Mundial de Clubes

Mundial: Com seu 10, Palmeiras é um dos oito melhores times do mundo

Alviverde bate o Botafogo e se classifica para as quartas Copa do Mundo

O Palmeiras ainda não havia jogado realmente bem na Copa do Mundo de Clubes, o Mundial da Fifa. Mas, como se estivesse esperado o confronto mais decisivo, fez, contra o Botafogo, nas oitavas de final, o que ainda não fizera em três partidas.

Abel Ferreira foi bem claro na coletiva de imprensa antes do confronto com o Inter Miami: não tinha como utilizar Paulinho por mais de 30 minutos.

Foi o tempo que bastou para o camisa 10 do Palmeiras fazer 1 a 0 e decidir a partida que colocou o Palmeiras entre os oito melhores times do planeta. E não há desmentido da Fifa, fax ou adversário fazendo graça que possa mudar isso.

Sob um sol matador, o time de Abel Ferreira suportou a prorrogação para ficar com a vaga. Graças às partidas monumentais de Piquerez, Richard Ríos, Allan e Bruno Fuchs, que chegou a bater com o rosto no chão para salvar o time, aos 12 do segundo tempo da prorrogação.

Palmeiras vs. Botafogo match at the Club World Cup
Vitor Roque se refresca após sair de jogo do Palmeiras no Mundial (Foto: Imago)

Palmeiras manda no 1º tempo

O Palmeiras teve domínio no primeiro tempo, apostando muito na capacidade de Richard Ríos de levar o time à frente. Mais pela direita do campo, o camisa 8 ganhava jogadas na força e na velocidade.

Allan, a grande surpresa da escalação, também fazia boa partida, como toques de primeira e erro quase zero. Por outro lado, Maurício não conseguia pegar na bola.

Quem também aparecia muito, aproximando-se de Piquerez, era Estêvão. No que foi o seu melhor jogo na Copa, o camisa 41, pela esquerda. Mas, poucas vezes ele conseguiu criar algo além de escanteios. Que o ataque de baixa estatura, e a defesa alta do Alviverde, não conseguiam aproveitar.

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Time ainda melhorou na segunda etapa

Na etapa complementar, o que era domínio virou massacre. O Botafogo não conseguia pegar na bola, quanto menos trocar passes. John fez ao menos quatro defesas providenciais antes dos 30 minutos de jogo.

Pouco antes, Abel fizera a polêmica substituição de Estêvão por Paulinho — Luighi entrou na vaga de Vitor Roque. Maurício passou a atuar como um falso 9. E logo em seu primeiro lance na função, cabeceou para mais um milagre de Jhon.

Mayke, como um ponta, entrou pouco depois, para dar profundidade ao ataque e aproveitar as costas da defesa botafoguense. Aos 35, o Palmeiras começou a perder o gás, apesar das mexidas.

Facundo Torres também veio para o campo. Mas nenhum das mexidas melhorou o time no que era mais necessário: eficiência para concluir.

E o jogo foi para a prorrogação

Foi aos 10 minutos do 1º tempo da prorrogação que Paulinho justificou cada um dos R$ 115 milhões investidos na sua contratação.

Nome mais badalado dentre todos os reforços trazidos para a temporada, o atacante fez jogada de craque, ao receber na área, pela direita do ataque.

Paulinho limpou dois defensores e bateu. Sem força, mas suficientemente no canto de Jhon, que viu a bola morrer no fundo da rede.

Dali em diante, o Botafogo decidiu jogar tudo que não fizera em quase uma hora e meia de jogo. A pressão na reta final foi absoluta, e ainda custou um cartão vermelho a Gustavo Gómez.

Àquela altura, como ao fim do jogo, não havia mais diferença. Porque o Palmeiras estava nas quartas de final da Copa do Mundo.

Foto de Diego Iwata Lima

Diego Iwata LimaSetorista

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Diego cursou também psicologia, além de extensões em cinema, economia e marketing. Iniciou sua carreira na Gazeta Mercantil, em 2000, depois passou a comandar parte do departamento de comunicação da Warner Bros, no Brasil, em 2003. Passou por Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, ESPN, UOL e agências de comunicação. Cobriu as Copas de 2010, 2014 e 2018, além do Super Bowl 50. Está na Trivela desde 2023.
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