Mirando titularidade, Fabinho garante que Palmeiras superou queda na Libertadores
Fabinho, que deve substituir o suspenso Zé Rafael contra o Bahia, conta como foi o baque da eliminação do Palmeiras diante do Boca Juniors
O fantasma foi embora, e o Palmeiras, enfim assimilou a eliminação na semifinal da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors. Mas o baque foi grande, confomre contou à Trivela o volante Fabinho, que deve ser titular do Palmeiras hoje (28), contra o Bahia, no Allianz Parque – Zé Rafael está suspenso.
– A gente sentiu bastante. O Abel usa muito (o prazo para sofrer de) 24 horas depois do jogo. Dessa vez, foi mais que 24 horas, mas passou – afirmou o jogador, promovido do sub-20 no ano passado, já há nove anos no Palmeiras.
Em entrevista concedida à Trivela, Fabinho falou também sobre expectativas – tanto as do time, para o resto do campeonato, quanto as dele, no que diz respeito ao seu futuro no Palmeiras. O camisa 35 também comentou a importância da goleada sobre o São Paulo, bem como as discussões entre jogadores nas últimas partidas.
Por fim, e totalmente fora do tópico, Fabinho ainda falou um pouco sobre como é namorar a irmã gêmea de uma celebridade: Fabinho faz par com a jogadora de vôlei Keyt Alves, irmã da ex-BBB Key Alves.
– Tinha gente que confundia na época do programa – contou.
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Trivela – Seu passado como sub-20 já está totalmente para trás? Ou você ainda se sente meio Cria da Academia?
Fabinho – Ah, já já virei completamente a chave. Eu me sinto cada vez mais preparado para as oportunidades e com o dia-a-dia também. Aqui, a gente cresce bastante, do lado de bons jogadores, grandes jogadores. Então, me sinto cada vez mais preparado e cada vez mais pronto para tudo que vem pela frente.
Trivela – A julgar pelos últimos resultados, parece que a crise, se é que se pode chamar de crise, já passou, né?
Sim, sim. Então, a gente vem de uma eliminação muito difícil na Libertadores. Sentimos bastante a derrota, que a gente não estava esperando sentir. Porque a gente estava bem preparado para disputar esse título também, mas, infelizmente, não veio, né?A gente passou por um momento difícil, mas com essas duas últimas vitórias aí agora, com essa confiança retomada, vamos trabalhar para ter um final de ano muito bom.
Trivela – Essa goleada sobre o São Paulo mudou o astral do grupo, não foi?
Então, foi bem marcante para a gente dar uma goleada histórica, né. Fazia tempo que não tinha uma goleada desse desse tamanho, e foi muito importante para a gente, com certeza. A gente ficou muito feliz.
Trivela – Teve um bate-boca seu ali, com o Luciano. O que aconteceu?
Ah, foi mais coisa de jogo mesmo ali, né? Uma dividida mais forte ali, depois teve teve uma discussão, mas mais coisa de jogo ali mesmo, uma discussãozinha besta ali, mas foi tranquilo, logo depois já ficou de boa.
Trivela – Como foi jogar na Bombonera? O estádio tem algo diferente mesmo?
Sim, com certeza é um grande estádio. Sempre foi um sonho jogar lá, e graças a Deus, graças à comissão técnica, tive essa oportunidade. E cara é um estado realmente incrível, assim. (A arquibancada) é muito, muito perto (do campo de jogo) mesmo. Acho que isso é o que ele traz de mais diferente.
Trivela – Foi a pior eliminação da sua carreira? Como foram os dias seguintes?
Foi a pior eliminação que eu já tive na minha vida. Foi bem difícil, os primeiros dias para para aceitar, precisei da minha família mais perto de mim. Foi difícil porque a gente sonhava com esse título, né? Foi ainda mais marcante para mim, porque dessa vez eu tava participando diretamente. Foi muito muito difícil, essa eliminação.
Eu me lembro que fui dormir bem tarde, velho. Dormi bem tarde, estava bem chateadão mesmo. E, depois, a gente vem treinar aqui meio abalado ainda, mas sempre trabalhando firme. Aqui e é desse jeito, cara. Tem que levar essa vida assim.
Trivela – Bateu pesado em vocês, não?
Ah sim, com certeza. A gente teve chance de ganhar o jogo, mas não aconteceu ali, a bola não entrou, e a gente trocou essa ideia sim, tava todo mundo bem chateado. Uma eliminação dessas, o grupo sente, né? A gente fica chateado, ainda mais sabendo da possibilidade que a gente tinha. Mas, agora a gente conseguiu passar por essa (decepção). A gente jogou melhor que o que o Boca na semifinal. Só que, infelizmente, não conseguimos passar. E acredito que seja mais isso, um detalhes. O futebol é desse jeito. Passou, enfim.
Trivela – Como os jogadores tem visto esses protestos da torcida, essa questão de a presidente estar sendo xingada? Isso chega até vocês? É ruim quando a torcida sai um pouco do foco do jogo para protestar, como foi contra o Atlético-MG?
Então, às vezes, algumas coisas chegam até nós, né? Mas a gente procura deixar isso bem longe, não deixa entrar aqui para o grupo, né? A gente procura não ficar vendo essas coisas, porque, de uma forma ou outra, acaba atrapalhand, se você vai buscar, vai querer saber dessas coisas. Então, nosso foco é mais dentro do clube aqui, dentro de campo. E, coisa de fora, assim, a gente não deixa entrar aqui, não.
A gente sabe da importância da nossa torcida pra gente. Que sempre que ele jogam junto com a gente, dá um gás ali, a mais. E eles sempre que estão junto ali, estão apoiando até o final. Com certeza, é um jogador a mais, e ajuda muito a gente.
Trivela – A gente viu também algumas discussões entre jogadores, Rony com Veiga, contra o Galo, Murilo e Zé Rafael, contra o São Paulo. O que acontece no grupo?
Então, o grupo aqui é um grupo muito muito vencedor. Todo mundo tem a mentalidade muito boa. Essas discussões são coisa de jogo, está todo mundo querendo ajudar ali. É mais por conta disso, da mentalidade de todo mundo querer vencer. Mas o grupo aqui é bem unido. A gente, que é mais novo, sempre comenta que deu sorte de subir num grupo como esse, todo mundo na parceria, ajuda para caramba um ao outro. A gente deu muita sorte de ter subido assim.
Trivela – E essa história que vez ou outra ressurge, de que o Abel não gosta da base? Como é a sua relação com ele?
É uma relação muito boa, com um treinador com quem eu cresci muito. Que me deu oportunidade desde a minha estreia e sempre vem me dando as oportunidades. Ela fala para a gente trabalhar e se preparar, que a oportunidade vai aparecer, como vem aparecendo para todos nós. E o que ele fala mais é isso, cara, para sempre estar preparado, que a gente nunca sabe quando vai vir a oportunidade. Como eu tive a oportunidade de novo contra o Atlético Mineiro, na Libertadores, depois no jogo contra o Boca em La Bombonera.
Trivela – Você estipula um limite de tempo para se tornar titular do Palmeiras, para ser o 5 do time? Como foi passar o ano ouvindo que estava faltando um 5 para o time, e você ali, esperando para jogar?
Acho que não tem um limite, não. Eu penso mais dia após dia, em sempre dar o meu máximo, que na hora certa, as coisas vão acontecer. Quem joga na posição de 5 aqui é o Zé Rafael, na minha visão, o melhor do Brasil hoje em dia. Então, tem que entender também. Eu procuro é fazer o meu trabalho. E outra, quem vier, vem para agregar, assim como Richard Ríos chegou também e agregou pra caramba no grupo. Então, com quem vier, a gente vai procurar aprender e elevar o nível do clube.
Trivela – Mudando totalmente de assunto, como é que foi para você a época que a sua cunhada (Key Alves) estava no Big Brother? Eu imagino que deve ter sido muito curioso, porque uma pessoa que é igualzinha à sua namorada (a jogadora de vôlei Keyt Alves) estava ali, no programa mais assistido da TV. Como é que foi essa época para você?
Então foi até um pouco estranho, porque o pessoal confundia, achava que era a minha namorada que estava lá. Mas foi mais tennso para a irmã dela, né? Nossa, foi bem difícil assim, para a família como um todo, acompanhar (risos).
Trivela – Você é conhecido por jogar no Palmeiras, ela por jogar vôlei e ainda ter uma irmã celebridade. E você é bem mais reservado, né? Como conciliar isso tudo?
A gente conversa bastante sobre não expor tanto a nossa vida pessoal, aqui do lado de fora. Procuramos focar mais na carreira, tanto na minha quanto na dela. Então, a gente procura aparecer o menos possível assim, viver mmais entre a gente mesmo, sempre nos ajudarmos porque a gente tem em comum essa mentalidade de ser atleta, né? Tanto eu quanto ela. Então, a gente acaba se ajudando sempre, aconselhando um ao outro, sempre aprendendo um com outro também.
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V America MG 0 Palmeiras 4 Brazil Serie A 26/11/23
E Fortaleza EC 2 Palmeiras 2 Brazil Serie A 12/11/23
V Internacional 0 Palmeiras 3 Brazil Serie A 09/11/23
D Flamengo 3 Palmeiras 0 Brazil Serie A 05/11/23
V Athletico Paranaense 0 Palmeiras 1