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‘Arbitragem se perde’: auxiliar do Fluminense indica como juiz prejudicou jogo contra o Vasco

Com expulsão de Fernando Diniz, coube ao auxiliar Eduardo Barros comentar sobre as decisões de arbitragem no clássico com o Vasco, nesta quarta, no Maracanã

Além do Vasco, o Fluminense também ficou na bronca com a arbitragem do clássico da noite de quarta-feira, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Mas a principal reclamação não é só sobre algum lance específico ou um possível erro crucial do árbitro Bruno Mota Correia. Para o auxiliar Eduardo Barros, que concedeu entrevista coletiva no lugar do expulso Fernando Diniz, o juiz atrapalhou o andamento na partida na segunda etapa, quando o Tricolor era melhor em campo.

De fato, o Fluminense não fez um grande jogo contra o Vasco. Mas, como também ressaltou Eduardo Barros, este foi apenas o quarto jogo do time principal do Fluminense, que voltou de férias mais tarde após a disputa do último Mundial de Clubes, em dezembro.

– A atuação do Fluminense ainda está longe da nossa melhor versão. É bem verdade que nossa temporada ainda está começando. Hoje tivemos por circunstâncias do jogo fazer trocas que não estavam previstas. No nosso melhor momento do jogo a arbitragem conseguiu atrapalhar o andamento da partida – afirmou Eduardo Barros, antes de completar.

– No segundo tempo, nosso jogo estava mais encaixado. No primeiro tempo estava muito aberto. No segundo tempo ele inicia com um domínio da nossa equipe. A gente acredita que conseguiria sustentar esse domínio a ponto de fazer o primeiro gol do jogo. A arbitragem se perde em determinado momento da partida, uma situação de bola parada. É uma disputa de território extremamente comum. Cada um querendo conquistar seu espaço, até uma situação psicológica, que pode definir o jogo, de bola parada. Na minha opinião poderia ter sido melhor conduzida essa situação do jogo – pontuou Eduardo Barros.

André concorda com reclamação de Eduardo Barros

Sem Diniz, o volante André também concedeu entrevista coletiva após o empate com o Vasco, no Maracanã. E, para o jogador, a arbitragem prejudicou mesmo o andamento da partida do Fluminense na noite de quarta-feira.

– Acho que nosso time fez um bom primeiro tempo. Ainda estamos entrando na melhor forma possível. Nós demos alguns contra-ataques para o time deles. No segundo temo, tentamos manter o ritmo, mas não teve bola rolando. Acho que a arbitragem de hoje foi muito infeliz. A partir dos 20 minutos não teve mais jogo. Estava tendo contato normal ali na área. Acho que com o VAR, o juiz tem que ter mais confiança de deixar o jogo seguir. Ainda mais em um clássico, um jogo muito pegado. Foi o primeiro do ano, é importante não perder e manter o foco na Recopa – afirmou André.

Com poucos jogos na temporada e uma decisão cedo contra a LDU, pela Recopa Sul-Americana, André aproveitou a coletiva para pedir paciência aos torcedores do Fluminense. De acordo com o volante, o time vai conseguir chegar bem nos dois jogos contra o time equatoriano.

– Nosso foco hoje esta direto na Recopa, o primeiro grande título do ano. Por conta do Mundial, nossa pré-temporada foi um pouco encurtada. Treinamos quatro dias e já tivemos que estrear. Nos preparamos nas férias e todos conseguiram voltar bem. Peço para o torcedor ter paciência, pois vamos buscar dar nosso máximo, evoluir muito e chegar bem na Recopa.

Líder da Taça Guanabara e ainda invicto, o Fluminense volta a campo no próximo sábado (17), contra o Madureira, às 16h (horário de Brasília), no Maracanã. O primeiro jogo da final da Recopa acontece na próxima quinta-feira (22), em Quito, no Equador.

Foto de Caio Blois

Caio BloisSetorista

Jornalista pela UFRJ, pós-graduado em Comunicação pela Universidad de Navarra-ESP e mestre em Gestão do Desporto pela Universidade de Lisboa-POR. Antes da Trivela, passou por O Globo, UOL, O Estado de S. Paulo, GE, ESPN Brasil e TNT Sports.
Foto de Gabriel Rodrigues

Gabriel RodriguesSetorista

Jornalista formado pela UFF e com passagens, como repórter e editor, pelo LANCE!, Esporte News Mundo e Jogada10. Já trabalhou na cobertura de duas finais de Libertadores in loco. Na Trivela, é setorista do Vasco e do Botafogo.
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