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Diego Costa escolheu o que achava melhor para ele, ponto

Diego Costa oficializou a posição que já parecia decidida há algum tempo. O centroavante do Atlético de Madrid vai mesmo defender a seleção da Espanha. Está em seu direito. Possui cidadania do país europeu e atende aos critérios de elegibilidade da Fifa. Foi persuadido pelo convite de Vicente Del Bosque e, ao ponderar as chances que não ganhou na seleção brasileira, sentiu-se preterido por Luiz Felipe Scolari. Não adiantou a tentativa de Felipão e da CBF em correr atrás do atacante quando a possibilidade de servir à Fúria surgiu e nem mesmo a apelativa frase do treinador (“Ofereço a Diego Costa a possibilidade de ser hexacampeão”).

Diego Costa optou por aquilo que sentia melhor para a carreira. Se tem um sentimento patriótico maior pela Espanha ou pelo Brasil é outra história. E que nem entra em questão, já que essa subjetividade não é levada em conta pelos critérios de servir uma equipe nacional. Da mesma forma que ele não se torna um jogador menor por vestir amarelo ou vermelho. Caso haja um problema nessa história, é da Fifa, por deixar tão aberta a possibilidade de defender uma seleção. No caso do centroavante, o dilema nem é tão grande. Mas a situação foge do controle quando se torna uma oportunidade de mercado, como Guiné Equatorial exemplifica.

Quer pensar mais sobre o assunto? Falamos várias vezes sobre ele nas últimas semanas, é só clicar nos links abaixo. E a caixa de comentários está livre para o debate. Aproveitem:

– Atitude da CBF com Diego Costa parece despeito, não interesse

 

– Caso Diego Costa está virando uma briguinha infantil

 

– Mostramos por que Diego Costa merece uma chance na seleção brasileira
Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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