Brasil

Palmeiras joga para decidir em casa até o fim do Paulista e por marca impressionante sob Abel Ferreira

Desde que o Paulista passou para o formato atual, o Palmeiras foi o primeiro da fase de grupos quatro vezes

Um empate contra o Botafogo-SP, na Arena Barueri (18h, horário de Brasília), basta para o Palmeiras assegurar, pelo terceiro ano seguido, a melhor campanha da fase de grupos do Campeonato Paulista. Se o Santos não vencer a Inter de Limeira, o Palmeiras sai com a ponta até sem somar pontos. O Verdão, com 25, tem três pontos a mais que o Peixe.

Vencer ou empatar, no entanto, é o que fará o Alviverde chegar à impressionante marca de 39 partidas consecutivas sem derrotas na fase de grupos do Paulistão — três edições seguidas, mais três jogos de 2021.

Como era de se esperar, a pontuação vem acompanhada dos bons índices que a construíram: 79% de aproveitamento, 27 vitórias, 17 gols sofridos e 54 gols a favor. Apenas no ranking de artilharia, o Palmeiras não é o líder geral: o São Paulo fez 58.

Nas duas últimas edições, o Palmeiras só foi perder já nas primeiras pernas das finais. Em 2022, levou 3 a 1 do São Paulo, no MorumBis. Em 2023, perdeu por 2 a 1 do Água Santa, em Barueri. Nos dois casos, reverteu no Allianz Parque e saiu com a taça com vitórias por 4 a 0.

Possibilidade de força máxima

Como ainda há a ponta do campeonato em jogo, é bem possível que o Palmeiras entre em campo com força máxima na Arena Barueri. É uma pena.

Se a liderança já estivesse garantida, o Palmeiras poderia dar mais minutos para atletas que atuaram pouco no torneio, como os laterais Vanderlan e Garcia, o zagueiro Naves, o volante Fabinho e os meias-atacantes Luis Guilherme e Jhon Jhon.

Lázaro, que também atuou pouco, porém, tem chances boas de começar jogando. A tendência, aliás, é que ele brigue pela titularidade no futuro próximo.

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Primeiro lugar é um hábito

Com ou sem Abel Ferreira como comandante, terminar a primeira fase do Estadual vem sendo uma constante para o Palmeiras. Foi assim em 2017 (Eduardo Baptista), 2018 (Roger Machado), 2022 e 2023 — todas no atual formato, com 16 times divididos em quatro grupos.

Já em 2020, ano em que o time foi campeão sob comando de Vanderlei Luxemburgo — na memorável decisão nos pênaltis que colocou Patrick de Paula e Cássio, do Corinthians, para decidir a taça — o Red Bull Bragantino saiu da primeira fase como melhor time.

O jogador Patrick de Paula, da SE Palmeiras, comemora a conquista do do Campeonato Paulista, Série A1, na arena Allianz Parque contra a equipe do SC Corinthians P. (Foto: Cesar Greco)

Em 22 e 23, além de ser o líder geral, o Palmeiras ainda conquistou as duas melhores campanhas históricas da competição: 30 e 28 pontos, respectivamente. Foram as duas únicas campanhas invictas do período.

Um outro mundo

A última derrota alviverde na fase de grupos do Estadual faz tanto tempo que nem parece que estamos falando do mesmo clube. Dos 16 atletas utilizados — o time iniciou com um mistão–, apenas seis seguem no Palmeiras: Weverton, Mayke, Zé Rafael, Raphael Veiga, Rony e Gabriel Menino.

O Palmeiras jogou com Weverton, Mayke, Danilo Barbosa, Felipe Melo e Viña; Gabriel Menino (Luiz Adriano), Zé Rafael (Raphael Veiga) e Gustavo Scarpa (Patrick de Paula); Esteves, Willian (Rony) e Wesley (Giovani).

A avaliação da escalação mostra dois pontos. Primeiro, que a espinha dorsal do time era praticamente a mesma já naquela época. Mas, por outro lado, dá para ver que os coadjuvantes foram bastante trocados.

Foto de Diego Iwata Lima

Diego Iwata LimaSetorista

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Diego cursou também psicologia, além de extensões em cinema, economia e marketing. Iniciou sua carreira na Gazeta Mercantil, em 2000, depois passou a comandar parte do departamento de comunicação da Warner Bros, no Brasil, em 2003. Passou por Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, ESPN, UOL e agências de comunicação. Cobriu as Copas de 2010, 2014 e 2018, além do Super Bowl 50. Está na Trivela desde 2023.
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