Mundial: Com seu 10, Palmeiras é um dos oito melhores times do mundo
Alviverde bate o Botafogo e se classifica para as quartas Copa do Mundo

O Palmeiras ainda não havia jogado realmente bem na Copa do Mundo de Clubes, o Mundial da Fifa. Mas, como se estivesse esperado o confronto mais decisivo, fez, contra o Botafogo, nas oitavas de final, o que ainda não fizera em três partidas.
Abel Ferreira foi bem claro na coletiva de imprensa antes do confronto com o Inter Miami: não tinha como utilizar Paulinho por mais de 30 minutos.
Foi o tempo que bastou para o camisa 10 do Palmeiras fazer 1 a 0 e decidir a partida que colocou o Palmeiras entre os oito melhores times do planeta. E não há desmentido da Fifa, fax ou adversário fazendo graça que possa mudar isso.
Sob um sol matador, o time de Abel Ferreira suportou a prorrogação para ficar com a vaga. Graças às partidas monumentais de Piquerez, Richard Ríos, Allan e Bruno Fuchs, que chegou a bater com o rosto no chão para salvar o time, aos 12 do segundo tempo da prorrogação.

Palmeiras manda no 1º tempo
O Palmeiras teve domínio no primeiro tempo, apostando muito na capacidade de Richard Ríos de levar o time à frente. Mais pela direita do campo, o camisa 8 ganhava jogadas na força e na velocidade.
Allan, a grande surpresa da escalação, também fazia boa partida, como toques de primeira e erro quase zero. Por outro lado, Maurício não conseguia pegar na bola.
Quem também aparecia muito, aproximando-se de Piquerez, era Estêvão. No que foi o seu melhor jogo na Copa, o camisa 41, pela esquerda. Mas, poucas vezes ele conseguiu criar algo além de escanteios. Que o ataque de baixa estatura, e a defesa alta do Alviverde, não conseguiam aproveitar.
É, de longe, o melhor jogo do Palmeiras na Copa. Mas não existe vitória "por pontos" no futebol.
— Diego Iwata Lima (@DiegoMarada) June 28, 2025
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Time ainda melhorou na segunda etapa
Na etapa complementar, o que era domínio virou massacre. O Botafogo não conseguia pegar na bola, quanto menos trocar passes. John fez ao menos quatro defesas providenciais antes dos 30 minutos de jogo.
Pouco antes, Abel fizera a polêmica substituição de Estêvão por Paulinho — Luighi entrou na vaga de Vitor Roque. Maurício passou a atuar como um falso 9. E logo em seu primeiro lance na função, cabeceou para mais um milagre de Jhon.
Mayke, como um ponta, entrou pouco depois, para dar profundidade ao ataque e aproveitar as costas da defesa botafoguense. Aos 35, o Palmeiras começou a perder o gás, apesar das mexidas.
Facundo Torres também veio para o campo. Mas nenhum das mexidas melhorou o time no que era mais necessário: eficiência para concluir.
E o jogo foi para a prorrogação
Foi aos 10 minutos do 1º tempo da prorrogação que Paulinho justificou cada um dos R$ 115 milhões investidos na sua contratação.
Nome mais badalado dentre todos os reforços trazidos para a temporada, o atacante fez jogada de craque, ao receber na área, pela direita do ataque.
Paulinho limpou dois defensores e bateu. Sem força, mas suficientemente no canto de Jhon, que viu a bola morrer no fundo da rede.
Dali em diante, o Botafogo decidiu jogar tudo que não fizera em quase uma hora e meia de jogo. A pressão na reta final foi absoluta, e ainda custou um cartão vermelho a Gustavo Gómez.
Àquela altura, como ao fim do jogo, não havia mais diferença. Porque o Palmeiras estava nas quartas de final da Copa do Mundo.