Brasil

Como está a situação de Vegetti, do Vasco, para a sequência de clássico no Carioca?

Em recuperação de uma fissura na costela, o atacante Vegetti pode ser relacionado para o clássico com o Fluminense, nesta quarta, pelo Carioca

O Vasco vai ter uma dura sequência de jogos pelo Campeonato Carioca depois do carnaval. Na próxima quarta-feira (13), o Cruz-Maltino tem o primeiro dos dois clássicos que terá em sequência. No Maracanã, o time de Ramón Diaz encara o Fluminense, às 21h30 (horário de Brasília). Quatro dias depois, no domingo (18), é a vez do Vasco enfrentar o Botafogo, no Nilton Santos. E o clube ainda tem uma dúvida importante para estes jogos.

Em recuperação de uma lesão na costela, o atacante Vegetti ainda é dúvida para a partida com o Fluminense. O argentino sofreu uma fissura na região ainda durante a pré-temporada e vinha atuando “no sacrifício” até o último clássico com o Flamengo. Depois, ele foi poupado para se recuperar do problema e voltar para a reta final da Taça Guanabara, justamente de olho nesta sequência de clássicos e na estreia do clube na Copa do Brasil. O Vasco vai enfrentar o Marcílio Dias, fora de casa, no dia 27 de fevereiro.

Poupado contra o Audax, na última semana, Vegetti ficou treinando separado do elenco vascaíno. Mas, na última segunda-feira, o atacante voltou a trabalhar com o grupo no CT Moacyr Barbosa e, assim, existe a expectativa dele ser ao menos ser relacionado para o clássico com o Fluminense. Caso ainda não esteja 100%, o jogador volta contra o Botafogo, no domingo.

Vegetti sofreu a fissura ainda na pré-temporada

O problema de Vegetti veio à tona depois do clássico com o Flamengo, no último dia 4 de fevereiro. Após a partida, em entrevista coletiva, o auxiliar técnica Emiliano Diaz revelou que o argentino estava com uma fissura na costela e, por isso, não estava 100% fisicamente.

Vegetti sofreu a fissura após um choque com um defensor do Deportivo Maldonado, do Uruguai, ainda durante pré-temporada, no país vizinho. No lance, o argentino levou uma cotovelada na costela.

A decisão de seguir atuando partiu do próprio jogador, que estava convivendo com as dores. Vegetti tinha a intenção de jogar até o clássico com o Flamengo, como de fato aconteceu. Como a fissura não foi grave, não havia necessidade de cirurgia. A comissão técnica, no entanto, optou por não anunciar a lesão quando ela aconteceu para evitar que o Vegetti fosse “alvo” dos defensores adversário.

– A imprensa não sabe de tudo que acontece até porque eu e o Ramón pedimos para não passar nada. O Pablo tem uma fissura na costela. Ninguém sabe. Agora, ele vai parar. Ele faz um esforço pelo líder que é. Pelo comprometimento que tem com o Vasco. Não dá para avaliar pois ele jogo com 30% de condições. É um esforço – revelou Emiliano sobre Vegetti.

Depois da comissão técnica falar publicamente sobre o assunto, Vegetti também se pronunciou sobre a lesão sofrida durante a pré-temporada. Ele, que ainda não fez gols em 2024, também mencionou “teorias” que teriam criado sobre o caso.

– No segundo amistoso da pré-temporada sofri uma pancada na costela direita, em consequência disso e a partir daí estou com uma lesão (fissura) que não me permite desenvolver normalmente não só a minha profissão, mas também o meu dia a dia. Daquele momento até agora a única coisa que pensei foi chegar ao jogo de ontem contra o Flamengo com ritmo de jogo e com o mínimo de dor possível, e assim poder ajudar o time. Obrigado a toda a equipe médica do clube, à comissão técnica, aos meus companheiros, à minha família e às infiltrações que conseguimos concretizar – publicou Vegetti em uma rede social, antes de completar.

– Durante todo esse tempo tive que ouvir muitas “teorias” sobre mim que prefiro não mencionar, graças a Deus e à minha experiência nesta profissão aprendi a não dar importância a ela e a seguir em frente como sempre fiz. Agora meu foco é recuperar 100% e fazer o possível para chegar ao próximo jogo aqui no Rio.

Caso Vegetti ainda não possa atuar contra o Fluminense, na quarta-feira, o técnico Ramón Diaz tem como opção o garoto Rayan e o atacante David, que também pode atuar como referência no ataque.

Foto de Gabriel Rodrigues

Gabriel RodriguesSetorista

Jornalista formado pela UFF e com passagens, como repórter e editor, pelo LANCE!, Esporte News Mundo e Jogada10. Já trabalhou na cobertura de duas finais de Libertadores in loco. Na Trivela, é setorista do Vasco e do Botafogo.
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