Lei do Ex implacável: Thaciano faz o que quer com Grêmio em temporada mágica no Bahia
Ex-Imortal, Thaciano foi o cara do jogo e o principal responsável pela derrota do Grêmio frente ao Bahia no Brasileirão
Neste sábado (17), o Grêmio perdeu para o Bahia por 2 a 0, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. E os reservas do Imortal não foram capazes de bater de frente com o Esquadrão.
Devido à decisão contra o Fluminense nesta terça-feira (20), às 19h (horário de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, Renato Portaluppi decidiu poupar seus titulares.
Entretanto, o Grêmio continua próximo à zona de rebaixamento para a Série B — apesar de ter duas rodadas atrasadas a disputar. Em meio a esse cenário, qualquer ponto somado é extremamente valioso para afastar qualquer tipo de fantasma do descenso.
O problema é que o Bahia é uma das melhores equipes deste Brasileirão. E num jogo entre os titulares de um Esquadrão que briga pelas primeiras posições contra os reservas de um Tricolor que está na parte debaixo da tabela, o resultado não foi tão surpreendente assim.
E quem deu o golpe de misericórdia no Grêmio foi Thaciano, que vive uma temporada fantástica no Bahia. O meia ex-Imortal foi o autor dos dois gols da partida e, por seu histórico com Renato e companhia, preferiu não comemorar.
Desempenho de Thaciano | Bahia em 2024 | Grêmio |
---|---|---|
Jogos | 45 | 127 |
Gols | 14 | 15 |
Assistências | 4 | 9 |
E ambas as bolas na rede vieram de cabeça. Primeiro, Everaldo fez um lindo cruzamento pela direita e encontrou Thaciano entrando sozinho no segundo pau. O meia do Bahia não teve dificuldades para anotar o primeiro gol contra o Grêmio.
Depois, o Esquadrão cobrou um escanteio certeiro para o centro da área. Ninguém do Tricolor afastou a bola, e Thaciano — mais uma vez desmarcado — fez de cabeça para coroar seu ano mágico.
Bahia poderia ter matado o jogo ainda no 1º tempo
A verdade é que o Bahia ter ido para o intervalo com uma vantagem robusta. No 1º tempo, a impressão era de que o Grêmio sequer tinha entrado em campo — e muito disso vai pelas estratégias distintas de Renato e Rogério Ceni.
O técnico do Imortal apostou no contra-ataque, enquanto o treinador do Esquadrão queria dominar a posse de bola e as principais ações ofensivas. Com exceção de uma finalização nos primeiros minutos, o Grêmio não assustou o Bahia.
Mesmo com a marcação do Imortal, o Esquadrão teve liberdade para trocar passes e arriscar finalizações. Se não fosse a falta de pontaria — ou as intervenções de Caíque — o placar poderia ser mais elástico do que o 1 a 0 parcial.
Grêmio até melhorou, mas…
No 2º tempo, o Grêmio começou mais veloz, até porque o Bahia claramente diminuiu seu ritmo. A melhora foi proporcionada pelas substituições de Renato Gaúcho, que mandou a campo seus principais jogadores.
Contudo, o Tricolor não foi tão eficiente assim quando esteve perto do gol do Esquadrão. E se tem um ditado que é tão implacável quanto a Lei do Ex no futebol é: quem não faz, toma.
Em um raro momento do Bahia no ataque na etapa final, veio o gol de cabeça de Thaciano, que caiu como um balde de água fria no Grêmio. Isso serviu para impedir qualquer tipo de reação do Imortal contra o Esquadrão.