Brasil

‘Agressivo, humilde e ambicioso’: Larcamón descreve grande atuação do Cruzeiro

Nicolás Larcamón ficou orgulhoso com boa vitória por 3 a 0 do Cruzeiro em cima do Patrocinense

Na entrevista coletiva após a grande vitória do Cruzeiro por 3 a 0 sobre o Patrocinense, o técnico argentino Nicolás Larcamón pareceu extremamente satisfeito com o desempenho da sua equipe. Em diferentes falas, exaltou como o time se entregou, não diminuiu o ritmo com a vantagem no placar e seguiu trabalhando. Ele especialmente escolheu três palavras “agressivo, humilde e ambicioso”, características que o treinador exige em suas equipe.

– Eu gostei muito desse jogo. Acho que o time trabalhou do começo ao fim. Primeiro tempo onde o rival se fechou muito, travou muito o jogo, a gente trabalhou com paciência, com intenção de agredir, mas não de ter muita pressa para atacar. Tentou [atacar] sempre com inteligência, organização, boa forma de trabalhar a fase com bola e também estruturar uma boa prevenção, porque o time adversário pretendia fazer esse jogo de contra-ataque, mas não sofremos. […] O time teve uma boa produção com e sem bola. É o que mais gostei, não só os gols, mas principalmente sustentamos a agressividade, intensidade e humildade até o fim do jogo. – exaltou o argentino.

Apesar de exaltar o domínio de seu time nesta sexta-feira, o discurso é de pés no chão, calma, e jogo a jogo. Larcamón falou que não gosta de pensar a longo prazo e reforçou os três pilares de seu trabalho.

– Não gosto de falar muito a longo prazo. Sei que agora só tenho que pensar em fazer uma boa preparação para o jogo com o América-MG [na próxima quinta-feira (15), no Mineirão]. Estou conectado com o que acontece no agora. Sei que trabalhando dessa maneira, sendo equipe, tendo humildade e ambição. Eu falava com eles [jogadores] sobre a importância de ser humilde e ambicioso, valor essencial em nossa identidade de jogo.

A partida desta sexta foi a primeira do Cruzeiro de Larcamón no Mineirão. O argentino exaltou que, para construir sua identidade de jogo, é necessário ter a torcida no estádio.

– O Mineirão só é o Mineirão se nossa torcida está presente. Precisamos dessa união com a torcida porque jogam [juntos] também. Todo jogador precisa que sua torcida por perto, empurrando, para fazer um trabalho comprometido com o clube. Então o que pretendemos como time é sempre fazer um bom trabalho para que nossa torcida se sinta orgulhosa. Estamos construindo uma identidade, que necessita da torcida – exaltou.

Larcamón exalta show de Matheus Pereira

Se houve um destaque individual na boa exibição coletiva do Cruzeiro foi o meia Matheus Pereira. Flutuando por todo o campo, dando apoio na saída de bola, o jogador deu dois lançamentos açucarados para os gols de Marlon, o que furou a retranca do Patrocinense, e Arthur Gomes, o terceiro.

– Ele é um jogador que tem a capacidade intuitiva de segurar o jogo, saber bem por onde vai organizar. O time trabalha para ele e ele trabalha para o time. Matheus fez um grande jogo, mas todo o time trabalhou bem. Dinenno como centroavante, todos os jogadores que estão comprometidos.

O centroavante Juan Dinenno marcou o segundo gol do jogo, em forte cabeçada após cruzamento de William. Recém-chegado, o argentino já havia feito na abertura do Campeonato Mineiro e tem sido uma solução para referência do ataque, que na temporada anterior foi um problema para Raposa.

Outras falas do técnico na coletiva após a vitória do Cruzeiro sobre a Patrocinense

Atacantes lesionados

– Estou aguardando a recuperação desses atletas [Wesley, Gabriel Veron, Rafael Bilu]. Principalmente Rafa Bilu porque pode ser uma boa opção, distinta a tudo que tem hoje no elenco. Canhoto, potente, essa função de ponta. Mas preciso ver como compete [quando voltar]. Veron, lamentavelmente, vinha treinando bem e às vezes o futebol tem essas situações. Mas acho que ele vai ser um jogador muito importante para gente e para todo o Cruzeiro.

Lucas Villalba

– Villalba é um jogador para competir com Marlon nessa posição de terceiro zagueiro pela esquerda ou lateral. São jogadores com capacidade de exercerem as duas funções. Villalba já jogou em linha de três por dois anos. Ele vai ser uma boa alternativa e terá competição com Marlon.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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