Brasil

Gramado sintético contribuiu para Corinthians não usar Garro em final

Timão treinou com e sem o meia argentino e tomou decisão de última hora motivada também pelo campo do estádio palmeirense

O Corinthians definiu de última hora pela ausência de Rodrigo Garro no confronto de ida pela final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. E o gramado sintético do Allianz Parque foi um dos fatores que influenciaram a decisão da comissão técnica em preservar o meia argentino. 

Rodrigo Garro ainda sofre com dores no joelho direito e a dosagem na carga de esforço é a estratégia usada pelo departamento médico corintiano para evitar que o problema se agrave. 

Portanto, o jogador participou somente de um treinamento, no sábado (15). Na sexta-feira (14), o Corinthians trabalhou com o time que foi a campo no primeiro jogo da final, sem a presença de Garro. A decisão foi tomada neste domingo (16), data da partida. 

– Pelo campo, por um monte de situações. Trabalhamos de duas formas e de última hora escolhemos o preservar por conta das dores no joelho dele – disse Emiliano Díaz justificando a escolha por não escalar o meia.

Data Fifa é momento ideal para a recuperação de Garro

A tendinopatia patelar é uma inflamação na região que compõe o aparelho extensor. A recuperação desse problema é conservadora, sem necessidade de cirurgia, mas requer repouso. 

O ideal era que Rodrigo Garro fosse preservado dos últimos jogos, assim como aconteceu no início da temporada, mas a importância dos compromissos recentes fez com que o meia atuasse no sacrifício. 

Agora, com 10 dias de intervalo até o jogo de volta pela final do Paulistão, o argentino terá o que mais precisa para minimizar o problema físico: tempo. 

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Rodrigo Garro participou de movimento contra o gramado sintético

Há cerca de um mês, diversos jogadores que atuam no Brasil se movimentaram nas redes sociais contra os estádios com grama artificial. Garro foi um dos atletas a se posicionar. 

O departamento médico corintiano entende que, embora não exista um estudo definitivo sobre a relação dos gramados sintéticos com lesões, o impacto físico ao atuar em campos artificiais pode gerar contusões mais graves, em especial ligamentares. 

E ainda que o problema de Rodrigo Garro não seja de cunho cirúrgico, a sobrecarga no joelho direito pode causar um estresse no tendão patelar, gerando risco de ruptura. Esse tipo de lesão costuma ter tempo de recuperação de seis meses. 

Por isso, embora o Corinthians tenha utilizado o argentino no sacrifício, a decisão por preservá-lo contra o Palmeiras foi motivada pelo entendimento interno de maior exposição no aspecto físico. 

E agora, como o Corinthians vai lidar com Garro?

O Timão só voltará aos treinamentos na quarta-feira (19). Neste período, Rodrigo Garro irá descansar. Na retomada aos trabalhos, o argentino vai trabalhar dentro de uma carga personalizada para não desgastar mais a região afetada. A ideia é que ele consiga participar das atividades mais próximas ao jogo de volta pela final do Paulistão, que acontecerá no dia 27 de março, na Neo Química Arena. 

Foto de Fábio Lázaro

Fábio LázaroSetorista

Nascido em Santos, criado em São Vicente e entregue a São Paulo. Na Trivela desde junho de 2024, como setorista do Corinthians. Passagem pelo Lance! entre fevereiro de 2020 e maio de 2024, onde cobriu Santos e Corinthians. Por lá, também coordenou pautas e estratégias digitais. Atualmente, também é comentarista no programa Esporte por Esporte, da TV Santa Cecília.
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