Déjà vu? Everson evita, de novo, atropelo do Flamengo contra o Atlético-MG
Assim como na final da Copa do Brasil, há três dias, Everson evitou uma goleada histórica do Flamengo
Depois da decisão da Copa do Brasil no último domingo (10), que terminou com título Rubro-Negro, Flamengo e Atlético-MG voltaram a se enfrentar nesta quarta-feira (13), pelo Brasileirão.
O roteiro do jogo foi quase idêntico com o que ocorreu há três dias, com a diferença que a atuação espetacular de Everson, dessa vez, evitou não só a goleada, mas também a vitória do Flamengo. No fim, o 0 a 0 se manteve no placar, graças ao goleiro atleticano.
Everson começou com duas grandes defesas seguidas, uma com poder de reação após desvio e outra se esticando todo no rebote. Minutos depois, Rubens e Lyanco se atrapalharam na saída de bola e o zagueiro cometeu pênalti em Wesley.
Como vive uma semana espetacular, não podia ter outro final para Everson se não com ele defendendo a cobrança de pênalti de David Luiz.
Uma defesa gigante do nosso paredão! ??? pic.twitter.com/enl5987zsD
— Atlético (@Atletico) November 13, 2024
Polêmica com cobrador do Flamengo
Quando o pênalti para o Flamengo aconteceu, todos esperavam que Alcaraz iria para a cobrança. O argentino, maior compra da história do Rubro-Negro, tem dois gols, justamente de pênalti, ou seja, é a especialidade dele.
No entanto, o cobrador foi David Luiz, que marcou um gol de falta na última semana, contra o Cruzeiro. A câmera da transmissão do Premiere ainda flagrou Alcaraz pedindo ao zagueiro para bater, mas não foi atendido. O fim foi o erro de David.
Um dado curioso é que a última vez que David Luiz bateu um pênalti durante um jogo foi na temporada 2012/2013, pelo Chelsea, na Champions League. Ou seja, eram 12 anos sem ele ir até a marca da cal no tempo normal.
Everson seguiu com mais milagres
E como o atropelo do Flamengo não cessou mesmo após o baque do pênalti perdido, Everson voltou a fazer milagres. Foram duas defesas em tentativas de Fabrício Bruno, uma cabeçada após escanteio e um chute no ângulo.
Para fechar o primeiro tempo, se esticou todo para buscar uma cabeçada de Michael já nos acréscimos. A sequência do goleiro foi tão surpreendente que Bruno Henrique até deu um chutão na bola após ela sair para escanteio, mostrando sua revolta pela atuação de Everson.
No segundo tempo, Everson se manteve como grande destaque da partida. Primeiro ele contou com a sorte da bola na trave de Matheus Gonçalves. Depois, quando Fabrício Bruno chutou, a bola desviou em Bruno Henrique e sobrou livre para Michael cara a cara com o goleiro, ele fechou o gol de novo.
Atlético melhor sem… Hulk
O Atlético terminou o primeiro tempo tão perdido que, se alguém perguntasse aos jogadores qual a cor da bola, muitos deles não saberiam responder. O Galo não conseguia trocar mais do que cinco passes, principalmente na saída de bola.
No segundo, começou mal também, mas, de acordo com o que o Flamengo foi cansando, o Atlético foi ganhando mais jogadas e tendo mais a bola, também levando algum tipo de perigo.
Curiosamente, o melhor momento do Galo no jogo foi quando seu principal jogador saiu. Em má fase, Hulk fez mais um jogo abaixo, e deixou o campo aos 25 minutos da etapa final.
Sem Hulk, o Atlético criou mais chances. Paulinho, que entrou muito bem, arriscou com perigo pra fora. Scarpa exigiu boa defesa de Rossi em chute de longe, e o Galo se manteve mais no ataque.