Brasileirão Série A

Palmeiras x SPFC: Por que Sabino e Nestor estão livres, e Zé Rafael segue suspenso?

Jogadores do São Paulo já poderão ir a campo contra o Cruzeiro, no domingo (15)

O São Paulo obteve efeito suspensivo para Nestor e Sabino, dois dos jogadores punidos pelas brigas após o clássico com o Palmeiras, no Allianz Parque, em 18 de agosto.

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O volante pegou quatro jogos de gancho, por agredir Zé Rafael, do Palmeiras, com um soco. Já o zagueiro Sabino foi suspenso por cinco partidas por ter também acertado um soco, mas em Fernando Galuppo, funcionário da comunicação do clube alviverde.

Ambos não tiveram suas penas revogadas. Apenas ficarão livres para jogar até que o pleno do STJD julgue os recursos apresentados pelo São Paulo, que pleiteia a redução da punição.

Assim, os dois são-paulinos já poderão estar em campo na próxima rodada, quando o Tricolor enfrenta o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, em Belo Horizonte.

 

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Por que Zé Rafael segue impedido de jogar?

Enquanto os jogadores do São Paulo estão momentaneamente livres para jogar, Zé Rafael, suspenso pelo mesmo prazo de Nestor, segue inapto a ir a campo.

Mas isso não se deve a uma diferença de tratamento do tribunal para com o Palmeiras, em relação ao São Paulo. A manutenção da suspensão de Zé Rafael se deve unicamente ao fato de o Alviverde ainda não ter entrado com recurso para redução da pena.

Estrategicamente, o Palmeiras vai entrar com pedido de revisão do caso apenas na próxima semana. A Trivela apurou que, na visão do Alviverde, a chance de conseguir a redução cresce após o jogador cumprir ao menos um jogo da punição.

Desse modo, Zé não poderá ir a campo contra o Criciúma, domingo (15), pelo Campeonato Brasileiro.

A confusão no Allianz Parque

O jogo mal havia acabado quando as atenções se voltaram para a lateral, quase na linha de fundo, mais para o lado do gol norte, próximo ao banco de reservas dos visitantes.

O São Paulo alega que alguns gandulas passaram provocando os jogadores ao término da partida, especialmente Ferreira e Welington. O relato de palmeirenses é de que Rafinha batia boca com um dos gandulas durante todo o jogo.

Logo, André Silva tomou as dores dos companheiros e foi tirar satisfação com um dos gandulas. Richard Ríos e funcionários da comunicação, que iam levar os jogadores para as entrevistas no gramado, protegeram o gandula.

Foi o início da confusão, com uma série de empurrões de parte a parte. Dezenas de seguranças dos dois clubes e funcionários de Palmeiras e São Paulo se envolveram no bolo com os jogadores. Os diretores de futebol Anderson Barros (Palmeiras) e Rui Costa (São Paulo) estavam no meio para conter os ânimos.

 

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Clima esquenta mesmo no túnel de acesso aos vestiários

Na troca de empurrões, o historiador Fernando Galuppo teria provocado os jogadores são-paulinos com gritos de “Desce pianinho, vocês perderam”. Sabino agrediu o profissional.

No túnel de acesso ao vestiário, a confusão virou trocação de golpes dos dois lados. No empurra-empurra, Zé Rafael pegou Rodrigo Nestor pelo pescoço e foi acertado por um soco do meia são-paulino. Mais tarde, Nestor estava com uma marca na região.

Do lado palmeirense, há queixas pelas agressões. Do lado do São Paulo, o relato é de que alguns seguranças do Palmeiras empurraram os jogadores do São Paulo, em vez de apenas tentar conter os ânimos.

Os gandulas Leonardo Davide Ribeiro e Marcel Rodrigues Teixeira foram julgados pelo Artigo 258, por comemorarem o resultado na frente do banco de reservas do São Paulo.

A dupla foi suspensa por 60 dias e o Palmeiras recebeu outra multa de R$ 10 mil. O relator achou que a comemoração dos gandulas foi o estopim para a confusão.

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Diego Iwata LimaSetorista

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Diego cursou também psicologia, além de extensões em cinema, economia e marketing. Iniciou sua carreira na Gazeta Mercantil, em 2000, depois passou a comandar parte do departamento de comunicação da Warner Bros, no Brasil, em 2003. Passou por Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, ESPN, UOL e agências de comunicação. Cobriu as Copas de 2010, 2014 e 2018, além do Super Bowl 50. Está na Trivela desde 2023.
Foto de Eduardo Deconto

Eduardo DecontoSetorista

Jornalista pela PUCRS, é setorista de Seleção e do São Paulo na Trivela desde 2023. Antes disso, trabalhou por uma década no Grupo RBS. Foi repórter do ge.globo por seis anos e do Esporte da RBS TV, por dois. Não acredite no hype.
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