Eliminatórias da Copa

Sem Messi, como Argentina deve jogar contra o Brasil no Monumental?

Albiceleste perde principal craque por lesão para os jogos contra Uruguai e seleção brasileira

Uma lesão na coxa tirou Lionel Messi da lista de convocados da Argentina para os jogos contra Uruguai (21/03) e Brasil (25) pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. O craque sentiu o problema físico no jogo entre Inter Miami e Atlanta United, no último domingo (16), sendo que ele esteve lesionado no mesmo músculo no fim de fevereiro.

Sem seu principal craque, a Albiceleste terá que se virar em jogos pesados contra o segundo colocado na competição (os uruguaios que bateram os hermanos em plena Bombonera no primeiro turno) e a Seleção, que, ainda sem Neymar, busca consolidação com Dorival Júnior.

Será um problema para o comandante Lionel Scaloni, que ao menos já tem uma base e há alternativas para substituir seu camisa 10 nos clássicos dos próximos dias.

Messi durante partida do Inter Miami
Messi durante partida do Inter Miami (Foto: Imago)

Messi foi desfalque na Argentina na Data Fifa de setembro de 2024

Nos jogos contra Chile e Colômbia, pelas Eliminatórias em setembro do ano passado, Messi enfrentava uma lesão no tornozelo e não foi chamado por Scaloni.

Na ocasião, o treinador optou pelo mesmo esquema tático nas duas partidas: um 4-4-2, com Rodrigo De Paul como meia pela direita, Nico González na esquerda e Lautaro Martínez e Julián Álvarez como dupla de ataque.

A tática até que deu certo na primeira partida, um adversário mais fraco (3 a 0 sobre os chilenos), mas não tão bem contra os colombianos, que venceram por 2 a 1.

Escalação da Argentina contra Chile e Colômbia: Dibu Martínez; Molina (Montiel no segundo jogo), Otamendi, Romero e Lisandro Martínez; De Paul, Mac Allister (Paredes), Enzo Fernández e Nico González; Álvarez e Lautaro.

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Tendência é Scaloni repetir esquema contra a seleção brasileira

Para os duelos frente a Uruguai e Brasil, se não tiver novos desfalques até lá, Scaloni deve manter uma estrutura igual no setor ofensivo do que foi nos jogos do ano passado, mesmo com os resultados negativos.

Álvarez, que atua como ponta esquerda quando Messi está, deve ir para centro como dupla de Lautaro, onde se extrai o seu melhor por jogar mais parecido como tem feito no Atlético de Madrid nesta temporada.

Com De Paul na direita, Nahuel Molina deve ser o lateral com liberdade para subir ao ataque, enquanto Tagliafico fica mais preso à esquerda. González novamente seria o ponta mais aberto no setor canhoto.

Sem Messi, a possível escalação da Argentina contra o Brasil
Sem Messi, a possível escalação da Argentina contra o Brasil (Foto: Sharemytatics)

O cenário anterior é o mais provável, mas Scaloni pode ousar, como escalando Giuliano Simeone (em grande fase no Atleti) de ponta pela direita ao invés de De Paul ou, sem Nico González, deixar Álvarez pela esquerda e escolher Thiago Alamda, ex-Botafogo e hoje no Lyon, como meia, em função mais próxima do que é Messi.

Vale citar que, mesmo líder das Eliminatórias, a Argentina não apresenta o mesmo futebol atrativo de antes desde o título mundial em 2022 — ainda, sim, foi campeã da Copa América de 2024.

Além de Colômbia e Uruguai, a Albiceleste perdeu para Paraguai, em jogos que mostram que o time de Scaloni parece acomodado e às vezes acredita que o resultado acontecerá de forma natural.

Convocação da Argentina para os jogos contra Brasil e Uruguai

  • Goleiros: Emiliano Martínez (Aston Villa), Gerónimo Rulli (Olympique de Marselha) e Walter Benítez (PSV)
  • Defensores: Juan Foyth (Villarreal), Cristian Romero (Tottenham), Pezzella (River Plate), Balerdi (Olympique de Marselha), Otamendi (Benfica), Facundo Medina (Racing), Nahuel Molina (Atlético de Madrid) e Tagliafico (Lyon)
  • Meio-campistas: Leandro Paredes (Roma), Enzo Fernández (Chelsea), Rodrigo De Paul (Atlético de Madrid), Exequiel Palacios (Bayer Leverkusen), Mac Allister (Liverpool), Perrone (Como), Giuliano Simeone (Atlético de Madrid), Benjamin Domínguez (Bologna) e Almada (Lyon).
  • Atacantes: Nico González (Juventus), Ángel Correa (Atlético de Madrid), Nico Paz (Como), Lautaro Martínez (Internazionale), Julián Álvarez (Atlético de Madrid) e Santiago Castro (Bologna).
Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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