Brasileirão Série A

Auxiliar de Diniz atenta para falta de pontaria, mas aprova atuação de reservas do Fluminense contra o Bahia

Apesar da derrota, Eduardo Barros fez elogios ao comportamento do Fluminense na Arena Fonte Nova e se disse satisfeito com o que viu em campo

Na noite desta terça-feira (31), o Fluminense foi derrotado pelo Bahia, por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos, o técnico Fernando Diniz não esteve na beira do campo durante os 90 minutos. Por isso, coube ao seu auxiliar, Eduardo Barros, conceder entrevista coletiva e dar explicações após o revés.

Em virtude da final da Copa Libertadores ser neste sábado (4), Diniz optou por poupar todos os titulares contra o Bahia. Com uma equipe completamente reserva, o Fluminense teve boa atuação, apesar do revés. Eduardo elogiou o comportamento dos jogadores e lamentou as chances de gol desperdiçadas.

– Faltaram mais precisões nas ocasiões reais de gols que nós tivemos. Tivemos finalizações na trave, chegadas em situações de bola parada, cruzamentos e tivemos também situações de enfrentamento com o goleiro que infelizmente a gente não foi competente suficiente pra colocar a bola dentro do gol -, disse o auxiliar, antes de completar:

– A questão foi de precisão nas finalizações. Nós tivemos mais finalizações, mais finalizações certas, mais cruzamentos e não fomos competentes pra transformar essas situações que nós tivemos em gols. Se tivesse faltado entrosamento, nós não teríamos nem criados as alternativas e nós criamos do início até o final.

Entrosamento? Para Eduardo Barros não faltou

Questionado sobre a falta de entrosamento da equipe que foi a campo nesta terça-feira (31), Eduardo Barros revelou que os atletas escalados na Fonte Nova costumam treinar juntos no dia a dia. Para o auxiliar de Fernando Diniz, não foi isso (possível falta de entrosamento) que definiu a partida.

– A equipe tem uma característica de treinar repetidamente situações como as que aconteceram hoje. Como jogadores fora da sua posição de origem, como o Felipe. Com jogadores saindo de sua posição, o Giovanni começando do lado esquerdo e atravessando do lado direito, o Léo Fernandez fazendo a mesma coisa. Entrosamento do jogo, não tem. Mas é uma equipe que tem pelo menos meia temporada juntos e os jogadores da base treinam conosco rotineiramente.

Yony González em Bahia 1 x 0 Fluminense (Foto: Icon Sport)

Confira outras respostas de Eduardo Barros

Lelê de centroavante

– O grande desafio do centroavante, aí o Cano é perito nessas características, é adivinhar onde a jogada vai terminar, porque é um movimento capital que o centroavante faz que ele se coloca em condição de poder finalizar com um toque. O Lelê fez um excelente movimento no primeiro tempo, uma bola de cabeça que infelizmente ele não foi feliz em acertar o gol, mas teve uma ou outra circunstância ao longo do jogo que um pré-posicionamento melhor poderia terminar com uma chance mais real de gol.

Satisfeito com o desempenho do time?

– Dever cumprido dos jogadores. O sentimento pela conduta, aplicação, comportamento é um pouco dúbio porque, ao mesmo tempo que tem muito orgulho, tem uma insatisfação gigantesca pelo mau resultado. Se você observar os últimos dois jogos do Bahia sob seus domínios, contra o Inter eles ganharam o jogo e poderia ter sido um placar ainda mais elástico e contra o Fortaleza eles ganharam por 2 a 0.

– Nós viemos aqui e por muitos momentos ao longo do jogo parecia que o mandante era o Fluminense pela aplicação, pela conduta e dedicação dos jogadores em cumprir aquilo que foi estabelecido ontem pelo Fernando Diniz no treinamento tático que ele conduziu. Os jogadores fizeram isso bem, mas infelizmente o resultado não veio. Mas eles saem muito preparados para a partir de agora pensarem exclusivamente no Boca Juniors e se forem solicitados qualquer um desses jogadores estará preparado para entrar no jogo.

Fluminense busca título inédito

Principal objetivo do Fluminense na temporada, a Copa Libertadores está muito perto de ser tricolor. Neste sábado (4), às 17h (horário de Brasília), o clube das Laranjeiras encara o Boca Juniors, no Maracanã, em jogo que vale a taça mais cobiçada do continente sul-americano. Quem vencer, ficará com o título. Em caso de empate, prorrogação. Se a igualdade persistir, o embate será decidido nos pênaltis.

Foto de Guilherme Calvano

Guilherme Calvano

Apaixonado por futebol, uniu o amor pelo esporte mais popular do mundo ao jornalismo. Carioca da gema e grande entusiasta da Premier League, cobriu o Flamengo no Coluna do Fla e o Chelsea no Blues of Stamford. Na música, vai de Post Malone a Armandinho. Eclético assim como na área técnica. Afinal, Guardiola e Mourinho são suas referências.
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