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Com Ronaldo e Seu Jorge, foi bonita a homenagem da cerimônia da Fifa ao Rei Pelé

A cerimônia de premiação da Fifa não se esqueceu do maior jogador do esporte celebrado nesta segunda-feira em Paris

A primeira cerimônia de premiação da Fifa depois da morte de Pelé não poderia deixar passar batido um fato tão importante: o falecimento do maior jogador do esporte celebrado na noite desta segunda-feira em Paris. Então, antes de Alexia Putellas, Lionel Messi, Lionel Scaloni e Sarina Wiegman subirem ao palco para arrecadar os principais troféus, alguns momentos foram reservados para homenagear o Rei.

Infantino o citou em seu discurso de abertura, antes do início de um bonito vídeo passando por alguns dos principais feitos de Pelé.

Em seguida, Ronaldo Fenômeno, escolhido como representante do Brasil nesta homenagem, subiu ao palco e falou algumas palavras. Lembrou inclusive da importância de Pelé na luta contra o racismo. “Quando eu me lembro de Pelé, eu vejo um jogador à frente do seu tempo. Um atleta que foi uma inspiração para mim e para todos no futebol. Nos anos 1950, ele já era um jogador moderno. Conseguia chutar com os dois pés, pular mais alto que todos os outros, marcava de bicicleta e de cabeça”, disse o ex-atacante.

“Eu também o lembro como um amigo muito querido. Quando tive minha primeira lesão no joelho, em 2000, ele me visitou em casa, me trouxe muito amor e afeição em um dos momentos mais difíceis da minha vida. Dois anos depois, ele estava presente em um dos mais felizes, quando meus companheiros e eu vencemos a Copa do Mundo na Coreia do Sul e no Japão”.

“Quando ele jogava, o mundo era um lugar muito mais racista do que é hoje. Ele, um atleta negro, se tornou rei do esporte mais popular do planeta. Mostrou que o negro pode ser melhor, mais bem sucedido, pode vencer o racismo. Essa luta ainda não acabou, mas peço que todos se inspirem no exemplo do Rei Pelé. Para que combatamos o preconceito. Pelé foi o maior dentro de campo e teve um impacto gigantesco na sociedade. Esse legado será eterno. Descanse em paz, meu amigo”, completou.

Em seguida, Ronaldo entregou um troféu para Márcia Aoki, viúva de Pelé, que também deixou bonitas palavras: “É uma honra estar aqui nesta magnífica homenagem da Fifa a Edson, Pelé. Tenho três palavras para dizer para Deus. Deus (que) nos deu Edson. Ao Edson que nos deu Pelé. E ao mundo que os recebeu tão bem. Minhas três palavras são: grata, grata e grata. Obrigado”.

Por fim, Seu Jorge pegou o violão e cantou “Changes”, antes de fechar a homenagem dizendo “Pelé. Eterno”.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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