Delegação do Palmeiras foi estranha no ninho em premiação de melhores do Paulistão
Corintianos foram o centro das atenções na cerimônia
Diego Iwata Lima29/03/2025 - 11:07Atualizado 04/04/2025 - 13:17
2 minutos de leitura
Leila Pereira, presidente do Palmeiras na premiacao do Paulistao 2025 (Foto: Theo Daolio/Mochila Press/Gazeta Press)
Mochila Press/Mochila Press
Murilo, Estêvão e Richard Ríos representaram o Palmeiras na seleção do Campeonato Paulista, nesta sexta-feira (29), na Arena Mercado Livre Pacaembu. Um oásis de palmeirismo em uma festa corintiana de ponta a ponta.
Para começar, a indicação de Ríos soa um tanto descabida diante da mera constatação de um fato: foi um erro dele, ao perder a bola para Memphis Depay, que gerou a jogada do gol do título alvinegro, de Yuri Alberto, no Allianz Parque.
Ríos não falou com a imprensa e Murilo nem foi à cerimônia. Estêvão, sim, parou para conversar com a imprensa na zona mista. Assim como Leila Pereira.
No clube alviverde, a derrota no Paulistão é página virada. A presidente do clube, por exemplo, falou mais sobre outros assuntos do que sobre a questão. Sobre o torneio, se limitou a parabenizar o Corinthians.
— Foi merecido — disse, repetidas vezes.
Invasão de privacidade
Em vez da derrocada, Leila comentou sobre as críticas que recebeu por posar sorrindo com o troféu de vice-campeão paulista, no campo da Neo Química Arena. E também explicou a sua fala para o presidente corintiano Augusto Mello.
Antes do segundo jogo da final, Leila afirmou que era sempre bem-recebida na casa alvinegra. Mas que o Corinthians deveria ser mais cortês e deixar de ganhar sempre do Palmeiras.
— Primeiro que foi uma invasão de privacidade. Eu não estava dando entrevista para ninguém, estava falando com um amigo. E depois, é claro que foi uma brincadeira. Na minha gestão, em sete jogos, o Corinthians só ganhou dois — disse ela, obliterando o fato de que um dos reveses desembocou no título alvinegro.
Abel Ferreira durante o duelo entre Corinthians e Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
- -↓ Continua após o recado ↓- -
Comunidade Trivela
Assine a newsletter da Trivela e junte-se à nossa comunidade. Receba conteúdo exclusivo toda semana e concorra a prêmios incríveis!
Já somos mais de 3.200 apaixonados por futebol!
Ao se inscrever, você concorda com a nossa Termos de Uso.
Leila disparou para todos os lados
No carrossel de assuntos importantes, mas alheios ao torneio, Leila reiterou seu apoio a Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Além disso, criticou a absolvição de Daniel Alves da acusação de estupro. E revelou não ter recebido resposta da Fifa sobre a questão Luighi.
O Verdão reclamou da branda punição da Conmebol ao Cerro Porteño no caso ocorrido no início do mês:
— Todos vimos que a punição (de US$ 50 mil) foi ridícula — disse.
Mas nenhum desses assuntos abalou a serenidade de Leila Pereira. Foi apenas a insinuação de que ela estaria temendo a saída de Abel Ferreira para a seleção brasileira que abalou sua paz.
— Olha aqui, meu amigo, vou dizer uma coisa: a presidente do Palmeiras não teme absolutamente nada — cravou, encerrando sua conversa com os jornalistas.
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Diego cursou também psicologia, além de extensões em cinema, economia e marketing. Iniciou sua carreira na Gazeta Mercantil, em 2000, depois passou a comandar parte do departamento de comunicação da Warner Bros, no Brasil, em 2003. Passou por Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, ESPN, UOL e agências de comunicação. Cobriu as Copas de 2010, 2014 e 2018, além do Super Bowl 50. Está na Trivela desde 2023.