Copa do Mundo

É hora de manter a dignidade. É hora de abraçar a zoeira

Depois de uma chapuletada como a imposta pela Alemanha ao Brasil, as pessoas geralmente optam por um dos comportamentos abaixo.

A) Bater no amiguinho, no cachorro ou em quem estiver mais perto.

B) Adotar a versão light da letra A e bater aleatoriamente em quem passar na sua frente pelas redes sociais.

C) Beber e chorar. Chorar e beber. Beber e chorar ao mesmo tempo.

D) Se trancar no quartinho e permanecer em posição fetal até a dor passar.

E) Ficar mudo no banheiro e evitar qualquer contato com o mundo exterior para não desabar pela letra A nem pela letra B.

F) Se fingir de louco e fazer de conta que nada aconteceu na sua dimensão.

G) Abraçar a humildade e distribuir abraços para quem te venceu.

H) Rir e abraçar a zoeira. Aliás, a Alemanha entendeu isso melhor do que ninguém e fez até

Tirando as opções A e B, as outras são perfeitamente aceitáveis (afinal, o suprassumo do vexame é bancar o fortão, real ou virtual, que bate aleatoriamente só para se sentir melhor e poderoso. Menos, senhores. Bem menos). Como a gente não pode oferecer a você, leitor amigo, leitor fiel, uma cerveja, um abraço, um quartinho ou um calmante, oferecemos… a zoeira. Porque, como diz um dos nossos orgulhos nacionais, o cronista Rubem Braga, “é de tristeza que rimos mais leves”.

Afinal, essa Copa é a Copa em que a zoeira rompeu todos os limites, como a nossa galeria “Deveria ter Copa Todo Ano” vem mostrando. Aliás, não só ela. O pessoal do Gizmodo carimbou a Copa da Zoeira –  e carimba, porque, afinal, a zoeira foi LE-GAL.

Então, prepare 0 seu ai, que eu preparo o meu aqui. Veja algumas das coisas que tiraram um sorriso matreiro da gente depois da tragédia no Mineirão (aliás, a Alemanha tirou sorrisos da gente muito antes de hoje. Mas, daquela vez, era só de simpatia mesmo – não de dor. Afinal, eles cantaram até “BAÊA! BAÊA”).

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