La Liga

Gabriel Paulista: “Eu só jogava no Arsenal quando meus companheiros estavam machucados”

Gabriel Paulista está bem no Valencia, mas ainda guarda ressentimentos da sua passagem pelo Arsenal. Titular em sete partidas da ótima campanha do clube espanhol, invicto e com uma sequência de oito vitórias, reclamou em entrevista à Sky Sports que só entrava em campo no Arsenal quando seus colegas – Koscielny, Mustafi e Mertesacker – estavam machucados. O zagueiro brasileiro atuou 56 partidas em dois anos no Emirates Stadium, 48 como titular.

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“Eu merecia mais oportunidades. Às vezes, eu jogava porque meu companheiro estava machucado. Eu jogava e, algumas vezes depois de jogar bem, eu iria para casa triste porque eu só estava jogando porque meu companheiro estava machucado”, disse. “Eu não acho que merecia isso. Eu acho que eu tinha habilidade para jogar e começar as partidas porque eu merecia ou porque eu estava treinando bem, mas isso não acontecia”.

Segundo Gabriel Paulista, a responsabilidade das derrotas era pesada demais sobre as suas costas. “Às vezes, eu jogava três ou quatro partidas e, se o Arsenal perdesse, eu saía do time e todos no lado de fora diziam: ‘é culpa do Gabriel'. Isso não foi bom para mim. As pessoas pensavam: ‘quando aquele cara joga, o Arsenal perde'. Quando Bellerin se machucou, eu joguei de lateral direito e o Arsenal começou a perder”, afirmou.

“Eu acho que eu joguei quatro ou cinco vezes na campanha para a semifinal da Copa da Inglaterra (apenas duas, na verdade) contra o Manchester City e fui brilhante naquele jogo. Eu joguei realmente bem e recebi vários elogios. Então, acho que enfrentamos o Tottenham fora de casa e perdemos (2 a 0, uma semana depois), eu fiz um pênalti e perdi meu lugar no time. Não joguei mais”, afirmou.

Depois da derrota para o Tottenham, Gabriel Paulista atuou 53 minutos na rodada final da Premier League, contra o Everton, e foi vendido para o Valencia.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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