Portugal

Conheça o clube português que compartilha torcedores com o Fluminense e quer comprar um time no Brasil

A Trivela te conta a rica história do Estrela Amadora, que tem laços com Fluminense e até 'amizade' com São Paulo e Flamengo

Um clube nascido da paixão de sete amigos teve seu nome escolhido em um momento de reflexão em que o grupo olhava pro céu. Anos depois, teve a falência decretada e ressurgiu em uma fusão que envolveu Patrice Evra, ex-lateral do Manchester United e da seleção francesa.

Essa é apenas uma pequena parte da rica história do Estrela da Amadora, o clube português “irmão” do Fluminense que também tem relações com São Paulo e Flamengo e, apesar de modesto, carrega grandes ambições. Entre elas, comprar um clube brasileiro.

A Trivela visitou as instalações do Estrela da Amadora, vizinho dos gigantes Sporting e Benfica, situado no bairro da Reboleira, no distrito de Lisboa. Por lá, foi possível ver o espírito que guiou o clube entre a extinção em 2011, passando pela volta ao futebol ainda semiamador, em 2020, até a elite do futebol português, em 2023.

O cenário de reconstrução é literal. Na parte interna do estádio, é possível ver salas em obras, pisos sendo assentados e estruturas movidas.

Uma simpática e modesta história estrelada

Para quem compartilha a língua, como nós brasileiros, a primeira confusão pode ser feita já no nome: “Amadora” não faz alusão à profissionalização ou não do clube — trata-se de uma cidade na área metropolitana de Lisboa. A “Estrela” faz referência a janeiro de 1932, quando um grupo de amigos da região, apaixonado por futebol, vislumbrava o céu em busca de um nome para o time que estavam prestes a formar. Daí surgiu o Estrela da Amadora — com preposição e artigo definido unindo os espíritos místico e local.

O clube foi registrado apenas em 1941 e pairou pelas divisões distritais, as mais baixas do futebol português, até conseguir acesso à terceira divisão nacional em 1978. Dez anos depois, alcançou a elite nacional pela primeira vez. Foi na temporada seguinte, em 1989/90, que garantiu seu primeiro título: a Taça de Portugal.

Com o título, pôde participar da Recopa Europeia, extinta competição da Uefa que reunia todos os campeões de copas nacionais. Venceu o Neuchatel Xamax, da Suíça, na primeira fase, mas caiu na rodada seguinte para o RFC Liège, da Bélgica. Este foi o ponto alto da ‘parte I' da história amadorense.

História ‘raiz' e contada à mão

Cabine de troféus do Estrela da Amadora (Foto: Guilherme Ramos/Trivela)

Após dois lances de escadas dentro do estádio, nota-se um simpático corredor com uma linha do tempo do Estrela da Amadora que conta, em tirinhas de texto, a história do clube desde a sua fundação. Na parede oposta são exibidos todos os troféus do clube, desde competições menores e não oficiais até a sua maior conquista, a Taça de Portugal.

No mesmo ambiente, à esquerda, topa-se com uma parede repleta de arte e história e que ilustra o carinho do atual dono e presidente do clube, Paulo Lopo, com as raízes do clube. Trata-se uma série de pinturas, algumas das principais personalidades com passagem pelo Estrela, feitas à mão pelo mandatário.

Apesar da voz calma e a passada lenta, Lopo fala com entusiasmo sobre o cenário:

— Treinaram aqui grandes treinadores portugueses. Jesualdo (Ferreira), Jorge Jesus… Esse é o clube de Jesus. (José) Mourinho também.

Fernando Santos e Mourinho entre figuras importantes do clube (Foto: Guilherme Ramos/Trivela)

Entre outras figuras importantes pintadas, estão nomes como Rúben Dias, que saiu das escolinhas do Estrela antes de ter sucesso local no Benfica e, depois, ser um dos capitães do Manchester City.

Também percebe-se o antigo jogador do clube e atualmente treinador Paulo Bento (que teve passagem rápida pelo Cruzeiro no Brasil) e o atacante Bebé, que destacou-se no Estrela da Amadora antes de ir ao Manchester United, em 2010.

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Falência, investimentos e… Evra?

O carinho de Lopo vai além do trabalho manual e é explícito quando fala sobre a reestruturação do clube. Ele foi o personagem central do projeto para reerguer — e reconstruir à mão — o Estrela.

A equipe passou por grandes problemas financeiros a partir de 2008. Mesmo com o 11º lugar na Primeira Liga na temporada 2008/09, acabaram sendo rebaixados justamente por conta das dívidas. A despromoção foi tão grave que o Estrela caiu da primeira para a terceira divisão.

Em 2009, o clube foi declarado pela Justiça como inadimplente e as dívidas passavam dos 11 milhões de euros. A última partida viria em maio de 2010 e, no ano seguinte, o Clube de Futebol Estrela da Amadora foi extinto.

Paulo Lopo, presidente do Estrela da Amadora (Foto: Valter Gouveia/CF Estrela da Amadora)

Renascimento com união

Com a “morte” do Estrela da Amadora, nasceu em setembro de 2011 o Clube Desportivo Estrela. A ideia era continuar a história do agora finado clube da região, e a nova equipe passou a disputar apenas competições de base e, somente a partir de 2017, as divisões distritais — ou seja, nada profissional.

Foram nove anos desde a extinção até o Estrela de fato ressurgir. E seu renascimento se deu com a união — no sentido literal. O Clube Desportivo da Estrela, que havia assumido o papel “espiritual” do clube (jogava no mesmo estádio, por exemplo), se fundiu com o Sintra, outro clube de Lisboa.

O responsável? Paulo Lopo. O empresário fez uma curiosa jogada de negócios e conseguiu dar luz ao clube em uma situação promissora para que pudesse crescer ainda mais rápido:

— Eu estudei aqui na Amadora e já estava ligado ao futebol. Eu comprei um clube pequenino (Sintra) no Campeonato de Portugal, na altura a terceira divisão, e fundi com o novo Estrela (o Clube Desportivo), e passamos logo à terceira liga – detalhou Lopo à Trivela.

O “pulo do gato” também se deu para agilizar a subida do Estrela. O Sintra já estava na terceira divisão do futebol português, acima das rasteiras distritais disputadas pelo “sucessor” do Estrela nos anos anteriores. Por isso, quando houve a fusão, em julho de 2020, o agora Club Football Estrela da Amadora estava a um acesso de voltar ao futebol profissional.

Crescimento rápido e investimentos

Renascido na terceira divisão, o acesso para a segunda veio imediatamente. O presidente lembra com carinho e orgulho quando fala dos rápidos saltos do clube:

No primeiro ano subimos logo de divisão. No primeiro ano na segunda divisão a gente se manteve e, no segundo, subimos à primeira. Isso em uma história de três anos – lembrou, sorridente.

Enquanto contava histórias sobre o renascimento do Estrela, Lopo paro e cumprimentou um colega brasileiro que guiava uma dupla asiática pelo clube. “Estou aqui falando com um cara lá da tua terra”, diz o presidente à reportagem. “Brasil? Aí sim!”, responde seu amigo.

Caio Júnior, ex-jogador do Estrela e o técnico da Chapecoense antes do acidente de 2016 (Foto: Gilberto Pace Thomaz/Chapecoense)

“Aqui jogaram muitos brasileiros. Caio Júnior, olha aqui…”, disse enquanto mostrava a pintura que fez do ex-treinador da Chapecoense, falecido na tragédia envolvendo a queda do avião do clube na Colômbia, em 2016.

E onde entra Patrice Evra?

— O Evra é um pequeniníssimo investidor. É um acionista do grupo que tem investido no Estrela. Mas de qualquer maneira, é uma pessoa que sempre que está aqui, vamos almoçar. É uma pessoa que tem uma imagem forte para caraças – brincou o presidente após a pergunta sobre a lenda do futebol inglês e francês.

Lopo fez questão de frisar a diferença de tamanho do investimento de Evra durante a nossa conversa e, posteriormente, a lembrança vem até da equipe de comunicação do clube: “O maior investidor do Estrela é o presidente, que também é o dono”.

Patrice Evra, ex-lateral do Manchester United e da Seleção Francesa – Foto: Icon Sport

O ex-lateral-esquerdo do Manchester United é acionista da MYFC, uma empresa americana de tecnologia que comprou 90% da SAD (Sociedade Anônima Desportiva, em português de Portugal — a nossa SAF) amadorense. O clube emitiu um comunicado após a oficialização da compra, em junho deste ano:

“A MYFC fechou de forma definitiva a aquisição de 90% da Sociedade Desportiva do Estrela da Amadora. A aquisição da participação, detida maioritariamente pela família Lopo, garantiu a Paulo Lopo a entrada para a estrutura como sócio cofundador, em conjunto com Hugo Cortez, Ivan Braz e Paul Roy”.

Ainda assim, o presidente não esconde a admiração pelo francês quando fala da sua relação com o modesto clube português. “Ele veste muito a camisola do Estrela, gosta muito disso”.

Lembraram, inclusive, de quando Evra faltou ao jogo das lendas do Manchester United para estar no Estádio José Gomes e assistir à partida do playoff do acesso à primeira divisão, quando a equipe bateu o Marítimo.

O papel de Evra, do presidente e a estrutura da SAF

A SAD portuguesa é abrangente: na Primeira Liga, 15 dos 18 clubes já adotam o modelo. A SAF brasileira, no entanto, caminha a passos mais curtos — Vasco, Cruzeiro e Botafogo lideram o caminho. Para o presidente do Estrela, o modelo é necessário para rentabilizar o futebol em um contexto geográfico e social difícil.

— É quase inevitável: o futebol aqui em Portugal, para ser rentável, precisa de investimento, principalmente para se está na Primeira Liga. E tem a ver com dimensão: nós (futebol português) não temos dimensão – disse Paulo Lopo.

Nesse cenário, a figura de Evra é a de um acionista do clube, através da MYFC, que investe dinheiro no Estrela –mas tem “apenas” uma participação no clube, cujo dono é, no fim das contas, Lopo.

No fim de junho deste ano, em entrevista ao “The Times”, o ex-jogador do Manchester United afirmou que, quando comprou sua parte no Estrela, “o clube valia 5 milhões de euros, e agora já vale 40 milhões”.

Na mesma entrevista, Evra revelou que recebeu uma oferta para vender a sua parte e que a proposta veio “de um clube de primeira linha da Premier League”. Mas negou.

Reconstrução em passos mais largos que o esperado

O próprio Evra revelou, na mesma entrevista ao The Times, que sequer esperava que o time chegasse à primeira divisão portuguesa em seu primeiro ano como investidor: “É o caos, não estava nos planos”, brincou.

E a reconstrução realmente caminha a passos mais largos que o esperado — mas, ao que tudo indica, não mais largos que a própria perna. Quando dizemos que a reconstrução do Estrela foi literal, não é figura de linguagem. O presidente nos enviou uma colagem com as fotos da situação do clube antes de assumir o projeto:

O estado do clube antes da reconstrução (Foto: Acervo pessoal)

Reerguer as dependências do clube, montar novas salas e reorganizar arquivos veio em um processo “rápido” nos três anos desde o renascimento do Estrela. E até hoje as obras são percebidas.

Quando a reportagem chegou ao clube, foi mostrada toda a área, com as salas de direção, camarote para as famílias dos jogadores e vestiários. Perto do corredor das pinturas e troféus, está sendo feita uma nova sala e a estrutura do chão, por exemplo, ainda estava à vista.

Estrutura da sala em construção (Foto: Guilherme Ramos/Trivela)

Algumas obras são motivadas pelas exigências da primeira divisão portuguesa — um grato problema para Lopo.

— Eu já faço parte, ano sim, ano não, da direção da liga, então a relação é muito boa – afirma o mandatário.

Estrutura é enxuta

A equipe de comunicação que nos atendeu é composta por três pessoas — número muito reduzido comparado a grandes clubes da elite portuguesa.

Ao todo, são menos de 40 funcionários voltados ao futebol profissional, número muito inferior à média da Primeira Liga: o Marítimo, que disputou o playoff com o Estrela para subir à primeira divisão, tinha cerca de três mil funcionários no ano passado.

No entanto, isso não os impede de ser um sucesso de público. Em outubro deste ano, por exemplo, o Estrela foi o quinto clube com maior engajamento nas redes sociais no campeonato português, atrás apenas dos quatro grandes: Benfica, Sporting, Porto e Braga.

E parte dessa torcida tem ligação direta com outro tricolor: o Fluminense. Segundo o presidente e dono do Estrela da Amadora, cerca de 1,5 mil seguidores do modesto clube português são, na verdade, brasileiros torcedores do Tricolor das Laranjeiras que vivem em Lisboa.

A ligação de carinho com o Fluminense

A ligação é evidente visualmente: os uniformes são quase idênticos, dada uma leve diferença no tom do vermelho do Estrela para o mais bordô do Fluminense.

Enquanto me contava a história do clube, Paulo Lopo lembrou que, nos primeiros anos, o Estrela usava um uniforme azul e branco. Foi somente em 1951, depois de terem recebido o Tricolor carioca, que as cores mudaram.

— O presidente do Fluminense na altura (Fábio Carneiro de Mendonça) veio aqui e, como forma de agradecimento por ter sido bem recebido, nos deu três conjuntos de equipamento (uniforme). E nós decidimos mudar para as cores deles. E agora toda vez que a gente quer mudar um bocadinho, já vêm dizer ‘Mas está muito parecido com o do Flu' – disse Lopo.

O carinho permaneceu desde então. “É uma relação muito mais histórica”, diz o presidente. O Estrela costuma acompanhar os jogos do Flu e sabem que o contrário também acontece. As torcidas também são bastante ligadas.

— A gente fez uma análise nas redes sociais e vimos que temos mais de 1500 seguidores (torcedores do Fluminense) que nos seguem porque nós somos o tricolor aqui de Portugal, por conta da história – contou.

A ligação continuou com o renascimento do clube. O próprio Paulo Lopo foi visitar o CT da equipe carioca em 2020, quando assumiu o projeto amadorense, o que estreitou o laço:

— Fui recebido por eles e a partir daí começou a ter um pouco mais de cordialidade. Por exemplo, eles nos parabenizaram quando subimos de divisão, nós parabenizamos eles quando foram campeões da Libertadores – afirmou o presidente.

Relações com Flamengo e São Paulo

A relação com o Tricolor das Laranjeiras, no fim das contas, “é mais de carinho do que qualquer outra coisa”, e não há ligação profissional. É o Flamengo quem está mais próximo do Estrela quando o assunto é negócios.

O Estrela da Amadora tem 12 jogadores brasileiros no elenco principal, e outros mais no sub-23. Alguns deles, inclusive, tiveram passagem pelo Flamengo. É o caso do centroavante André Luiz, de 21 anos, que está emprestado pelo clube carioca.

E, apesar do carinho com o Flu, a boa relação do presidente do Estrela com o Flamengo tem nome e nacionalidade: o “português” Marcos Braz. Comento sobre a fama do dirigente do rubro-negro ser “difícil”, e concorda com risos:

— Eu e o Marcos Braz temos boa relação. O cara é “português”, tem aquela raça de português — brincou.

Marcos Braz, dirigente do Flamengo e “amigo” do Estrela (Foto: Icon Sport)

Braz não é lusitano de berço — nasceu em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro — mas Lopo brinca com o jeito característico dos portugueses quando fala do dirigente. As vezes ríspidos, “curtos e grossos”, mas não de forma pejorativa.

Outro rival do Fluminense que tem um pé na história recente do Estrela é também tricolor: o São Paulo. Quando estou deixando o estádio, sou parado por mais um membro da comunicação do clube e, com minutos de conversa, descubro que a Torcida Independente, a principal organizada da equipe da capital paulista, tem um braço no bairro português.

São cerca de 20 torcedores da Independente que acompanham fielmente os jogos do Estrela, e a organizada conta até com uma liderança em Lisboa para representar o São Paulo — e aproveitam para simpatizar com a equipe amadorense.

Futuro no Brasil?

Mais do que uma relação de carinho e boas amizades com clubes brasileiros, o Estrela tem um projeto ainda mais ambicioso: comprar um clube no país. E o caminho pode ser óbvio, não?

— Nós mesmos estamos olhando alguns clubes do Brasil para ver se compramos algum. No ano passado estive lá para ver a Portuguesa, que é um clube que eu gosto muito, mas a Portuguesa é ‘um barco muito grande', está muito mal… – disse um sorridente Paulo Lopo.

Em tom de brincadeira, ele dispara: “A Portuguesa foi roubada! Como este aqui (o Estrela)”. A ideia, que não deve mais ter a Lusa como braço brasileiro, é que o clube amadorense comece um projeto multiclube.

Foto: Guilherme Ramos/Trivela

Para o presidente, é uma questão de salvar o Estrela de um problema que tem assolado diversas equipes portuguesas — e vai continuar crescendo:

— É algo que até o Benfica, o nosso maior clube aqui em Portugal, sofre: um problema de dimensão. Os direitos televisivos do Benfica são iguais, se calhar, de um clube de meio de tabela na Espanha, por conta da dimensão.

A dimensão que o presidente fala é literal: o quanto de pessoas assiste. Portugal tem pouco menos de 11 milhões de habitantes. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem mais de 12 milhões. A Espanha tem cerca de 48 milhões.

Por que comprar um clube no Brasil seria benéfico?

Ao ter um clube brasileiro, o “grupo” do Estrela da Amadora aumentaria sua dimensão em níveis estratosféricos. O estádio da equipe tem capacidade para pouco mais de 7 mil torcedores. O Canindé, por exemplo — estádio da Portuguesa — suporta 21 mil.

A publicidade que um clube português teria no Brasil seria de grande valia: a renda televisiva de um Campeonato Paulista, por exemplo, integraria nos valores recebidos pelo grupo e, provavelmente, já seria uma porcentagem considerável de todo o lucro. Isso sem considerar o Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil, a depender do clube.

— Também poderíamos ter o poder de centralizar todo tipo de negociações, e se tivermos cinco, seis ou sete clubes… – comenta o presidente.

Ele cita o exemplo dos grupos City e Red Bull e, apesar de elogiar o grupo inglês, acredita que a marca de energético poderia fazer um trabalho melhor com a identidade de seus clubes. Cito o caso do Bragantino e a indignação vem lembrando da sua arte:

— Eu fico pintando e imaginando como seriam os símbolos dos clubes sem o bendito touro da Red Bull. Poderia aproveitar melhor. ‘Ah, ter os equipamentos todos iguais', nada a ver. Romperam demasiado com a história – opina Lopo.

Romper com a história é uma ideia absurda para o responsável pelo tradicional time português. Algo mais do que compreensível, se tratando de alguém que resgatou uma história quase encerrada e a devolveu certo protagonismo. Os próximos capítulos ainda estão para ser escritos.

Foto de Guilherme Ramos

Guilherme RamosRedator

Jornalista pela UNESP. Escrevi um livro sobre tática no futebol e sou repórter da PL Brasil. Também apareço ocasionalmente pela Trivela. Já passei por Total Football Analysis, Esporte News Mundo, Jumper Brasil e TechTudo.
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