Brasil

Apresentados, Guilherme não queria rebaixar o Santos e Cazeres garante estar mais profissional

Santos apresentou o atacante Guilherme e o meia Cazares como reforços para buscar o acesso à Série A

Após as apresentações dos meio-campistas Diego Pituca, Giuliano e do lateral-direito Hayner, o atacante Guilherme e o meia Cazares falaram pela primeira vez como jogadores do Santos. Peças contratadas para ajudar o Peixe na busca pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, a dupla, apresentada pelo ex-ponta Edu, deixou claro que desembarcou na Vila Belmiro focada em recolocar o clube na elite do futebol nacional.

Muito lúcido e esclarecido, Guilherme salientou esse objetivo, mas revelou que em uma reunião interna o pacto do elenco com a comissão técnica é pensar jogo a jogo da temporada para não deixar a ansiedade atrapalhar a trajetória no ano.

– O objetivo maior da temporada é o acesso, não tem como não ser. Mas na nossa reunião interna deixamos claro que temos que pensar jogo a jogo. Internamente sabemos que precisamos fazer um grande Paulista, porque será um grande teste e vai nos ajudar a melhorar o entrosamento. Vai ser a pré-temporada mais curta que vamos ter. Primeiro é pensar no Botafogo-SP, pelo Paulistão, e depois nos outros. Não podemos atropelar as coisas – disse o atacante.

– É bom também pensar no futuro. Nosso trabalho agora é pensar no Botafogo, no dia 20, mas também pensar para frente, tirar o Santos da Série B. Acho que não é só pensar no Paulista. Mas também focar que o Santos precisa sair dessa situação. Muitos acreditam em Deus e eu acredito demais. Colocando Deus na frente podemos conseguir o objetivo. Agora é trabalhar para disputar nosso primeiro jogo. Trabalhar, entrosar, se conhecer mais. Estamos construindo um time, uma família, com isso podemos sair dessa situação. É bom sonhar, brigar pelo Campeonato Paulista. Tem que sonhar e se Deus quiser tudo vai acontecer – falou o equatoriano.

Guilherme não queria rebaixar o Santos

Vindo ao Santos após disputar a última temporada com a camisa do Fortaleza, o atacante Guilherme estava presente no fatídico jogo que decretou o rebaixamento do Peixe à Série B do Brasileirão. Questionado sobre o assunto, o jogador revelou tristeza com o desfecho daquela partida e do Alvinegro no campeonato.

– Foi um dia triste, ganhamos o jogo. Viemos para ganhar, claro, mas nós ficamos, pelo menos eu, tristes. Não porque estou no Santos hoje. Mas dava para ver a tristeza no olhar dos meus companheiros de trabalho. Minha torcida não era para que o Santos caísse. Quis o destino que fosse assim. Para mim, é um desafio, muito feliz. Independente da divisão. Feliz de vestir a camisa. Se pudesse escolher, preferia não ter estado aqui naquele dia. Mas agora temos um novo projeto, novo ano. Vários novos jogadores. Comissão nova. Ficou para trás, agora é pensar no futuro – relembrou ele.

- - Continua após o recado - -

Assine a newsletter da Trivela e junte-se à nossa comunidade. Receba conteúdo exclusivo toda semana e concorra a prêmios incríveis!

Já somos mais de 3.200 apaixonados por futebol!

Ao se inscrever, você concorda com a nossa Termos de Uso.

Cazares se diz muito mais profissional

Atleta de passagens polêmicas por seus ex-clubes no futebol brasileiro, Cazares chegou ao Santos sob desconfiança justamente por conta dos problemas extracampo. Porém, ele, agora, se julgando mais profissional, afirmou que isso não será um contratempo.

– Estava esperando já essa pergunta. Todo mundo fala do Cazares extracampo. Deixo o passado, vou para frente. O Cazares agora é bem profissional , maduro. Sabe o que tem que fazer dentro e fora de campo, se cuida mais, é profissional. Não tenho muito o que falar. O Cazares vem jogar bola e mais nada – se defendeu o meia.

Ambos querem jogar na Vila Belmiro

A possibilidade de defender o Santos em parte da temporada longe da Vila Belmiro por conta da hipotética reforma do estádio, traz uma preocupação para o atacante Guilherme, que sempre sofreu como adversário e agora quer desfrutar o caldeirão alvinegro.

– Estou torcendo para que a obra da Vila se estenda por um tempo. É difícil jogar aqui, a torcida joga junto. É muito fácil falar do Santos na Vila. É uma tradição. Na minha vez vou jogar fora? Não, né? A Vila não fazer parte dessa história…não seria tão legal. Penso que se um dia eu puder falar isso para o presidente, falaria para a obra ser estendida para a Vila fazer parte dessa história, que vai ser muito linda, se Deus quiser – comentou Guilherme.

– Com o Atlético, com o Corinthians vim jogar aqui. É muito difícil. A torcida está na sua orelha. Quando você conversa com o companheiro a um metro ninguém entende. Você tem que fazer mímica. A verdade é que é f***. Torcedor apoia o tempo todo. Vamos sentir falta disso. Esperamos que onde a gente possa jogar, a gente possa sentir o calor e o apoio deles. Nós dentro de campo vamos deixar a vida para que o Santos seja grande como sempre foi. Vamos trabalhar para isso – completou.

Foto de Bruno Lima

Bruno LimaSetorista

Jornalista pela UniSantos com passagem pelo Jornal A Tribuna de Santos. Já trabalhou na cobertura de jogos da Libertadores e das Eliminatórias Sul-Americanas no Brasil e no Exterior. Na Trivela, é setorista do Santos.
Botão Voltar ao topo