Brasileirão Série A

Corinthians, Santos e o clássico que mancha duas histórias gigantes na luta contra o Z4

Corinthians e Santos, acostumados a decisões e lutas na parte de cima da tabela, fazem clássico que mancha a história dos times em ano para se esquecer e que está longe de acabar para ambos

Corinthians e Santos entrarão em campo no fim da tarde deste domingo (28), na Neo Química Arena, em busca de dois objetivos iguais no Brasileirão: manter a sequência de vitórias e se afastar o máximo possível da zona de rebaixamento. O Timão vem “embalado” depois da vitória diante do Cuiabá na última quarta-feira (25), que colocou fim ao jejum de vitórias do alvinegro, com o resultado o Timão chegou a 36 pontos e está no 14º lugar. 

Agora diante do Santos, o Corinthians briga diretamente pelo afastamento do Z4 objetivo que o adversário também tem buscado no Campeonato Brasileiro, o resultado favorável ajudará as duas equipes na soma dos pontos necessários e na conquista do número mágico de 45 pontos.

A principal aposta do técnico Mano Menezes é na confiança recuperada depois do placar de 1 a 0 sobre o Dourado, que também parecia ser um dos pontos de dificuldades dentro do campo, além dos problemas táticos:

— A vitória é importante para nós confiarmos na capacidade que temos de voltar a crescer, isso é maravilhoso, não é algo de empolgação, é confiança nessa hora para a equipe voltar a entregar um futebol constante, competitivo e sólido, como sempre foi a característica do Corinthians – disse Mano depois do jogo na Arena Pantanal

Um clássico manchado por um ano horrível

Nem Corinthians e nem Santos têm muito o que comemorar nesta reta final de Brasileirão. Ambos fazem um ano para ser esquecido, com os dois times assustando seus torcedores com a possibilidade real de rebaixamento no campeonato. Para o Corinthians, seria a segunda vez. Para o Santos, uma queda inédita.

Em Itaquera, neste domingo, vencer é mais do que simplesmente somar pontos: é também derrubar o adversário e afundá-lo nesta luta tão amarga. Uma situação que mancha completamente um clássico que, como mais antigo do estado de São Paulo, está acostumado a decisões épicas e duelos valendo taças, lideranças, classificações. Ao Corinthians, a vantagem é pura e simplesmente a do fator casa e de que, em caso de um até provável empate, se manterá na frente do rival. Muito pouco para um jogo tão cheio de bonitas histórias.

A partida do primeiro turno: Santos x Corinthians 

No confronto entre as duas equipes no primeiro turno do Brasileirão, na Vila Belmiro, o Corinthians saiu com a vitória por 2 a 0, os gols foram marcados por Ruan Oliveira e Yuri Alberto, que na época vivia um jejum de gols, e o Corinthians estava há cinco jogo sem vencer fora de casa. Em junho o Timão também estava na segunda parte da tabla do campeonato, e ocupava a 15ª colocação, o que não muito de cá o timão:

  • Junho:  15º lugar com 12 pontos conquistados
  • Outubro: 14º lugar com 36 pontos conquistados

Primeiro clássico com Mano Menezes no banco

A partida com Santos será oficialmente o primeiro clássico de Mano Menezes à frente do Corinthians desde que chegou para comandar time em setembro, apesar da partida com o São Paulo ter acontecido depois da contratação do treinador, na ocasião Mano não pode ficar no banco, por ter que cumprir uma suspensão por cartão amarelo que levo quando ainda treinava o Internacional, no Majestoso seu auxiliar Sidnei Lobo que comandou o time.

Porém, como está é a sua terceira passagem como treinado do Timão, a história dele é maior, e o clássico com o Peixe será o 30º dele como técnico do alvinegro, sob o comando dele no período que esteve no Parque São Jorge, Mano somou 13 vitórias, nove empates e sete derrotas.

Em um vídeo divulgado no canal do clube é possível ver parte da preleção do treinador antes da partida na Arena Pantanal, onde ele pede que a equipe trabalhe em coletivo, mas com alma, sentimento que deve estar presente para a partida diante da Fiel, em Itaquera:

– O que faz a diferença é o coletivo. O que faz a diferença é o time! É fazer bem-feito aquilo que é a função de cada um. É isso o que eu quero. Mas com alma, tá? Com alma aqui dentro. Nós estamos defendendo as nossas coisas e tem muitas coisas para defendermos aqui. Vamos lá defender com a força que a gente. Não adianta falar e chegar lá dentro e não fazer. Nós temos que fazer, está bem? –

Foto de Jade Gimenez

Jade Gimenez

Jornalista, fascinada por esporte desde a infância, paixão que se tornou profissão. Além do futebol me mantenho por dentro de outras modalidades desde Fórmula 1 até NFL. Trabalhei como repórter em TV e rádio cobrindo partidas de futebol, futsal e basquete.
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