Brasileirão Série A

O que mudou no time e qual é o Palmeiras que Dudu vai reencontrar no Allianz Parque

A lesão do camisa 7, aliás, foi o grande catalisador das mudanças no Alviverde

Dez meses é quase o mesmo tempo que Dudu ficou afastado do Palmeiras quando emprestado ao Al Duhail, do Catar, entre 2020 e 2021.

Por essa razão, entre outras, a volta do camisa 7, que deve começar no banco diante do Vasco — 21h30, pelo Campeonato Brasileiro — é quase tão aguardada pelos palmeirenses quanto foi há três temporadas.

O Palmeiras que Dudu deixou em 27 de agosto do ano passado, coincidentemente, também contra o Vasco, passou por uma revolução. E, verdade seja dita, muito por conta da saída dele do time.

Sem Dudu, Abel inverteu lados de jogadores, mandou gente para o banco, mudou sistema de jogo. Mas a verdade é que não achou mais o equilíbrio que o Verdão com o camisa 7 tinha atingido.

Quando entrar em campo hoje, se entrar, Dudu vai estar quase fazendo uma reestreia, mais do que uma volta.

Defesa: Setor menos afetado, mas…

Os jogadores titulares são praticamente o mesmo. Mas, contra o Vasco, uma mudança importante vai se apresentar. Sem Gustavo Gómez, e com Luan praticamente negociado com o futebol mexicano, Naves ou Marcos Rocha aparecem com chance de jogar pelo setor. Junta-se a ele Piquerez.

Gustavo Gómez, durante treino na Academia de Futebol (Foto: Fabio Menotti/ Palmeiras/ By Canon)

No último jogo-treino, apenas com jogadores do elenco, o uruguaio fez dupla com Naves em um time, enquanto Michel e Murilo formaram a defesa rival. Por isso, pela lateral-esquerda, podem aparecer Caio Paulista, que era do São Paulo antes da lesão de Dudu, ou Vanderlan. Na direita, Mayke deve jogar.

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Meio tem novos ocupantes preferenciais

Zé Rafael e Gabriel Menino eram os titulares quando Dudu se lesionou. A dupla era quase incontestável, e Ríos era um reserva usado na rotação de elenco apenas. Dudu não vivenciou a ascensão do colombiano, que não só desbancou Menino como também vem melhor que Zé Rafael.

O Baixola nunca atuou em um jogo com a dupla gringa de volantes Moreno-Ríos, por exemplo. Uma formação que dá uma dinâmica bem característica ao setor ofensivo do time. Contra o Vasco, a tendência é que Aníbal e Zé, agora como 8, função que ele não fez em 2023, joguem juntos.

Na criação, Dudu vai encontrar o mesmo Raphael Veiga, mas com um futebol bem menor que o de temporadas anteriores. Vale também dizer que a tendência é Veiga subir de rendimento com a volta de Dudu, dado que o camisa 7 sempre foi grande auxílio para Veiga na organização do jogo.

Ataque passou por revolução para tentar voltar ao mesmo lugar

Sem Dudu, Abel tentou de tudo. Colocou Mayke na ponta-direita e inverteu o lado de Artur. Foram oito jogo nesta toada, incluindo três dos quatro tempos da eliminação diante do Boca Juniors.

A ideia de Abel era manter a estrutura com dois pontas e um homem de referência — no caso, Rony. Não deu certo. Abel só levou o time de volta aos bons resultados quando radicalizou tudo na frente e encontrou a dupla de Endrick com Breno Lopes, que eventualmente levaria o Verdão ao seu 12º título brasileiro.

Já em 2024, as experiências seguiram. No Paulista, Abel iniciou com Rony e Breno Lopes na frente. Depois, foi mexendo até que Flaco López se firmou no ataque. Mesmo com a volta de Endrick, o argentino seguiu no time.

Lázaro, d Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Hoje, Abel tem, de novo, um ataque cheio de incertezas. A única certeza que ele tem é uma novidade e tanto para Dudu. Quando Dudu se lesionou, Estêvão ainda nem era jogador profissional. E Rony, titular absoluto. Flaco pode voltar ao time. E Lázaro, que vem se firmando na esquerda, gosta de jogar pelo mesmo setor de Dudu.

Mas, para o palmeirense, o mais triste, sem dúvida, é Dudu não ter dividido campo com Endrick nos oito meses em que o cria foi o dono do time.

Brasileiro Serie A
# Seleção J V E D +/- Pontos
1 Botafogo

Botafogo

38 23 10 5 30 79
2 Palmeiras

Palmeiras

38 22 7 9 27 73
3 Flamengo

Flamengo

38 20 10 8 19 70
4 Fortaleza

Fortaleza

38 19 11 8 14 68
5 Internacional

Internacional

38 18 11 9 17 65
6 Sao Paulo

Sao Paulo

38 17 8 13 10 59
7 Corinthians

Corinthians

38 15 11 12 9 56
8 EC Bahia

EC Bahia

38 15 8 15 0 53
9 Cruzeiro

Cruzeiro

38 14 10 14 2 52
10 Vasco da Gama

Vasco da Gama

38 14 8 16 -13 50
11 Vitoria

Vitoria

38 13 8 17 -7 47
12 Atletico Mineiro

Atletico Mineiro

38 11 14 13 -7 47
13 Fluminense

Fluminense

38 12 10 16 -6 46
14 Gremio

Gremio

38 12 9 17 -6 45
15 EC Juventude

EC Juventude

38 11 12 15 -11 45
16 Bragantino

Bragantino

38 10 14 14 -4 44
17 Athletico Paranaense

Athletico Paranaense

38 11 9 18 -6 42
18 Criciuma

Criciuma

38 9 11 18 -19 38
19 Atletico GO

Atletico GO

38 7 9 22 -29 30
20 Cuiaba

Cuiaba

38 6 12 20 -20 30
Foto de Diego Iwata Lima

Diego Iwata LimaSetorista

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Diego cursou também psicologia, além de extensões em cinema, economia e marketing. Iniciou sua carreira na Gazeta Mercantil, em 2000, depois passou a comandar parte do departamento de comunicação da Warner Bros, no Brasil, em 2003. Passou por Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, ESPN, UOL e agências de comunicação. Cobriu as Copas de 2010, 2014 e 2018, além do Super Bowl 50. Está na Trivela desde 2023.
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