. Na defesa, o miolo de zaga era composto por duas bandeiras do clube, Manolo Sanchís e Fernando Hierro. Enquanto isso, Christian Panucci e Roberto Carlos davam fluidez nas laterais. Fernando Redondo e Clarence Seedorf formavam uma dupla de volantes respeitabilíssima, com Sávio e Christian Karembeu com estilos distintos nas meias. Já no ataque, uma dupla do calibre de Raúl e Mijatovic, ainda contando com a alternativa de Fernando Morientes no banco.

O Chelsea, por sua vez, desfrutava de uma ampla gama de estrangeiros, fruto da Lei Bosman – ainda que tivesse ingleses fundamentais em sua espinha dorsal. O goleiro era Ed de Goey, conhecido de Hiddink na seleção. Marcel Desailly e Frank Leboeuf haviam acabado de conquistar a Copa do Mundo com a França, ajudados por Albert Ferrer e Graeme Le Saux nas laterais. Dennis Wise era o capitão e o símbolo de liderança dos Blues, acompanhado por Roberto Di Matteo na cabeça de área, com Michael Duberry e Celestine Babayaro fechando o setor. Por fim, Gianfranco Zola era o maestro no apoio de Pierluigi Casiraghi mais à frente. Ainda na ativa, Vialli não se relacionaria para aquela Supercopa, mas o banco do Chelsea era até melhor que o do Real – com Brian Laudrup, Tore André Flo e Gus Poyet, o homem da noite em Mônaco.

Aquela foi a primeira vez que a Supercopa foi disputada de maneira fixa em Mônaco, abolindo o antigo formato com jogos de ida e volta. Mesmo assim, o público no principado não pareceu tão empolgado com a ocasião. O Estádio Louis II não recebeu mais do que 12 mil torcedores para a Supercopa. E o Real Madrid se mostrava capaz de confirmar seu favoritismo. Durante o primeiro tempo, Hierro protagonizou a principal oportunidade dos merengues, numa cobrança de falta caprichosa na trave de De Goey. Mijatovic também desperdiçou uma chance depois de driblar o goleiro holandês. Do outro lado do campo, a defesa merengue ainda fazia um ótimo trabalho para conter Casiraghi e Zola no ataque londrino.

O jogo virou no segundo tempo, quando o Chelsea passou a encontrar mais espaços no ataque. De Goey ainda era testado, mas Illgner também começaria a fazer suas intervenções. O alemão salvaria uma tentativa de Babayaro e também contou com a sorte quando Leboeuf carimbou a trave. A vitória dos Blues por 1 a 0 acabou surgindo graças a um dos substitutos, Gus Poyet. O uruguaio entrou no lugar de Di Matteo e 20 minutos depois, aos 38, anotou o gol decisivo. Num contra-ataque, Poyet tentou acionar Zola, que acabou travado. Na sobra, o italiano ficou com a bola e passou para trás, vendo o volante acertar um foguete no cantinho.

O Chelsea não tinha feito uma partida exatamente exuberante, mas escrevia em seus livros uma vitória sobre o Real Madrid, como aquela vivenciada quase três décadas antes. Considerando os tempos mais modestos em Stamford Bridge, em que as copas serviam como principais chances de glórias, o resultado era significativo. Os saltos maiores, de qualquer maneira, dependeriam de um investimento massivo a partir da chegada de Abramovich. Já o Real Madrid se decepcionava, com uma atuação ruim depois de uma empolgante pré-temporada. Seria apenas um aviso à temporada na qual Hiddink só levaria a Copa Intercontinental, demitido em fevereiro, antes que a reconquista da Champions em 2000 viesse com Vicente del Bosque.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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