Mundial de Clubes

John Kennedy, o predestinado, prometeu (de novo) e cumpriu (de novo) pelo Fluminense — agora no Mundial

Assim como na Libertadores, John Kennedy prometeu antes do Mundial que ia destruir o jogo pelo Fluminense. E, adivinhe: cumpriu

O Fluminense está a um jogo de ser campeão do Mundial de Clubes. O Tricolor das Laranjeiras venceu o Al Ahly nesta segunda-feira (18), por 2 a 0, e se classificou para a final. Espera, agora, o vencedor do jogo entre Urawa Reds, do Japão, e Manchester City, da Inglaterra, para saber quem enfrenta na decisão. Uma vitória construída no suor, na persistência e nos gols de Jhon Árias e John Kennedy. O segundo deles, um predestinado. E confiante.

Antes da final da Libertadores, na qual o Fluminense também ganhou, esta por 2 a 1, desta vez do Boca Juniors, para se sagrar campeão continental pela primeira vez, John Kennedy havia avisado: faria o gol que garantiria o título. Dito e feito: foi lá e fez, já na prorrogação, aquele que se tornou um dos gols mais icônicos da história tricolor. E ele não cansa de ser profeta.

Agora antes do Mundial, John Kennedy prometeu à esposa, Viviane Barros, que ‘acabaria com o jogo' diante dos campeões africanos. Dito e feito, mais uma vez: foi dele o segundo gol do tricolor (novamente!) e o carimbo definitivo para a final e um dos jogos mais importantes da história. No Instagram, através dos stories, ela postou uma foto da televisão com o jogo e uma pequena captura de tela que mostra a conversa que ela e o marido tiveram momentos antes da partida.

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— Deus colocou nas minhas mãos e disse que a luz é minha. Vou acabar com o jogo — escreveu o atacante à esposa.

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Como foi o jogo que (novamente) consagrou John Kennedy na história do Fluminense?

Em uma partida desafiadora contra o Al Ahly na semifinal, o Tricolor conquistou a vitória por 2 a 0, com gols de Arias e John Kennedy, garantindo sua vaga na final do Mundial de Clubes. Ao término do jogo, a FIFA fez ecoar “Tá Escrito”, do Revelação, no King Abdullah Sporting City Stadium, e parece que realmente está destinado.

Seja pela estreia na competição ou pela excelente atuação do Al Ahly, o Fluminense teve um início de jogo bastante desfavorável. A partida começou equilibrada, mas em pouco tempo a equipe egípcia assumiu o controle com organização notável.

Ao contrário da vitória sobre o Al Ittihad, o Al Ahly concentrou seus ataques pela esquerda, explorando as vulnerabilidades nas costas de Samuel Xavier. O lateral direito enfrentou consideráveis dificuldades na criação, assim como Marcelo do lado oposto, o qual permitiu pelo menos dois contra-ataques dos egípcios.

No segundo tempo, as coisas mudaram. Ganso, destacando-se como o melhor em campo pelo Fluminense, conduziu magistralmente o jogo ao entregar uma assistência perfeita para Marcelo. Este, com elegância, finalizou com maestria e aplicou uma caneta em Tau, resultando em falta cometida pelo adversário contra o camisa 12. Na cobrança, Arias converteu com precisão, inaugurando o placar e aliviando a tensão de uma partida até então muito disputada.

Aos 43, Martinelli roubou uma bola no ataque, adiantou e passou para John Kennedy, que puxou para dentro e tocou sem chances para El Shanawy. Predestinado, o ídolo de 21 anos deixou o seu na estreia no Mundial e garantiu a classificação.

Foto de Caio Blois

Caio BloisSetorista

Jornalista pela UFRJ, pós-graduado em Comunicação pela Universidad de Navarra-ESP e mestre em Gestão do Desporto pela Universidade de Lisboa-POR. Antes da Trivela, passou por O Globo, UOL, O Estado de S. Paulo, GE, ESPN Brasil e TNT Sports.
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