Brasil

Parabéns, Zico: assista a um documentário com as maiores genialidades do camisa 10

Zico. O nome basta para comover qualquer flamenguista. Por mais que o clube já fosse gigante desde os anos 1930, o surgimento do camisa 10 o elevou de patamar. A gratidão de qualquer rubro-negro não é à toa, diante de tudo o que o craque conquistou na Gávea. Um Mundial, uma Libertadores, quatro Campeonatos Brasileiros, sete Campeonatos Cariocas – e isso sem contar as dezenas de títulos de menor importância. Faltou uma Copa do Mundo no currículo? Para qualquer gênio de tamanho talento, sempre faltará. Mas Zico extrapola qualquer frustração que o Mundial possa ter deixado.

VÍDEO: Todos os lances do craque na sua vitória mais importante

Afinal, muita gente perde a noção disso: o culto a Zico se explica muito mais por sua maestria do que por seus títulos. É por seus 333 gols no Maracanã, que o fazem o maior artilheiro do templo sagrado do futebol brasileiro. Por tantos lances mágicos com a bola nos pés, pelas cobranças de falta perfeitas, pelas acrobacias inacreditáveis. Por ter se tornado ídolo de uma geração, acima das cores do clube. E também por ser o maior expoente de uma seleção que se tornou unanimidade mesmo sem ganhar a Copa – um feito mais difícil do que erguer a taça.

Nesta terça, Zico completa 62 anos. Nesta terça, Zico completa 62 anos. E, para homenageá-lo, vale relembrar um documentário produzido há 20 anos. Em “Zico, os mais belos gols”, que mistura os seus grandes lances por Flamengo, Seleção, Udinese e Kashima Antlers. Há também outras jogadas célebres, como as duas assistências para Nunes na decisão do Mundial de 1981. O próprio camisa 10 comenta o vídeo, narrado por Fernando Vanucci. Quase uma hora de genialidades, resumindo muito bem a classe de um dos maiores da história.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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