Brasileirão Série A
Tendência

Fluminense dominou o primeiro tempo e teve um belo gol de cabeça de Nino para vencer o Athletico

O defensor testou no ângulo, no momento em que o Furacão tentava uma recuperação

Existe golaço de cabeça? Se não existe, o defensor Nino, do Fluminense, chegou o mais perto possível com uma testada precisa no ângulo do goleiro Bento para fechar uma vitória importante do time de Fernando Diniz por 2 a 0 sobre o Athletico Paranaense no Maracanã. Duas das equipes brasileiras que melhor começaram o ano se enfrentaram, o clube carioca foi melhor durante a maior parte da partida.

Principalmente no primeiro tempo, quando o Fluminense foi dominante, com 76% de posse de bola e dez finalizações. Abriu o placar e teve um segundo gol anulado por impedimento. O Furacão deu apenas um chute antes do intervalo, mas conseguiu reagir para tentar buscar o empate.

Germán Cano deu a tônica da primeira etapa logo aos quatro minutos com uma batida de primeira pela direita. Até pareceu que Bento havia feito a defesa, mas a bola foi diretamente para fora. O primeiro gol não demorou muito. Aos 11 minutos, a defesa paranaense afastou o cruzamento da esquerda, Lima pegou da entrada da área e contou com um desvio em Erick para enganar Bento.

O Fluminense seguiu em cima. Samuel Xavier levou perigo após um corte de Bento, e André chegou a marcar o segundo, depois de uma bola recuperada na entrada da área. Jhon Arias brigou pela direita, cruzou e contou com um belo corta-luz de Cano para encontrar o jovem meia de frente para o gol. No entanto, havia impedimento de Keno na origem da jogada.

Paulo Turra retornou com o atacante Rômulo e Vitor Bueno, e o Athletico melhorou. Logo de caro, Pedro Henrique exigiu a primeira defesa de Fábio. Rômulo deu um bom giro pela direita da intermediária e bateu cruzado com perigo, mas quem marcou foi o Fluminense: Alexsander recebeu a cobrança curta de escanteio e cruzou para dentro da área, onde Nino apareceu para cabecear com consciência no ângulo.

O Athletico tinha uns 20 minutos para tentar alguma coisa e chegou a ter um pênalti marcado a seu favor, graças a uma ilusão de ótica: a bola pegou no braço de Pablo, mas o árbitro Paulo Cesar Zanovelli achou que havia pegado no de Vitor Mendes. O VAR até o chamou para checar o monitor antes da reversão. Madson, na segunda trave, teve uma excelente chance de descontar, após o cruzamento de Vitor Bueno, mas mandou para fora.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
Botão Voltar ao topo