Brasileirão Série A

Ausência de Alisson é tendão de Aquiles do São Paulo em empate com Juventude

São Paulo sentiu (e muito) a falta de Alisson durante empate com o Juventude, o que liga o alerta para Luis Zubeldía

Neste domingo (21), o São Paulo empatou com o Juventude por 0 a 0, no Mané Garrincha, em Brasília, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. E quem fez falta foi Alisson.

O volante sofreu uma fratura no tornozelo direito na última partida do Tricolor na competição e precisou passar por cirurgia. Como a lesão é grave, Alisson só deve voltar a jogar em 2025.

Antes de se machucar, o camisa 25 era titular indiscutível e jogador que mais entrou em campo pelo São Paulo na temporada, com 36 partidas. Não à toa, Luis Zubeldía sentiu falta de seu volante.

Alisson é aquele tipo de jogador que vai de área a área, responsável por ajudar na transição ofensiva e na intensidade da marcação. Essas vertentes do jogo foram um problema para o Tricolor sem o atleta de 31 anos.

Foto: (Rubens Chiri/saopaulofc.net) - Alisson pelo São Paulo
Foto: (Rubens Chiri/saopaulofc.net) – Alisson fez falta no empate do São Paulo com o Juventude no Brasileirão

Contra o Ju, a ausência do volante acabou sendo o Tendão de Aquiles do São Paulo, que agora espera a chegada de Marcos Antônio para tentar resolver a lacuna deixada no meio-campo.

O Tricolor ajusta os últimos detalhes para anunciar o jogador que estava na Lazio. Enquanto isso não acontece, o torcedor pôde entender como Alisson é importante para as ideias do treinador no São Paulo.

Vale ressaltar que o Juventude não foi um adversário dificílimo para o Tricolor. Contudo, a falta de organização do São Paulo atrapalhou qualquer possibilidade de três pontos fora de casa.

PS: além de um jogo ruim por parte de Papo e Tricolor, o gramado do estádio estava em péssimas condições, além da arbitragem que fez uma partida desastrosa, repleta de erros de posicionamento.

Como foi Juventude x São Paulo pelo Brasileirão?

O 1º tempo começou animado, com Juventude e São Paulo pisando no acelerador. Mesmo assim, foi o Tricolor que pressionou a saída de bola do Ju para tentar roubar a bola e criar uma oportunidade clara de gol.

O São Paulo desenvolveu boas jogadas de ataque, principalmente trocando passes nas alas. Contudo, o gol não saiu graças a falta de pontaria – ou a intervenção do goleiro do Juventude.

Só que o ritmo mais forte acabou dando lugar para um jogo mais lento, o que deixou a bola mais presa no meio-campo. Nas bolas paradas, o Tricolor ainda apresentou perigo à defesa do Papo.

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Brincando com o perigo

Para o 2º tempo, o que já estava devagar, praticamente parou de vez. Nem São Paulo, tampouco Juventude, fizeram por merecer voltar para casa com uma vitória na bagagem.

O Tricolor voltou a apresentar problemas no ato de levar a bola da defesa para o ataque, enquanto o Ju não foi criativo o suficiente (ou até mesmo corajoso) para tentar explorar o ataque.

Em uma rara pressão do Juventude na zaga do São Paulo, Erick Farias arriscou de fora da área e contou com o morrinho artilheiro – e um frango bizarro de Rafael – para balançar as redes.

Contudo, o gol foi anulado por toque no braço na origem da jogada. Mesmo com o susto, o Tricolor se manteve inerte na partida e não causou mais preocupações ao Papo até o apito final.

Perto dos acréscimos, o Juventude quase deu um balde de água fria no São Paulo ao acertar uma cabeçada no travessão e a bola ficar em cima da linha.

Foto de Matheus Cristianini

Matheus CristianiniRedator

Jornalista formado pela Unesp, com passagens por Antenados no Futebol, Bolavip Brasil, Minha Torcida e Esportelândia. Na Trivela, é redator de futebol nacional e internacional.
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