Di María fez um golaço na Bombonera pulsante que assistiu à tranquila vitória da Argentina
No último jogo em casa pelas Eliminatórias, a Argentina venceu a Venezuela por 3 a 0 com gols de Nico González, Di María e Lionel Messi

Ángel Di María fez um golaço no segundo tempo, e a Argentina fechou sua campanha em casa pelas Eliminatórias Sul-Americanas com uma tranquila vitória por 3 a 0 em uma Bombonera que não parou de cantar e empurrar o campeão continental, classificado com antecedência para a Copa do Catar.
O resultado não tem tanta consequência à tabela, mas mantém a chance de a Argentina terminar a Eliminatória em primeiro lugar. Precisaria ganhar do Equador, em Quito, na próxima terça-feira e torcer por tropeço do Brasil em La Paz contra a Bolívia. E depois vencer o Superclássico que foi adiado e será remarcado pela Fifa em data e local ainda indefinidos.
Messi entregou uma boa apresentação à sua torcida, com dribles, lindos passes e um gol meio feio em que dominou o passe de Di María com o peito e errou a finalização com a perna direita – mas Faríñez estava vendido na jogada. A Argentina, que havia aberto o placar com Nico González, se empolgou com o golaço de Di María e aumentou o ritmo nos minutos finais.
Alexis MacAllister ganhou chance como titular no meio-campo, e Messi, liderando o ataque argentino, teve a primeira chance com um chute colocado de fora da área, bem agarrado por Faríñez. A partida, então, entrou em um domínio estéril dos donos da casa, tocando a bola com calma, mas sem criar chances. Messi cobrou um pênalti, na marca da meia hora, sem sucesso, e depois deixou Joaquín Correa na cara do gol. Faríñez bloqueou com as pernas.
Dois minutos depois, ele arrancou na intermediária, MacAllister pegou a sobra e abriu na direita para Rodrigo de Paul passar rasteiro à boca do gol, onde Nico González apareceu para completar. Mais inteiro no primeiro tempo, Messi distribuiu melhor a bola depois do intervalo, principalmente aos 18 minutos, com um toque rasteiro para deixar Correa na cara do goleiro. Em vez de chutar de primeira, ele tentou o drible e foi desarmado.
Ele teve algumas cobranças de falta para tentar marcar. A que chegou mais perto foi com um chute com curva por fora da barreira, buscando o canto. Aos 34 minutos, De Paul deu um lançamento daqueles para Di María dominar em velocidade, driblar até a entrada da área e encobrir Faríñez com muita categoria.
Para a festa ficar completa, faltava o gol de Messi. O próprio começou a jogada pelo meio, abriu com Di María, que abriu espaço até devolver de cavadinha. Messi matou no peito e emendou o chute de perna direita. Pegou mal na bola, mas estava na cara do goleiro e meio que não tinha como errar.