‘Estou abaixo de Ancelotti e Guardiola’: Técnico multicampeão opina sobre chance de assumir Seleção
Demissão de Dorival Júnior criou especulação até no México, onde há um treinador brasileiro fazendo história
A demissão de Dorival Júnior acendeu os nomes de Carlo Ancelotti e Pep Guardiola como postulantes a assumir o cargo de técnico da seleção brasileira. Campeão olímpico com o Brasil em 2020, André Jardine comentou sobre a possibilidade de assumir o comando da Seleção em entrevista à imprensa mexicana.
Atualmente, ele comanda o América, do México, e acumula seis títulos em menos de dois anos no país:
- Campeonato Mexicano: 2023 (Apertura), 2024 (Apertura), 2024 (Clausura)
- Campeão dos Campeões: 2024
- Campeones Cup: 2024
- Supercopa de la Liga MX: 2024
— Obviamente, eu fiz um trabalho no Brasil com o ouro olímpico, e isso é valorizado no Brasil. Mas, para ser completamente honesto, o Brasil está procurando por treinadores de primeira linha – [Carlo] Ancelotti, [Pep] Guardiola. Estou um passo abaixo desse nível. Espero que um dia eu possa ser digno desse assento, que é pesado — disse o treinador brasileiro.
André Jardine chegou a 100 partidas como técnico do América, colocando o time como uma potência no futebol mexicano e os números são de destaque:
- 66 vitórias
- 21 empates
- 13 derrotas
- Aproveitamento de 73%
- 191 gols marcados
- 78 gols sofridos
— Primeiramente, quero dizer que aprecio o grande valor que a imprensa mexicana me dá hoje. Estou muito feliz com a forma como fui recebido aqui – isso me enche de orgulho. Eu me senti bem-vindo neste país desde o primeiro dia em San Luis, amado pelos fãs. Meu filho é mexicano, e me sinto feliz e realizado nesta liga. Este é um ponto importante – ganhar o respeito de todos, da imprensa e fãs aos treinadores rivais — finalizou André Jardine.
Quem será o novo técnico da seleção brasileira?
A Seleção está à procura de um novo treinador após a demissão de Dorival Júnior. Os nomes mais cotados são do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e Jorge Jesus, do Al Hilal, este último tendo ganhado mais força, como mostrou a Trivela na semana passada.
Há o entendimento de que a negociação com Jorge Jesus seria bem mais simples do que com Ancelotti. O fato de que o treinador já conhecer a cultura do futebol brasileiro também pesa a seu favor.
Jorge Jesus tem contrato com o Al-Hilal até o fim da disputa do Super Mundial de Clubes. O valor da multa rescisória reduz com a proximidade do término do vínculo. O português se mostrou pré-disposto até mesmo a abrir mão de comandar a equipe no Mundial e antecipar sua saída — algo que soou como positivo para a CBF.
