Champions League

Para lavar a alma, Arsenal mostra que tem talento e estrela ao eliminar o Porto na Champions League

No sufoco, o Arsenal se classificou às quartas de final da Champions League ao passar pelo Porto, que levou a decisão para os pênaltis

Nesta terça-feira (12), o Arsenal se classificou às quartas de final da Champions League ao vencer o Porto, nos pênaltis, após vitória por 1 a 0 no tempo regulamentar, no Emirates Stadium, pelo jogo de volta das oitavas. Vale lembrar que os Dragões venceram na ida pelo mesmo placar. Agora, os Gunners esperam o sorteio de seu próximo adversário, que será realizado pela Uefa na próxima sexta-feira (15).

Se teve uma coisa que não faltou, foi emoção. Arsenal e Porto fizeram um jogaço digno de Champions League. Com o domínio dos Gunners jogando com o apoio de sua torcida, os Dragões mostraram muita organização e disciplina em sua defesa para impedir o ímpeto do rival. Não à toa, tudo foi decidido nos pênaltis, e Raya provou porque é a escolha preferida de Mikel Arteta no gol.

Após 14 anos, o Arsenal pode gritar que está de volta às quartas da Liga dos Campeões, após eliminações traumáticas nas oitavas e seis temporadas longe do torneio. Justiça seja feita, o Porto não jogou mal, porém, não conseguiu ser mais feliz nas penalidades máximas. Saiba tudo o que aconteceu no confronto histórico entre Gunners e Dragões aqui na Trivela.

Como foi Arsenal x Porto pela Champions League

Precisando do resultado para avançar às quartas de final da Champions League, o Arsenal começou pressionando o Porto. Com um ataque dominante, os Gunners segurar a posse de bola para criar finalizações de perigo lá na frente. Entretanto, apesar do bom início dos donos da casa, os Dragões souberam se defender lá atrás e começaram a responder com uma marcação pressão na defesa do rival.

Por conta disso, a partida ficou mais equilibrada, com o Porto inclusive chutando no gol do Arsenal. Dali para frente, a decisão da Liga dos Campeões ganhou ares de emoção, sendo que o placar poderia ser aberto a qualquer momento. Só que quem conseguiu colocar a bola na casinha primeiro foram os Gunners, que contou com a genialidade de seu capitão para furar o bloqueio dos Dragões.

Em bola recuperada em seu setor ofensivo, o Arsenal construiu uma jogada no campo do Porto com Odegaard, que passou para Trossard no lado esquerdo. Ele devolveu a posse para o camisa 8 dos Gunners, que, com toques simples e um controle absurdo, conseguiu deslocar quatro marcadores dos Dragões para dar um presentão para o belga dentro da grande área, facilitando o trabalho frente ao gol.

Muita pegada, pouco futebol

A verdade é que o 2º tempo foi bem diferente, com muita pegada, mas pouco futebol. O Porto até chegou a dar um calor na volta para o intervalo, porém, o Arsenal se reencontrou dentro de campo e ficou com a posse de bola. Entretanto, os Gunners não conseguiram transformar isso em finalizações. Aqui também vale o elogio para os Dragões, que fecharam a casinha com maestria.

O Arsenal até chegou a fazer mais um gol com Odegaard, mas anulado pela arbitragem após falta de Havertz no goleiro do Porto. Até o apito final, o roteiro foi o padrão de várias decisões na Champions League: os donos da casa partindo para o tudo ou nada, enquanto os visitantes se protegendo como podem. Como Gunners e Dragões não saíram vencedores no tempo regulamentar, as oitavas foram para a prorrogação.

Goleiro tem que crescer na hora certa

Os demais 30 minutos foram marcados pela ansiedade e o medo de ser eliminado na Liga dos Campeões. Como consequência, a decisão da vaga às quartas de final foi para os pênaltis. Foi então que brilhou a estrela de David Raya, que defendeu as cobranças de Wendel e Galeno para garantir a classificação do Arsenal. O Porto, por sua vez, se despede da competição.

Foto de Matheus Cristianini

Matheus CristianiniRedator

Jornalista formado pela Unesp, com passagens por Antenados no Futebol, Bolavip Brasil, Minha Torcida e Esportelândia. Na Trivela, é redator de futebol nacional e internacional.
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