Brasileirão Série A

“Míssil aleatório” de Marinho dá vitória contra Botafogo e faz Santos colar na liderança

Um “míssil aleatório” deu a vitória ao Santos contra o Botafogo no estádio Nílton Santos, também conhecido por Engenhão. O chutaço de Marinho, indefensável para o goleiro Gatito Fernández, levou o time comandado por Jorge Sampaoli a uma vitória por 1 a 0. Um jogo que teve expulsões para os dois lados e uma partida bastante aberta, especialmente no segundo tempo, mas só um gol marcado.

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Jogo de equilíbrio

No primeiro tempo, os dois times dividem um pouco a posse de bola. O Santo teve mais, mas não tanto quanto se imagina em um time de Sampaoli: 56% a 44%. Os dois times sofreram para criarem chances. O Botafogo atacava pouco, com dificuldades para chegar dentro da área. Mesmo assim, chutou seis vezes a gol. Só acertou um deles no alvo. Do outro lado, o Santos também acertou pouco: dos quatro chutes, só um no alvo.

Expulsão muda o jogo

O Santos tinha dois zagueiros pendurados e acabou sofrendo uma expulsão nos primeiros minutos do segundo tempo. Logo a quatro minutos, ele cometeu uma falta dura, tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso.

Com um a menos, o técnico Jorge Sampaoli mudou o time. Tirou o meia Jean Mota e colocou em campo o lateral direito Victor Ferraz, mudando o esquema tático de três para dois zagueiros. Quatro minutos depois, ele mudou novamente. Tirou Eduardo Sasha e colocou em campo Felipe Jonathan. No intervalo, ele já tinha sacado o centroavante Fernando Uribe, novamente em um jogo apagado, para a entrada de Marinho.

Com a bola, sem criatividade

No segundo tempo, com um a menos, o Santos teve menos a posse de bola. O time carioca, sob o comando de Eduardo Barroca, teve 58% da posse no total. Sofria de um problema grave, porém: raramente conseguia finalizar. Tanto que terminou o segundo tempo com apenas três chutes e todos eles errados. Nenhum chute certo que pudesse, de fato, ameaçar o goleiro Éverson.

Míssil aleatório

O Santos chegava com perigo ao ataque e criava chance atrás de chance. O gol, porém, só saiu aos 30 minutos. Marinho recebeu de Victor Ferraz na ponta direita, puxou para o meio e armou o chute. Soltou um tiro com o pé esquerdo, acertou o ângulo, e saiu em êxtase para comemorar o golaço. Tirou a camisa, saiu vibrando e, claro, tomou o cartão amarelo. Nada que tirasse a sua alegria.

Ao final do jogo, em entrevista ao repórter do Premiere na saída de campo, ele chamou o gol de “Míssil aleatório”, depois chamando de “mini míssil aleatório”. Imagine só quando não for mini.

Botafogo perdido, Santos perdendo chances

Com o gol, o Botafogo sabia que precisava ir para cima e se postou para o ataque. Fez o que conseguiu, tentou ir mais ao ataque, mas o time seguiu tendo muita dificuldade de finalizar. Não conseguiu levar perigo ao goleiro Éverson.

Do outro lado, o Santos aproveitava os espaços deixados pelo Botafogo para impor contra-ataques, mas os desperdiçava. Soteldo, Jonathan Felipe e mesmo Marinho tiveram chances para ampliar o placar, até o final do jogo, que acabaria mesmo 1 a 0.

Peixe encosta no Verdão

Com a vitória, o Santos chegou aos mesmos 26 pontos do Palmeiras, empatado no primeiro critério de desempate, vitórias, mas perdendo no saldo de gols para o time alviverde. Já o Botafogo está em sétimo lugar, com 16 pontos, mas pode ser ultrapassado até o fim da rodada.

 

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Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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