Copa do Mundo

Guia da Copa do Mundo 2022 – Grupo B: Gales

Gales ofereceu uma das melhores histórias das Eliminatórias, de volta à Copa após 64 anos, e o Mundial premia o gigantismo de Bale na seleção

Este texto faz parte do Guia da Copa do Mundo 2022. Clique aqui para ler os outros.

Ian Rush não conseguiu. Ryan Giggs não conseguiu. Gareth Bale, que já havia colocado seu nome acima das antigas lendas em feitos pela seleção com a semifinal da Eurocopa de 2016, conseguiu. Levou Gales a uma Copa do Mundo, a primeira desde 1958. Os resultados do ciclo mostraram que, se não está no primeiro ou no segundo patamar, é uma seleção que consegue ser competitiva se encaixar bem o seu jogo. Tem organização, algum talento e um jogador fora de série. Isso a torna pelo menos candidata a passar às oitavas de final porque pode ficar à frente de Estados Unidos e Irã. E não é que costuma maneirar quando enfrenta a Inglaterra.

Como foi o ciclo até a Copa

A seleção galesa tinha a expectativa de encerrar 60 anos sem disputar Copa do Mundo após ser semifinalista da Eurocopa de 2016, mas não conseguiu chegar nem à repescagem para 2018. Precisava vencer a Irlanda em casa na última rodada. Sem Gareth Bale, machucado, perdeu. Foi o fim da linha do ótimo trabalho de Chris Coleman. Um nome histórico de Gales o substituiria: Ryan Giggs. Seria praticamente a primeira oportunidade de Giggs como treinador, após ganhar experiência na comissão técnica do Manchester United e até comandar alguns jogos como interino após a demissão de David Moyes, em 2014.

Giggs conduziu uma campanha razoável na segunda divisão da Liga das Nações, em segundo lugar no grupo, nem promovido, nem rebaixado, e conseguiu vaga para a Eurocopa de 2020 por meio das Eliminatórias. Cerca de dois anos depois de assumir, o ex-jogador do Manchester United foi afastado ao ser detido sob acusações de ter agredido a namorada. O júri do seu primeiro julgamento, realizado no último mês de agosto, não conseguiu chegar a um veredito. Ele voltará ao tribunal em 31 de julho do ano que vem para ser julgado novamente. Nunca mais retornaria à seleção galesa.

A responsabilidade caiu nas costas do seu assistente, Robert Page. Page teve que mostrar serviço logo na Eurocopa, adiada para 2021 por causa da pandemia. Fez um bom papel, empatando com a Suíça e vencendo a Turquia. A única derrota na fase de grupos foi para a futura campeã Itália, por apenas 1 a 0. No entanto, nas oitavas de final, não esteve à altura da Dinamarca e foi goleado por 4 a 0. A prioridade, porém, era novamente a campanha para tentar chegar ao Mundial do Catar. O sorteio colocou Gales no mesmo grupo da Bélgica, o que complicaria a vaga direta. A derrota fora de casa na estreia complicou um pouco mais.

Contra Tchéquia, Belarus e Estônia, Gales não perdeu mais e conseguiu pelo menos se classificar à repescagem, com a vantagem de jogar em casa. Bale desta vez estava presente e comandou a vitória sobre a Áustria na semifinal, com dois gols. O jogo decisivo seria contra a Ucrânia, em Cardiff. Além da qualidade adversária, havia todo o peso emocional de enfrentar uma seleção cujo país estava em guerra. O goleiro Wayne Hennessey foi o grande herói da noite, com defesas importantes, e um gol contra de Andriy Yarmolenko, em cobrança de falta de Bale, garantiu a vaga aos britânicos.

Em 21 de novembro, Gales enfrentará os Estados Unidos, e finalmente a sua última partida em Copas do Mundo deixará de ser aquelas quartas de final contra o Brasil em 1958, quando perdeu com gol de Pelé.

Bale e Ramsey (Ryan Pierse/Getty Images/One Football)

- - Continua após o recado - -

Assine a newsletter da Trivela e junte-se à nossa comunidade. Receba conteúdo exclusivo toda semana e concorra a prêmios incríveis!

Já somos mais de 3.200 apaixonados por futebol!

Ao se inscrever, você concorda com a nossa Termos de Uso.

Como joga

Gales segue a linha de outras seleções britânicas não inglesas – ou seja, Escócia, Irlanda do Norte e Irlanda, que não faz parte do Reino Unido, mas compartilha do DNA. Faz o possível para levar poucos gols, gosta de bola aérea e de ataques mais rápidos. Em comparação com suas irmãs, a seleção galesa tem jogadores mais talentosos à disposição neste momento. Principalmente, claro, Gareth Bale. Embora tenha jogado a Euro ano passado com linha de quatro, é mais provável que use três zagueiros.

O mais conhecido deles é Ethan Ampadu, que também atua como volante na seleção. O lateral Ben Davies, do Tottenham, costuma jogar no trio de defensores. Joe Rodon, que também pertence aos Spurs e está emprestado ao Rennes, é outra opção bastante frequente, assim como Chris Mepham, do Bournemouth. Eles ficam à frente do goleiro Hennessey, que está na reserva do Nottingham Forest e tem uma carreira mediana por clubes. Mas por Gales, fez 105 jogos e ganhou moral pelo heroísmo na repescagem.

Entrando no meio-campo, o experiente Joe Allen pode jogar como o primeiro volante, ou ao lado de Ampadu. As opções de mais criatividade são Harry Wilson, ponta do Fulham que joga mais centralizado na seleção, e Aaron Ramsey, que deveria ser titular incontestável, mas ele tem certa dificuldade para ficar saudável. Matt Smith e Joe Morrell, ambos da terceira divisão inglesa, entram dependendo da formação desejada por Robert Page. Para encaixar Connor Roberts na ala direita, Neco Williams costuma ser deslocado à ala esquerda.

O ataque pode ter apenas dois jogadores e nenhum centroavante, com um trio no meio-campo, ou três. Bale, se não tiver problemas físicos, com certeza jogará. Ele pode ser acompanhado por Wilson mais adiantado ou Daniel James. O garoto Brennan Johnson, do Nottingham Forest, está em ascensão e ganhando mais espaço no time. Para ter um centroavante, a melhor opção é Kiefer Moore, bom na bola aérea e sem tantos recursos técnicos.

Time-base: Wayne Hennessey; Ethan Ampadu, Joe Rodon, e Ben Davies; Connor Roberts, Joe Allen, Aaron Ramsey e Neco Williams; Gareth Bale, Daniel James (Harry Wilson) e Kiefer Moore. Técnico: Rob Page

>>> Confira análise de todas as seleções no canal de YouTube do Rafa Oliveira

Gareth Bale (Dan Mullan/Getty Images/One Football)

Donos do time

Gareth Bale teve um ciclo complicado. Ele havia acabado de decidir uma final de Champions League (mais uma) antes da Copa do Mundo da Rússia e teve espaço na temporada seguinte do Real Madrid, conturbada com as mudanças de técnico, de Julen Lopetegui ao retorno de Zidane, passando pelo interino Solari. Os três anos seguintes não foram bons. Perdeu espaço no Santiago Bernabéu e tentou um retorno ao Tottenham, que gerou  bons momentos esporádicos, mas não chegou a recuperá-lo. Praticamente não entrou em campo na última temporada de seu enorme contrato com o Real Madrid e agora está defendendo o Los Angeles, da MLS, pelo qual foi o herói do inédito título mesmo com poucos minutos em campo.

O que mais importa à seleção é que Bale se mantenha em atividade. Nunca houve muita relação entre o que ele contribui ao seu time e o que contribui a Gales. Se puder entrar em campo, geralmente decide, como fez na repescagem das Eliminatórias Europeias, principalmente contra a Áustria. É o líder técnico, de longe o melhor jogador da equipe, e terá a chance de jogar a Copa do Mundo que o ídolo anterior do país, Ryan Giggs, nunca teve. Para um jogador que depende tanto de motivação, nunca haverá uma maior.

O meio-campo traz duas opções de muita experiência. Joe Allen, outrora conhecido como o Pirlo galês, nunca explodiu pelos clubes como se imaginava quando se destacou pelo Swansea de Brendan Rodgers. Foi levado ao Liverpool pelo técnico norte-irlandês e não se mostrou à altura da promoção. Passou seis anos no Stoke City, da Premier League à Championship, antes de retornar para o Swansea neste ano. Sofreu uma lesão na coxa que o obrigou a correr contra o tempo para chegar ao Catar.

Falando em problemas físicos, Aaron Ramsey é especialista. Sua carreira deu uma bela embicada para baixo desde a última Copa do Mundo, quando ainda defendia o Arsenal. Saiu à Juventus ao fim do seu contrato e encontrou pouco tempo de jogo em Turim. Foi emprestado ao Rangers, pelo qual jogou por um ou dois instantes, antes de acertar com o Nice. Não chega a ser titular, mas pelo menos tem jogado com regularidade e sem grandes problemas físicos. Depois de Bale, é provavelmente o galês mais talentoso do elenco e tem uma capacidade singular de criar chances a partir do meio-campo.

Debaixo das traves, Wayne Hennessey chegará à Copa do Mundo com moral. A sua carreira por clubes nunca decolou, embora tenha 183 jogos de Premier League no currículo. Teve algumas temporadas como titular por Crystal Palace e Wolverhampton, raramente passando a mensagem de que não era necessário contratar outro goleiro. Em Gales, não chegou a ser sempre unanimidade também. No último ciclo, brigou por posição com Danny Ward, o titular durante as Eliminatórias. Na repescagem, porém, teve a sua chance e correspondeu com defesas milagrosas para garantir a classificação.

Harry Wilson (Richard Heathcote/Getty Images/One Football)

Caras novas

Harry Wilson sempre foi um jovem de talento nas categorias de base do Liverpool. Estreou por Gales quando ainda tinha 16 anos, em 2013. Mas começou a ser utilizado de fato desde 2018 e já soma 39 jogos pela seleção. A sua carreira decolou em uma sequência de empréstimos para Derby County, Bournemouth e Cardiff antes de ser vendido para o Fulham, em 2021. Foi muito importante na campanha do acesso sendo o líder de assistências, com 19. A sua bola parada pode ser letal e é um dos bons valores do elenco de Rob Page.

Outro que saiu do Liverpool e mostrou seu potencial pelo Fulham foi Neco Williams. Reserva de Trent-Alexander Arnold de vez em quando, o garoto terminou a temporada anterior sendo titular no Craven Cottage e foi vendido para o Nottingham Forest. Pode jogar nas duas laterais e tem qualidade ofensiva para ser ala dentro do esquema de três zagueiros de Gales. Ultimamente, tem sido mais utilizado pela esquerda.

O grande achado do ciclo, porém, foi Brennan Johnson. Esse tem potencial para ser líder técnico da seleção galesa no futuro. Garoto de 21 anos, que saiu das categorias de base do Nottingham Forest, teve uma passagem por empréstimo ao Lincoln City e explodiu na última Championship, com 16 gols, liderando o bicampeão europeu à Premier League. Na elite, segue jogando com regularidade, embora, naturalmente, sua contribuição tenha diminuído. Mas ainda é um garoto talentoso que está tentando se provar contra adversários mais qualificados. Terá uma chance de ouro de fazer isso na Copa do Mundo.

Rob Page (Ryan Hiscott/Getty Images/One Football)

O técnico

Ex-zagueiro com uma temporada na Premier League e a maior parte da carreira entre a segunda e a quarta divisão da Inglaterra. Robert Page defendeu clubes como Chesterfield, Huddersfield, Coventry City, Watford e Sheffield United. Se não chamou tanta atenção como jogador, a carreira como técnico lhe deu uma oportunidade única. Passou por Port Vale e Northampton antes de integrar a comissão técnica do Nottingham Forest. Chegou à estrutura da seleção como técnico do sub-21 em 2017. Tornou-se assistente de Ryan Giggs dois anos depois e recebeu a chance inesperada de ser o comandante principal com as acusações contra o ex-meia-esquerda. Segundo Mickey Adams, que lhe deu seu primeiro trabalho no Port Vale, é muito detalhista, um “pensador profundo” e um estudante do jogo.

Geografia do elenco

Quase todo o elenco se divide entre Gales e a Inglaterra, com uma exceção. O terceiro goleiro Adam Davies, do Sheffield United, nasceu na cidade alemã de Rinteln, na Baixa Saxônia, onde seu pai foi posicionado pelas forças armadas britânicas. Ao retornar, a família estabeleceu-se em Warrington, no noroeste entre Manchester e Liverpool. Dos outros 25 jogadores, nove saíram de maternidades inglesas, com destaque para Ethan Ampadu, de Exeter, e os atacantes Daniel James, Kiefer Moore e Brennan Johnson. Os outros 16 nasceram em território galês, com a prevalência de Cardiff (3), Wrexham (3) e Swansea (2), três das quatro maiores cidades do país. A outra é Newport, da qual apenas Chris Gunter é originário.

Os jogadores nascidos na Inglaterra podem defender Gales por algum tipo de ligação familiar, como mãe, pai, avô ou avó. As opções de Ethan Ampadu eram mais amplas porque seu pai é Kwame Ampadu, que defendeu a Irlanda no futebol, pelo lado da mãe, e é filho de ganês. Ethan chegou a jogar na seleção inglesa sub-15 antes de mudar para a galesa. O pai do zagueiro Ben Cabango migrou de Angola para o Reino Unido em 1997, e a curiosidade é que seu irmão, Theo, é bom jogador de rúgbi e defende o Cardiff Rugby Union. O atacante Sorba Thomas tem ascendência de Serra Leoa.

Outro que precisou tomar uma decisão foi Brennan Johnson. Seu pai David, aluno da famosa Classe de 1992 do Manchester United, nasceu em Kingston, na Jamaica. Com passaporte britânico, na época, segundo as regras da Fifa, podia escolher qual seleção defenderia. Foi convocado por Gales, mas, lesionado, não entrou em campo. Mudou para a Escócia. Antes que pudesse estrear, porém, descobriu que por um acordo interno entre as seleções britânicas, poderia defender apenas a Inglaterra, onde sua mãe nasceu. Até chegou a fazer isso uma vez, em um time B que venceu a Rússia. A maior parte da sua carreira internacional foi pela Jamaica mesmo. Enfim, Brennan jogou pela Inglaterra nas categorias de base, mas se comprometeu com Gales.

Kiefer Moore (batizado em homenagem a Kiefer Sutherland, o Jack Bauer) chegou a explorar a possibilidade de defender a… China. Segundo o South China Morning Post, clubes locais tinham a ideia de naturalizá-lo (para que ele não ocupasse uma vaga de estrangeiro). A ligação era um dos seus bisavôs que migrou para Liverpool nos anos 1940, e ele teria até viajado a Pequim para ver qual é que é. De acordo com o jornal, porém, sua ascendência era distante demais para cumprir os requisitos da Fifa.

Onde jogam

Quase todo o elenco atua na Inglaterra, o que poderia ser um indicativo de força da seleção galesa se a maioria não estivesse nas divisões inferiores. Ainda tem um bom contingente em clubes da Premier League: três no Nottingham Forest, incluindo os talentosos Brennan Johnson e Neco Williams, além do goleiro Wayne Hennessey; Ben Davies, no Tottenham; Danny Ward, no Leicester; Harry Wilson e Daniel James, no Fulham; Kiefer Moore e Chris Mepham, no Bournemouth.

Como você pode perceber, tirando Davies e Ward (que virou titular porque Kasper Schmeichel foi vendido e o Leicester não quis abrir a carteira para comprar uma reposição), os outros teoricamente brigam na parte de baixo da tabela. Um detalhe, porém, é que Joe Rodon (Tottenham) e Ethan Ampadu (Chelsea) são contratados de clubes do Big Six, mas estão emprestados para Rennes e Spezia, respectivamente.

O segundo grupo mais populoso está na segunda divisão inglesa, com Connor Roberts (Burnley), Sorba Thomas (Huddersfield), Tom Lockyer (Luton Town) e Adam Davies (Sheffield United). Matthew Smith (MK Dons), Joe Morrell (Portsmouth) e Chris Gunter (Wimbledon) militam na terceira divisão, e Jonny Williams (Swindon Town), na quarta. A França tem dois representantes. Além de Rodon, Aaron Ramsey defende o Nice, que é propriedade do bilionário britânico Jim Ratcliffe. Dylan Levitt defende o Dundee United, da Escócia.

Por fim, a Major League Soccer tem um jogador na seleção galesa. Circunstancialmente. Após tentar se recuperar de volta ao Tottenham por empréstimo, e ao fim da sua tortuosa passagem pelo Real Madrid, Gareth Bale decidiu ganhar em dólar na Califórnia e está desde junho no Los Angeles FC, da principal liga norte-americana. 

John Charles, à esquerda (Keystone/Getty Images/One Football)

Um herói em Copas

Antes de fechar as fronteiras, a Itália tinha o hábito de buscar craques no Reino Unido. Tentaria nomes como Joe Baker, Jimmy Greaves e Denis Law, mas um homem muito importante para abrir as portas, e o que teve mais sucesso, foi o galês John Charles. Alto, técnico, excelente no jogo aéreo, Charles chegou ao Leeds ainda adolescente. Em 1953/54, já avançado ao ataque, marcou 42 gols na segunda divisão. Quando subiu à primeira, colocou 38 bolas na rede. Não à toa chamou a atenção da Juventus, na qual faria um trio ofensivo poderoso com Omar Sívori e Giampiero Boniperti. E durante boa parte da sua carreira, defendeu a seleção galesa.

A vaga de Gales na Copa do Mundo de 1958 chegou meio que por acaso. Não havia conseguido ficar à frente da Tchecoslováquia nas Eliminatórias Europeias. As tensões no Oriente Médio, porém, abriram uma janela. Turquia, Indonésia, Egito e Sudão se recusaram a enfrentar Israel na repescagem. O adversário acabou sendo sorteado e a vaga caiu no colo de Gales, que venceu os dois jogos por 2 a 0. Na Copa do Mundo, Charles mostraria sua qualidade no jogo aéreo para empatar a estreia contra a favorita Hungria – sem os desertores Puskás, Kocsis e Czibor, mas ainda forte. Um segundo 1 a 1 com o México, na época um mero saco de pandas em Mundiais, na rodada seguinte foi uma surpresa, e o 0 a 0 prevaleceu contra a dona da casa Suécia que, classificada, poupou jogadores.

Houve necessidade de um jogo extra porque o regulamento da época não previa critérios de desempate. Seria contra a Hungria, que também havia somado apenas três pontos. Contam três pênaltis não marcados sobre Charles durante o jogo, antes de ele dar um passe lindo para Ivor Allchurch abrir o placar de sem-pulo. Depois, Terence Medwin garantiu a vitória por 2 a 0 que colocou Gales no caminho do Brasil. Charles, machucado após ser atingido por um carrinho, infelizmente não conseguiu medir forças com o novato Pelé e companhia nas quartas de final.

Calendário

EUA x Gales – 22/11
Gales x Irã – 25/11
Gales x Inglaterra – 29/11

Todos os convocados

NúmeroPosiçãoJogadorData de nascimentoClubeJogosGolsLocal de Nascimento
1GOLWayne Hennessey24 de janeiro 1987 (35 anos)Nottingham Forest1060Bangor, Gales
12GOLDanny Ward22 de junho 1993 (29 anos)Leicester City260Wrexham, Gales
21GOLAdam Davies17 de julho 1992 (30 anos)Sheffield United30Rinteln, Alemanha
2DEFChris Gunter21 de julho 1989 (33 anos)Wimbledon1090Newport, Gales
4DEFBen Davies24 de abril 1993 (29 anos)Tottenham Hotspur741Neath, Gales
14DEFConnor Roberts23 de setembro 1995 (27 anos)Burnley413Crynant, Gales
15DEFEthan Ampadu14 de setembro 2000 (22 anos)Spezia370Exeter, Inglaterra
5DEFChris Mepham5 de novembro 1997 (25 anos)Bournemouth330Hammersmith, Inglaterra
6DEFJoe Rodon22 de outubro 1997 (25 anos)Rennes300Swansea, Gales
3DEFNeco Williams13 de abril 2001 (21 anos)Nottingham Forest232Wrexham, Gales
17DEFTom Lockyer3 de dezembro 1994 (27 anos)Luton Town140Cardiff, Gales
24DEFBen Cabango30 de maio 2000 (22 anos)Swansea City50Cardiff, Gales
10MEIAaron Ramsey 26 de dezembro 1990 (31 anos)Nice7520Caerphilly, Gales
7MEIJoe Allen14 de março 1990 (32 anos)Swansea City722Camarthen, Gales
8MEIHarry Wilson22 de março 1997 (25 anos)Fulham395Wrexham, Gales
18MEIJonny Williams9 de outubro 1993 (29 anos)Swindon Town332Kent, Inglaterra
16MEIJoe Morrell3 de janeiro 1997 (25 anos)Portsmouth300Ipswich, Inglaterra
26MEIMatthew Smith22 de novembro 1999 (22 anos)Milton Keynes Dons190Redditch, Inglaterra
23MEIDylan Levitt17 de novembro 2000 (21 anos)Dundee United130Bodelwyddan, Gales
25MEIRubin Colwill27 de abril 2002 (20 anos)Cardiff City71Neath, Gales
22MEISorba Thomas25 de janeiro 1999 (23 anos)Huddersfield Town60Newham, Inglaterra
11ATAGareth Bale16 de julho 1989 (33 anos)Los Angeles10840Cardiff, Gales
20ATADaniel James10 de novembro 1997 (25 anos)Fulham385Hull, Inglaterra
13ATAKieffer Moore8 de agosto 1992 (30 anos)Bournemouth289Torquay, Inglaterra
9ATABrennan Johnson23 de maio 2001 (21 anos)Nottingham Forest152Nottingham, Inglaterra
19ATAMark Harris29 de dezembro 1998 (23 anos0Cardiff City50Swansea, Gales
Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
Botão Voltar ao topo